Page 7 - Revista da Armada
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nhecidos pela comunidade civil como isso, reforçarei a capacidade inspecti- a construir o futuro desta instituição,
características ímpares daqueles que va interna, completando a edificação valorizando o que somos no País e
servem a Pátria na Marinha. da nova Inspecção-Geral da Marinha, nas alianças, tendo consciência que do
e aprofundarei a implementação de nosso progresso resultará uma contri-
Granjear o reconhecimento e man- metodologias e ferramentas de gestão buição valiosa para a Nação que servi-
tê-lo não é obra pequena! Exige a estratégica e de controlo centralizado. mos com orgulho e dedicação.
nossa firme vontade de servir o País Distintos convidados, Marinheiros,
onde for preciso, com competência, Mas a eficácia e eficiência na ges-
abnegação e coragem, com sacrifício tão não poderão ser vistas de for- A Marinha é uma instituição multi-
se necessário. ma isolada. Necessitam de estar em -secular que desem-
perfeita comunhão com padrões de penha um leque alar-
Requer, também, disciplina, que desempenho individuais e colecti- gado de funções, quer
considero o alicerce vos que sirvam de exemplo. Para tal, no âmbito da acção
da instituição mili- importa examinar, com as melhores militar, quer da ac-
tar. Ser disciplinado ferramentas de análise operacional e ção não militar, de
implica, para cada apurado espírito crítico, todas as ta- grande relevo para
um de nós, a obedi- refas que desempenhamos e como as a sociedade e indis-
ência aos preceitos desempenhamos, comparando com pensáveis ao pro-
legais e regulamen- instituições de referência, de modo a gresso.
tares do serviço e executá-las da forma mais adequada Estaremos dispo-
aos superiores hie- para criar valor para o País. níveis a apoiar, co-
rárquicos. Implica, laborar e cooperar,
igualmente, justiça Com estes propósitos fundamen- de forma solidária,
e equidade, bem tais, com os olhos abertos sobre o com todos os que
como o reconheci- mundo e o coração voltado para a Ma- connosco têm o mar
mento da especifi- rinha, seremos capazes de continuar em comum.
cidade da função Continuaremos
social dos militares. imbuídos de um es-
Estes são princípios
e deveres que terei tado de espírito positivo e adaptados
sempre presentes na às exigências conjunturais.
minha acção quotidiana.
Procuraremos ser não apenas úteis,
No que respeita à gestão, a menos mas relevantes pela realização daqui-
recursos humanos e financeiros não lo que o País espera da sua Marinha.
deve corresponder, necessariamente,
um menor desempenho. A Marinha Para isso, no fir-
tem sabido incre- me cumprimento dos
mentar a sua efi- meus deveres, dedi-
ciência e eficácia, carei às funções que
atingindo níveis de agora inicio todas as
actividade assinalá- minhas capacidades
veis face aos recur- marinheiras e toda a
sos disponíveis. Im- dedicação da minha
porta reforçar esta alma de português.
tendência, para que
sejamos um mo- Com o apoio de
delo na gestão dos todos e com a cul-
recursos humanos tura de serviço que
e dos bens públicos sempre nos norteou,
colocados à nossa continuaremos a cons-
disposição para ser- truir uma Marinha
vir o País. Para tal, que manterá, em per-
tenciono promover manência, uma pos-
a valorização do tura firme na defesa,
pessoal, apostando empenhada na segu-
na qualidade dos rança e parceira no
homens e mulheres que aqui servem desenvolvimento, ao serviço dos Portu-
Portugal. gueses e de Portugal.
VIVA A MARINHA!
Também tenciono elevar o senti- VIVA PORTUGAL!
do de responsabilização da Marinha
perante os cidadãos e darei elevada José Saldanha Lopes,
prioridade ao reforço dos mecanismos Almirante
de controlo que permitam avaliar os
resultados das acções e interpretar 7REVISTA DA ARMADA • JANEIRO 2011
as causas que as determinaram. Para