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TOMADAS DE POSSE



                           PRESIDENTE DA COMISSÃO CULTURAL DA MARINHA

         ¬ No passado dia 5 de Fevereiro, teve                                     enquadramento e missão dos Organis-
         lugar no Gabinete do Chefe de Estado-                                     mos Culturais.
         -Maior da Armada a cerimónia de to- Foto 1SAR FZ Pereira                    Seguiu-se a tradicional cerimónia de
         mada de posse do Presidente da Comis-                                     cumprimentos dos presentes ao recém
         são Cultural da Marinha e Director da                                     empossado e de despedida ao CALM
         Biblioteca Central da Marinha, o CALM                                     Leiria Pinto.
         MN Rui de Abreu.
           Presidida pelo ALM CEMA, teve a                                           O CALM MN Rui Manuel Rodrigues de
         presença de vários Oficiais Generais,                                      Abreu, nasceu em Elvas e licenciou-se em Medi-
         nomeadamente os VALM, Vice CEMA,                                          cina pela Universidade de Lisboa, em 1971 ingres-
         SSP, o Director Geral do IH, e o Presi-                                   sou no Quadro de Médicos Navais e nesse mesmo
         dente da Academia de Marinha, CALM Directores dos Serviços do   ano partiu para o Comando de Defesa Marítima e Territorial da Guiné onde cumpriu
         Pessoal e dos Serviços de Material, e numerosos Oficiais Superiores,   comissão de mais de 24 meses.
                                                                Embarcou nos NRP’s “Com. Sacadura Cabral”, “Alm. Gago Coutinho” e “João Roby”,
         com especial relevo para os membros da Comissão Cultural, dos Orga-  além de curtos embarques nos D/M’s e em quase todos os P/T’s da classe “Cacine”.
         nismos de Saúde Naval e amigos pessoais do empossado, bem como   Desempenhou funções de médico adjunto no Serviço de Saúde da BNL e foi Chefe
         pessoal civil pertencente aos vários Órgãos de Natureza Cultural.  do Serviço de Saúde da Flotilha de D/M’s, Flotilha de Patrulhas e G1EA.
                                                                Colocado no HM em 1984, foi assistente hospitalar de clínica médica, obtendo o
           Começou a cerimónia com a leitura do louvor concedido pelo ALM   grau de Chefe de Serviço através de concurso de provas públicas em 1987.
         CEMA ao CALM Leiria Pinto, Presidente cessante, finalizando uma   Criou e desenvolveu a secção de Oncologia Médica/Hematologia Clínica, pri-
         comissão de serviço de perto de sete anos, coincidindo com o final de   meiro através de consulta individualizada e a partir de 1993 como Hospital de Dia,
         uma carreira militar de quase cinquenta anos, cujo brilhante desem-  com autonomia técnica.
         penho foi realçado no texto do louvor, a que se seguiu a condecoração   No HM foi sucessivamente Chefe do Departamento Médico (Director Clínico),
         com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, que lhe foi atribuída,   Subdirector e em 1998 Director.
                                                                Frequentou o CSNG no ano lectivo de 1999/2000.
         pelo  ALM CEMA.                                        Em 2000 assumiu funções como Chefe da Repartição de recursos Humanos da
           Após a leitura da Ordem com a exoneração do CALM Leiria Pinto   Direcção do Serviço de Saúde, em acumulação Subdirector e em FEV02, Director.
         e a nomeação do CALM Rui de Abreu, para os referidos cargos, este   Em NOV04 foi nomeado Presidente da Junta Médica de Revisão da Armada.
                                                                É sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Hematologia, especialidade mé-
         proferiu umas palavras, agradecendo a confiança depositada e salien-  dica em que se diferenciou em 1979.
         tando alguns dos problemas principais, relacionados com a política   É membro da Sociedade de História e Filosofias Médicas e sócio correspondente
         arquivística, necessidades de pessoal diferenciado, bem como a im-  da Academia de Marinha desde 1987.
         portância da posição dos Organismos Culturais no relacionamento   Tem publicado no país e no estrangeiro vários artigos quer do ponto de vista
         da Marinha com a sociedade portuguesa.                técnico, bem como da História da Medicina com incidência particular da Medici-
           No final o ALM CEMA usou da palavra para manifestar a sua con-  na Naval.
                                                                Tem diversos louvores e condecorações.
         fiança no recém empossado, tecendo algumas considerações sobre o


                              CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO COMANDO NAVAL

         ¬ No passado dia 16 de Ou-                                           O CMG João Luís Rodrigues Dores Aresta nasceu na
         tubro, tomou posse do cargo   Foto Júlio Tito                       Murtosa, Aveiro ingressou na EN e foi promovido a GM
         de Chefe do Estado-Maior                                            em OUT84.
         do Comando Naval, o CMG                                              Após a sua especialização em Artilharia, passou grande
         Dores Aresta.                                                       parte da sua carreira a bordo de diversas UN´S, inicialmente
                                                                             nas corvetas classe “Baptista de Andrade”, primeiro como
           A cerimónia decorreu                                              Chefe do Serv. de Nav. e depois como Chefe do Serv.de Art..
         no Salão Nobre do Alfeite,                                          e mais tarde no NRP “Vasco da Gama”, a Chefiar o Serv. de
         à qual assistiram diversas                                          Art.e finalmente o Depart. de Operações.
                                                                              A sua experiência operacional inclui participações no EM
         individualidades militares,                                         da TG Portuguesa (POTG). Como Oficial de Oper. partici-
         foi presidida pelo VALM                                             pou em duas Oper. de Evacuação de Não-Combatentes em
         Vargas de Matos, que nessa                                          Angola (1992) e, na Guiné Bissau (1998).
         oportunidade proferiu um                                             Desempenhou as funções de Chefe do Gab. de Sistemas
         discurso enaltecendo a importância daquele cargo para o Coman-  de Comando e Controlo no CITAN. Frequentou o MTC na HMS “Dryad”, UK e
         do Naval e para a Marinha.                            foi designado ponto de contacto para os assuntos relativos aos sistemas de mísseis
                                                               NATO Seasparrow e Harpoon. Simultaneamente foi instrutor da área de Oper. Na-
           Por sua vez, o CEM empossado, agradeceu a confiança em si depo-  vais desse centro, sendo também responsável pelo planeamento e condução das
         sitada, relevando a importância das responsabilidades cometidas ao   acções de treino no porto para as equipas dos Centros de Oper.dos navios.
         Cte Naval, nomeadamente no que respeita à condução das operações   Desempenhou as funções de Oficial de Oper. do EM do COMSTANAVFOR-
         navais, à fiscalização dos espaços marítimos sob jurisdição nacional   LANT, tendo embarcado em navios dos EUA e Canadá.
                                                                Em JUN01 foi nomeado Chefe da Secção de Exercícios do EM do CN.
         e o exercício da soberania do Estado, numa Marinha em adaptação    Em JAN02 assumiu as funções de Chefe da Div. de Oper. do CN, Chefe do Cen-
         a novos conceitos de utilização, a Marinha do duplo uso. Ao Esta-  tro de Oper. Navais e Director do MRCC Lisboa.
         do-Maior do CN pediu dedicação, espírito de sacrifício e atenção ao   Entre OUT03 e SET06 desempenhou as funções de representante português
         pormenor numa retaguarda forte de apoio ao Cte Naval.  no Comando Aliado de Subm. do Norte da Europa (COMSUBNORTH), parte do
           A terminar, o Comandante Naval expressou a sua confiança na   Quartel da NATO em Northwood, UK. Durante este período efectuou uma mis-
                                                               são de quatro meses em Cabul, Afeganistão, onde fez parte do gabinete de acon-
         capacidade do CMG Dores Aresta para dirigir o seu EM para que   selhamento político do Comandante da força da NATO (ISAF) e viria a ser Oficial
         o resultado operacional da Marinha possa reflectir o esforço de   de Ligação da NATO junto do Governo de Cabo Verde, no âmbito da realização
         toda uma Corporação.                                  de exercícios naquela região.
           Após a cerimónia, foi servido um pequeno Porto de Honra.  Possui vários louvores e condecorações.

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