Page 245 - Revista da Armada
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QUADRO IV QUADRO VI
Opiáceos QP, RC, RV
+ Canabinódes Cocaína Positivos Reincidentes % Redução da Procura
Drogas Canabinódes Álcool Canabinódes + + Opiáceos Ecstasy Cocaína Total
+ Ecstasy Canabinódes 39 7 82
Cocaína
Estudo realizado tendo como suporte de pesquisa a
Totais 1 15 233 5 4 1 1 1 261 base de dados do LAFTM com uma referência histórica
desde 01-07-1986, SEN excluído por ultrapassar o
% 0,38 5,75 89,27 1,92 1,53 0,38 0,38 0,38 100,00
tempo da respectiva permanência nas fileiras.
QUADRO V (Quadro III, RC, Praças, 3,97% de positivos QUADRO VII
Candidatos Totais Positivos % contra QP, Praças, 2,19% de positivos). Anos 1999 2000 2001 Totais
Oficiais 97 3 3,1 Apesar da situação acabada de relatar, a Positivos 33 44 39 116
Praças 1392 120 8,6 redução do consumo no meio Naval, que Deixaram o Consumo 26 36 32 94
Totais 1489 123 8,3 constitui o principal objectivo do programa, Reincidentes 7 8 7 22
é efectivamente conseguido à custa do ras- % Redução 79 82 82 81
prevalência do consumo (Quadro V, treio toxicológico, sistemático e permanente, Estudo realizado tendo como suporte de pesquisa a
Candidatos Praças, 8,6% de positivos, para, levado a efeito pelo LAFTM. Desse facto, é base de dados do LAFTM com referência histórica
Quadro III, RV Praças, 5,76% de positivos), a prova indesmentível o constante do Quadro desde 01-07-1986 e respeitando a um n.º de 8 228
militares testados.
permanência desta população na fileiras e no VI relativamente ao ano de 2001, bem como
Programa (RC), não tem o mesmo efeito dis- da efectiva consolidação de tais resultados,
suasor de consumos que o que se manifesta patente no Quadro VII com respeito ao Carlos Tomé dos Reis
sobre a população do quadro permanente triénio 1999-2001. CFR FN
TOMADA DE POSSE
NOVO DIRECTOR DO SERVIÇO DE SAÚDE
-Mar-e-Guerra MN Rui de Abreu teceu várias considerações sobre
a conjuntura envolvente à saúde naval, com preocupações mani-
festas em termos de rarefacção de pessoal diferenciado e custos
financeiros crescentes do sector e cuja resolução depende de
medidas da tutela que reputou de concretização urgente. Passou
em revista diversos aspectos de funcionamento dos organismos
dependentes da Direcção do Serviço de Saúde, e estabeleceu algu-
mas linhas possíveis de actuação futura.
A anteceder esta cerimónia o VALM SSP condecorou o CALM
José Albino da Costa Rebelo com a Medalha de Prata de
Serviços Distintos.
O CMG MN Rui Manuel Rodrigues de Abreu, nasceu em Elvas a 5 de
Fevereiro de 1945, tendo feito os seus estudos primários e secundário em
Portalegre, e a licenciatura em medicina na Universidade de Lisboa em 1970.
No passado dia 4 de Fevereiro pelas 12.00 horas no Gabinete Entrou para o Quadro do Pessoal em Março de 1971.
do Vice-Almirante Superintendente dos Serviço do Pessoal tomou Fez uma comissão de serviço na Guiné entre 1971 e 1973.
Embarcou nos NRP “Almirante Gago Coutinho”, “Comandante
posse como Director de Saúde, o CMG MN Rui Manuel Sacadura Cabral” e “João Roby”, além de vários patrulhas da classe
Rodrigues de Abreu. Argos e Cacine.
Estiveram presentes na cerimónia o VALM SSP, o VALM SSM Foi médico do Serviço de Saúde da Base Naval de Lisboa (BNL) e
e outros oficiais generais e oficiais superiores. Chefe do Serviço de Saúde das Flotilhas de Draga Minas, Flotilha de
Nas palavras que proferiu depois de empossado o Capitão- Patrulhas e Grupo Nº 1 de Escolas da Armada (G1EA).
Colocado no Serviço da Clínica Médica do Hospital da Marinha (HM)
em 1986, como assistente, assegurou o funcionamento duma consulta de
Hematologia. Fez concurso de provas públicas para o Grau de Chefe de
Serviço em 1987 e em 1993, com o apoio do então Director do HM, criou
a Unidade de Hematologia Clínica/Oncologia Médica cujo funciona-
mento assegurou até 1996, ano em que assumiu funções de Subdirector
do H. M., sendo Director de Setembro de 1998 a Setembro de 1999.
Desde Agosto de 2000 que chefiava a Repartição de Recursos
Humanos da Direcção do Serviço de Saúde.
Especializado em Hematologia Clínica nos Hospitais Civis de Lisboa,
com grau de Assistente Hospitalar, pediu a exoneração em 1983, man-
tendo-se como Assistente Voluntário até 1995.
É sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Hematologia Clínica,
sócio correspondente da Academia da Marinha e membro da Sociedade
Portuguesa de História e Filosofia Médicas.
Tem vários trabalhos publicados, quer técnicos, quer no âmbito da
História da Medicina, no país e no estrangeiro.
Da sua folha de serviço constam diversos louvores e condecorações.
REVISTA DA ARMADA • JULHO 2002 27