Page 136 - Revista da Armada

ESCOLA NAVAL

DESCIDA DO RIO MINHO PELOS ALUNOS DA ESCOLA NAVAL

No âmbito das actividades de Formação lente exercício que, para além do treino O Rio Minho oferece magníficas
Militar Naval do Corpo de Alunos da físico, também se pôde caracterizar pela paisagens, desvendando, simultanea-
Escola Naval, os cursos “Martim Afonso competitividade, trabalho de equipa e mente, as margens portuguesa e espa-
nhola.
Após, a chegada foi efectuada uma
visita à Adega Cooperativa de Monção,
onde se produz o famoso “Alvarinho”,
seguindo-se um jantar oferecido pelo
Presidente da Câmara Municipal de
Monção, Dr. António Emílio Pedreira
Moreira. Num ambiente de sã confrater-
nização ficou bem sublinhada a relação
estreita que a Marinha mantém com a
sociedade civil e as populações ribeiri-
nhas ligadas às actividades marítimas.

de Sousa”, “ALM Sarmento Rodrigues” e aquisição de perí-
“VALM Teixeira da Mota” (4º, 3º e 2º anos, cias náuticas. É de
respectivamente) efectuaram, no passado referir que o 4º ano,
dia 8 de Fevereiro, a descida do rio Minho, o curso Martim
entre Caldas de Monção e a localidade de Afonso de Sousa,
Carvalha, em botes a remos. Os cadetes venceu pela terceira
navegaram durante seis horas, juntando vez consecutiva esta
uma invulgar componente lúdica ao exce- prova.

OS SARGENTOS DA ESCOLA NAVAL DE VISITA A CAMPO MAIOR

A exemplo de uma iniciativa levada a Hotel da Vila. À tarde visitaram as insta- de convívio e de valorização cultural que
cabo no ano transacto, os sargentos da lações da “Delta Cafés”, regressando agradecem ao excelente acolhimento que
Escola Naval organizaram uma confrater- depois à Escola Naval. lhes foi dispensado localmente. Com eles
nização que, para além do carácter social No final ficou-lhes a memória de um dia estivemos todos nós e foi a Marinha que
associado à convivência e ao conhecimento bem passado, com excelentes momentos saiu prestigiada em Campo Maior
mútuo, é exemplo de um tipo de reali-
zações que promovem a camaradagem
e levam à melhoria do ambiente de tra-
balho. Mas, deve acrescentar-se que (e
destaca-o a Revista da Armada) sendo
um convívio no exterior – neste caso
numa terra onde os ecos do mar apenas
chegam pelos meios de comunicação
social ou pelas descrições esparsas de
alguns dos seus filhos – a presença de
um grupo de Sargentos da Marinha,
que se deslocam devidamente fardados
e assim se apresentam às gentes de
Campo Maior, constitui um exemplo do
que é o orgulho e vaidade de pertencer
a esta instituição.
Desta feita, reunidos que foram na
Messe de Sargentos da Escola Naval,
deslocaram-se até Campo Maior onde
fizeram uma visita guiada aos locais
históricos, a que se seguiu o almoço no

26 ABRIL 2002 • REVISTA DA ARMADA