Page 43 - Revista da Armada
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e manutenção e é financiada pelo orçamen-  a preocupação pela mudança existe. Ape-  as missões da Marinha, as actividades dos
          to de funcionamento normal (OFN) e pelo  sar da adaptação da sua gestão financei-  diferentes órgãos e o seu orçamento, onde
          auto-financiamento. A componente inves-  ra ao novo modelo da gestão pública já  os planos de actividade sejam a base da
          timento, onde são incluídos os programas  se ter iniciado, os resultados práticos do  afectação dos meios financeiros e assegu-
          relacionados com a obtenção de novos  SIIF ainda não são muito visíveis, haven-  rem a coerência com os objectivos dos ní-
          meios, renovação de material, programas  do necessidade de encetar a formação  veis superiores do planeamento.
          de grandes obras e programas de inves-  continuada ao pessoal, de modo a ser   A prossecução destes objectivos é algo
          tigação e desenvolvimento, é financiada  rentabilizada a exploração do sistema.  demorada, emergindo o factor humano
          pela Lei de Programação Militar (LPM),  Impõe-se ainda consolidar as medidas já  como determinante no sucesso desta mu-
          Programa de Investimento e Despesas de  tomadas e prosseguir com a implementa-  tação. A viagem é longa, mas vontade não
          Desenvolvimento da Administração Cen-  ção de um sistema de gestão direcciona-  falta para levar esta nau a bom porto. Va-
          tral (PIDDAC), Plano de Investimentos do  do para a eficiente utilização dos recursos  mos ver o que o futuro nos reserva.
          Orçamento de Marinha (PIOM) e outros  públicos. Estão neste âmbito a criação de                     Z
          meios que eventualmente sejam atribuí-  um modelo de contabilidade analítica e        A. Roçadas Ramalho
          dos para o efeito.                de gestão que permita controlar os custos                   CALM AN
                                            das actividades e avaliar o seu desempe-
                                                                               Notas
          O RUMO A SEGUIR                   nho, assim como desenvolver um mode-  (1) CN-Comando Naval
                                            lo de orçamentação baseado num planea-  OCAD’S-Órgãos Centrais de Administração e
            A administração financeira na Marinha  mento integrado global assente em planos   Direcção
          está, de facto, num período de transição e  temporais que permitam interrelacionar   DGAM-Direcção Geral de Autoridade Marítima


















                 or limitação do espa-
                 ço disponível, não tem
           Psido publicada a corres-
           pondência de inúmeros leitores
           que se têm dirigido à Revista da
           Armada.
             Acontece porém, que relati-
           vamente ao artigo “Fontoura
           da Costa. Realidade e Mito” foi
           recebida uma carta de uma sua
           neta, que aqui se reproduz, por
           se considerar este documento,
           um inegável testemunho, que
           não só vem confirmar os factos
           descritos no artigo em questão,
           como também faz ressaltar as
           elevadas qualidades humanas
           do biografado.


                                O Director













                                                                                      REVISTA DA ARMADA U FEVEREIRO 2004  5
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