Page 20 - Revista da Armada
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Foto 1SAR ETC Silva Parracho








           A aƟ vidade do InsƟ tuto de Socorros a Náufragos regista uma   Militares, Militarizados e Civis da Marinha
         elevada taxa de sucesso no salvamento de centenas de pessoas.   Como vosso Comandante, quero parƟ lhar convosco um sen-
         Este é um contributo inesƟ mável para a imagem de segurança   Ɵ mento de enorme honra e de elevado senƟ do de missão na
         que as nossas praias e áreas balneares usufruem, com repercus-  condução da nossa Marinha, com a tranquilidade que decorre
         sões no setor do turismo, tão relevante para o nosso País.  da minha confi ança em cada um de vós e do reconhecimento
                                                              dos valores que nos guiam: a Disciplina, a Lealdade, a Honra, a
         Senhor Ministro da Defesa Nacional                   Integridade e a Coragem!
           Estabeleci como Visão para o meu mandato: Uma Marinha pronta   Reafi rmo a minha ambição numa Marinha moderna nos meios
         e presƟ giada, ao serviço de Portugal e da segurança coleƟ va.  e nos processos, consƟ tuída por pessoas competentes e moƟ -
           Através desta Visão procuro valorizar a pronƟ dão de resposta e   vadas, conduzidas por líderes inspiradores e inclusivos, capazes
         uma clara perceção da uƟ lidade da Marinha, enquanto insƟ tui-  de, pelo exemplo, potenciar elevados níveis de desempenho e de
         ção focada no serviço a Portugal e aos portugueses, contribuindo   saƟ sfação profi ssional!
         para a segurança coleƟ va.                            Exorto-vos a que coloquemos o nosso esforço em ações con-
           Para sustentar esta Visão, a Marinha enfrenta o parƟ cular desa-  cretas, através da afi rmação das nossas competências diferen-
         fi o de melhorar a capacidade de recrutamento e de retenção de   ciadoras: a capacidade de atuação no mar e a parƟ r do mar, o
         recursos humanos, caƟ vando os nossos melhores jovens para   conhecimento ligado às ciências do mar e à cultura maríƟ ma, e a
         embarcar numa profi ssão que signifi ca aventura, camaradagem   qualidade de uma formação de excelência que produz comporta-
         e perspeƟ vas de um projeto de vida, cheio de experiências únicas   mentos e desempenhos de referência.
         e diferenciadas, onde não há dois dias iguais.
           As iniciaƟ vas neste domínio vital já surƟ ram efeitos no recru-  Senhor Ministro da Defesa Nacional,
         tamento em 2017. Não obstante, só com o completo preenchi-  Termino com um senƟ mento de confi ança e renovo o compro-
         mento dos efeƟ vos máximos autorizados será possível implemen-  misso de conƟ nuar a afi rmar a Marinha como uma insƟ tuição
         tar medidas potenciadoras da retenção, de forma a proporcionar   pronta e presƟ giada, onde as pessoas possam encontrar o seu
         previsibilidade à vida das pessoas e coerência ao fl uxo de car-  espaço de afi rmação e plena realização pessoal no cumprimento
         reiras, assim como criar condições que, na medida do possível,   da nobre missão de servir Portugal e os portugueses!
         permitam arƟ cular a aƟ vidade profi ssional e a vida familiar.  Disse.
           Neste Dia da Marinha, permita-me, Senhor Minis-
         tro da Defesa Nacional, que releve dois projetos
         que, pelas suas caracterísƟ cas, têm o potencial para
         congregar sinergias muito para além da Marinha e,
         sobretudo, acrescentar valor ao País:
           – Dar conƟ nuidade ao programa de construção
         dos seis navios de patrulha oceânicos em falta no
         sistema de forças, projeto com uma parƟ cipação
         muito signifi caƟ va da indústria nacional e que dará
         um relevante contributo para melhorar a efi cácia do
         cumprimento da missão da Marinha:
           – InsƟ tucionalizar o programa de mapeamento do
         mar português, que se desƟ na a conhecer em deta-
         lhe o fundo do oceano sob soberania nacional. Trata-
         -se de um projeto estratégico para o país, que poten-
         cia o conhecimento cienơ fi co e o desenvolvimento
         económico e tecnológico, pelo que será relevante o
         envolvimento de todas as enƟ dades com competên-                                                        Foto SAJ A Ferreira Dias
         cias úteis para este esforço nacional, onde a Marinha
         se assume como parceiro aƟ vo e relevante.


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