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REVISTA DA ARMADA | 525
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SUMÁRIO localizadas numa Base da FAP, e de favorecer a Interoperabilidade entre
Mas o papel dos destacamentos de helicópteros
nunca se restringiu apenas ao teatro ASW, versatili- entidades permitindo-lhe operar com navios e esquadras aéreas de outras
dade esta que se revelou logo nos seus primeiros anos Marinhas.
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DOS FUZILEIROS 04
de existência. No embargo de armas à ex-Jugoslávia, a OS VALORES E MÉRITOS
700 Anos da Marinha – Cerimónia de Encerramento Após 25 anos de existência, por esta unidade passaram mais de 425 milita-
operação Sharp Guard, sua primeira missão de empe- res, que permitiram criar 26 destacamentos de voo, que levaram a Cruz de
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NRP Viana do Castelo. Frontex – Missão Lampedusa
nho operacional, o Lynx foi empregue em missões de Cristo a 113 portos em 52 países, e voaram cerca de 23.000 horas em segu-
interdição marítima, realizando a inserção de equipas rança. As pessoas e o conhecimento residente são o pilar que permitiu que
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Lusitano 17
de vistoria a bordo de navios suspeitos. a EH atingisse a sua maturidade. Mas esta maturidade em nada se traduz
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O emprego operacional dos Lynx continuou e, em em estagnação. Pelo contrário, ao longo das próximas décadas, perspeti-
Cerimónia Militar
1998, na revolta armada em Guiné-Bissau, os destaca- vam-se desafios que promovem o interesse e relevância de manter a avia-
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mentos a bordo da força naval portuguesa participa- ção naval, contribuindo também desta forma para que Portugal use o mar.
Direito do Mar e Direito Marítimo (13)
ram nas missões Crocodilo e Falcão, tendo como papel
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primordial na execução de operações de evacuação de INOVAÇÃO
Academia de Marinha
não combatentes e de manutenção da paz. Este tipo
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de missões operacionais repetiu-se mais tarde em Com efeito, a receção em 2019 do primeiro modernizado Lynx MK95A será
Notícias
1999 e 2000, desta vez em Timor Leste, apoiando as determinante para a manutenção desta capacidade na Marinha e dar con-
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tarefas de manutenção da paz INTERFET e UNTAET da tinuidade ao padrão operacional atingido, até que se encontre forma de
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BALANÇO DAS
ONU. Novas Histórias da Botica (66) viabilizar a aquisição de novas aeronaves. O desenvolvimento tecnológico
ATIVIDADES 2017 – MARINHA
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Com as atividades de pirataria na Somália, intensifi- subjacente à futura frota de helicópteros estará sempre associado à trans-
Estórias (37)
cou-se a participação da Marinha portuguesa nas ope- formação da Esquadra.
Mas o facto inovador de grande relevância será a receção de veículos
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rações de segurança marítima. Desde 2009 e até 2013
Vigia da História (97)
os Lynx participaram nas operações Allied Protector, aéreos não tripulados e a constituição dos destacamentos previstos no Sis-
tema de Forças, fortalecendo desta forma a sua atuação, o que abrirá uma
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Ocean Shield e Atalanta, o que implicou dotar a aero-
Desporto
nave com armamento adequado para o efeito, tendo nova página na história da Unidade e da Marinha, tornando-a uma esqua-
drilha dual, eventualmente, a Esquadrilha de Aviação Naval.
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sido adquirida a metralhadora M3M de 12.7mm.
Saúde para Todos (51)
Desde então, os Lynx continuam a ser ativamente Colaboração da ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS
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empregues em missões no âmbito NATO, ONU e UE,
Quarto de Folga
assim como de cariz puramente nacional, quer seja no
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âmbito de forças militares nacionais quer seja em ope-
Notícias Pessoais / Convívios
rações para repressão de ilícitos marítimos em colabo-
CC
ração com outros agentes do Estado.
Símbolos Heráldicos
Hoje, e apesar de manter a matriz ASW como enfo- BALANÇO DAS
que principal, o leque de missões atribuíveis é de tal ATIVIDADES 2017 – AMN 20
forma diversificado que abrange tarefas associadas ao
conflito convencional e não convencional, à segurança
marítima, ao transporte logístico, à diplomacia naval
e às operações interagência, tornando a existência da
Unidade que os gera como fundamental.
MATURIDADE
A realização destas missões necessita imperiosa-
mente de pessoal especializado na área. Para isto a
EH conta com um Centro de Instrução próprio, a que
podemos chamar a Escola da Aviação na Marinha,
integrado no seu Sistema de Formação Profissional
e que forma todos os militares envolvidos nas ope-
rações de voo, incluindo aqueles que pertencem aos
navios e fuzileiros. Capa Foto WO C. ARTIGUES
Com esta formação teórico-prática, aliada à expe- Pelotão de Fuzileiros desfilando com o uniforme
da Brigada Real da Marinha.
riência profissional anterior, os conhecimentos e as Foto SMOR L Almeida de Carvalho
competências necessárias para o desempenho das
tarefas dos militares da EH são fortalecidos com uma
Revista da
ARMADA
vincada cultura aeronáutica de rigor e segurança,
igualmente adquirida com a vivência na Unidade.
Para além deste Centro, releve-se, igualmente, a
Publicação Oficial da Marinha
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Nº 525 / Ano XLVII
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JANEIRO 2018
NOVEMBRO 2018 11