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TOMADAS DE POSSE



                             SUPERINTENDENTE DOS SERVIÇOS FINANCEIROS

         ¬ÊEm 15FEV05 realizou-se na Casa da Balança a cerimó-           O CALM Luís Carlos Calceteiro Serafim nasceu em Beja e após
         nia de tomada de posse do novo Superintendente dos             completar o curso de Administração Naval da Escola Naval, foi
         Serviços Financeiros, o CALM AN Calceteiro Serafim,             promovido a G/M em JUN 71. Nos primeiros anos da sua carreira
         que foi presidida pelo CEMA, ALM Vidal Abreu, estan-           prestou serviço a bordo de unidades navais como chefe do serviço
         do presentes diversas altas entidades da Marinha bem           de Abastecimento e na Escola de Fuzileiros.
                                                                         Exerceu o cargo de secretário-escolar da Escola de Abasteci-
         como muitos oficiais, sargentos, praças e civis.                mento onde leccionou as disciplinas de Matemática e Cálculo
           Após a leitura do louvor e a imposição da Medalha            Financeiro.
         de Serviços Distintos Prata ao CALM AN Roçadas Ra-              Entre 1984 e 1994 desempenhou funções no C. A. da ACM e na
         malho que entregou o cargo e a leitura da Ordem da             DSM, sendo responsável pela área de gestão financeira, e ainda
                                                                        no IH, onde exerceu o cargo de Dir. dos Serviços Administrati-
         Armada da nova posse seguiu-se as palavras do novo             vos e Financeiros. Foi nomeado para prestar serviço na Capitania
         SSF de que se salienta: “....A Marinha, sempre receptiva,      dos Portos de Macau, onde se manteve até final da administração
         como é seu timbre, à inovação, ao progresso e ao desenvol-     portuguesa no Território, no exercício do cargo de chefe do Dep.
         vimento, sempre entendeu o novo paradigma da gestão financeira pública   de Administração e Gestão.
         como factor de apoio à utilização racional dos recursos financeiros que lhe   De 2000 a 2005 exerceu os cargos de Dir. da DAR e DAF e de Chefe da CSAA.
                                                                Ao longo da sua carreira participou em diversas acções de formação nas áreas
         são atribuídos para o cumprimento das suas missões. São de uma evidên-  de planeamento e controlo financeiro possuindo, entre outros, os CGNG e CSNG
         cia cristalina, na confirmação desse entendimento, as orientações estabele-  e é licenciado em gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da UTL.
         cidas na Directiva de Política Naval para a área funcional financeira, no   Possui diversos louvores e condecorações.
         tocante, designadamente, aos critérios a observar na afectação dos recursos
         financeiros e à metodologia de controlo da execução material do orçamen-  “...A realidade da construção da Marinha do futuro coloca sérias exigências
         to...” referindo mais adiante: “... Em terceiro lugar, o vector do controlo  à nossa vontade e capacidade de avaliar a sustentabilidade financeira futura das
         financeiro interno. Haverá que desenvolver esforços no sentido de se gene-  forças e das respectivas condições de operação.
         ralizar a exploração da contabilidade analítica, a fim de se proceder à im-  O sistema financeiro da Marinha deve estar em condições de responder a
         plementação de um novo sistema de controlo financeiro interno que, sem  este desafio, apostando na capacidade de projectar, numa perspectiva plurianu-
         menosprezar a legalidade formal e a regularidade orçamental e contabilística  al e em antecipação, os cenários de actuação e os níveis de financiamento que
         dos actos e operações praticados, passe a orientar-se pelo mérito substanti-  garantam a obtenção do máximo rendimento dos investimentos efectuados, e
         vo desses actos e operações. Ou seja: que se debruce sobre a adequação das  apresentar os elementos indispensáveis à avaliação da necessidade e possibili-
         acções desenvolvidas aos objectivos fixados, que tenha em conta a economia  dade da sua concretização.
         e a eficácia, que avalie o mérito em termos de conteúdo e oportunidade da   Relevo ainda a importância das inspecções e auditorias, quer sejam internas
         despesa e que, já num quadro de gestão pelos resultados, contribua para a  quer sejam externas, como factor motivador para a elevação do nível de respon-
         avaliação do cumprimento de metas e objectivos...”   sabilidade e transparência da gestão, em consonância com as exigências de uma
           Por último o ALM CEMA proferiu algumas palavras salientan-  administração pública moderna e que poderá potenciar o plano de qualificação
         do-se:                                               de recursos, através da aferição da respectiva qualidade...”



                                        DIRECTOR DO ABASTECIMENTO

         ¬ÊNo dia 24FEV05, realizou-se na Direcção de                         Senhor Almirante Silva Castro: “… As questões que
         Abastecimento, sob a presidência do Superin-                       conhece, relacionadas com a aquisição de óleos lubrifican-
         tendente dos Serviços do Material, VALM Lopo                       tes para alguns navios, têm que ser resolvidas no mais
         Cajarabille, a cerimónia de tomada de posse do                     curto espaço de tempo. A problemática da qualidade dos
         novo Director do Abastecimento, CALM AN Sil-                       combustíveis e seu armazenamento tem que ser acom-
         va Castro, na presença de diversos oficiais gene-                   panhada milimetricamente, em conjugação com outros
         rais e superiores.                                                 órgãos da Marinha. Por outro lado, a DA deve preparar-
           Na sua alocução o CALM Silva Castro referiu                      -se exaustivamente para o apoio às novas unidades na-
         que: “…O desempenho das minhas funções será bali-                  vais que vão em breve integrar a esquadra. O apoio logís-
         zado pelos seguintes vectores: O primeiro diz respeito             tico integrado vai exigir muito e não só da DA.
         ao planeamento das aquisições e o controlo das existên-              Marinha renovada é sinónimo de Marinha alegre e
         cias, em que temos de apostar num planeamento de médio-longo prazo, de  orgulhosa. Mas temos que ser capazes de responder a este desafio sem falhas
         forma a conhecer, em cada momento, o conjunto dos artigos que teremos de  graves. Vamos conseguir, sem qualquer dúvida. Para isso, é essencial que toda
         obter. … O segundo está relacionado com a necessidade de continuar a aper-  a equipa do material da Marinha seja unida e saiba ter espírito de cooperação.
         feiçoar a função obtenção, para que se caminhe para um modelo de gestão de  A história não perdoaria aos alheados. … Termino com um pensamento muito
         aprovisionamento em que o planeamento e a obtenção estejam cada vez mais  sentido: melhor do que ter verba abundante é ter forte vontade.”
         integrados e interdependentes. … O terceiro vector tem a ver com agilização
         dos procedimentos de natureza técnica que acompanham a obtenção, o que   O CALM AN Reinaldo Silva Castro nasceu em Lisboa em 1948, frequentou a
         possibilitará encurtar o tempo que medeia entre a determinação da necessi-  Escola Naval e foi promovido a G/M em OUT73. Esteve embarcado nos NRP’s
         dade e a disponibilização para fornecimento. …”      “Alm. Magalhães Corrêa” e “Cte. Roberto Ivens” onde desempenhou funções de
           Das palavras proferidas pelo VALM SSM é de salientar: “…A DA vem   Chefe do Serviço de Abastecimento e de Secretário-Tesoureiro, e no NRP “Vasco
         atravessando um período de notória evolução, no bom sentido. Em primeiro lugar,   da Gama, no desempenho das funções de Chefe do Departamento de Logística.
                                                              Em terra exerceu os cargos de instrutor na Escola de Abastecimento, Chefe do
         bem destacado, há que referir a cultura e a filosofia. A cultura é a do serviço e a fi-  Sector de Vencimentos e Abonos do CAACM, Director das Messes de Lisboa e
         losofia é a da solidariedade. Pretendo com isto dizer que se tem vindo a prosseguir   de Cascais, Chefe do Gabinete de Ligação da Marinha em Filadélfia (EUA), Chefe
         numa linha de coesão que põe em relevo uma verdadeira ligação aos destinatários   da Divisão Administrativa e Financeira da DN, Chefe da CSAA e Subdirector do
         do serviço, ouvindo-os, tentando facilitar-lhes os acessos e integrando os problemas   Abastecimento. Desempenhou, também, funções na Divisão de Planeamento do
                                                              EMA. Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.
         como sendo de todos e não apenas dos chamados operacionais. …”
         22  ABRIL 2005 U REVISTA DA ARMADA
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