Page 230 - Revista da Armada
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Às 20.36 horas, ao ser arriada a Bandeira Nacional plexa, com tantos problemas e tanto trabalho, fica bem
(de 5 panos), caiu o pano sobre as cerimónias que assi- uma festinl)a de vez em quando. É salutar para os que
nalaram o Dia da Unidade no G1 EA, vulgo Universidade a fazem e muito agradável aos que a ela assistem. Nem
da Lezíria. só do pão vive o homem ..
Resta-nos felicitara capitão-de-mar-e-guerra Sá Vaz M. do Vale,
c/afm.
e a sua equipa pelo êxito desta festa que ficará na memó-
ria de todos que a ela assistiram. Numa unidade tão com- (Com elementos fornecidos pefo comando do G 1 EA)
Apontamento
Código Internacional de Si-
nais, conhecido por todos
I obrigatório a bordo de qualquer
O os marinheiros e elemento
navio (os de guerra, que eu saiba,
têm-n o todos), vem já dos princi-
pias do século XIX, editado em vá-
rios países de orla marítima. Portu -
gal, muito antes disso, nos séculos
\"\ XVI e XVII, publicou o seu original
Regimento de Sinais dos Navios,
na altura em que tínhamos iniciati-
vas e nos encontrávamos conspí-
cuos na civilização mundial.
Desde o código de Marryat de
1817 e de outros ingleses, ao do
francês Reynold em 1855, que con-
tinham cerca de 9 mil sinais, tudo
,- f se fez até se atingir o incrível nu-
" mero de 70 mil. Finalmente, em
1887, uma comissão internacional
.' resolveu põr ponto final ao granel
existente e assim se iniciou o pro-
D jecto que, felizmente, ainda hoje
existe e que tão importante se
mostra.
Tudo, porém, só ficou resolvido
em Londres, em 1930, e sempre,
obviamente, tem vindo a haver
emendas e simplificações que tor-
naram o incómodo e complicado
regulamento numa espécie de di-
cionário de elementar consulta.
Mas sabem que é difícil neste
país (como parece que agora se
diz) conseguir o Código? É caro e
difícil de encontrar, o que vai justi-
ficando a situação inconcebível
que se vive no mar.
Até porque enorme parte dos
marinheiros que sulcam essas on-
das portuguesas desconhecem
completamente o Código e julgam
que quando um navio iça bandei-
ras é porque está a comemorar
(Desenho do asp. Rodrigues GonçtJ1ves) qualquer data festiva, desde o ani-
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