Page 55 - Revista da Armada
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ver», ao longo do navio, desempenhada, no 1º Grau de
Prontidão, pelo Oficial Imediato.
(5) O conhecido Equipamento de Transmissão de Or-
dens.
(6) Uma posição apoiada e com as articulações ligei-
ramente flectidas para melhor absorver as violentas vi-
brações decorrentes duma explosão.
(7) Duarte Pacheco Pereira (1460 – 1533) in «Esmeraldo
de situ orbis», 1508.
(8) Na Aviação é o «voar à frente do avião». Os «safa»
... ou «adia-rascadas»?
(9) Que, dadas as capacidades das VDG, nos permite
que rotativamente assumamos o seu comando.
(10) Normalmente inclui um período de perguntas que
nesta primeira sessão foi eliminada.
(11) Ocorre em Plymouth sob a orientação da Royal Navy
e a ele se submetem várias armadas europeias. A Espanha
decidiu criar um núcleo próprio. A presença dum submarino
português tem sido garantida e também apreciada.
(12) CITA/S passa a CITAN em 1965. Em 1962 recorda-
mos a orientação amiga do Cmte Virgílio de Carvalho.
(13) Argentina- 4, Austrália e Nova Zelândia – 8 e 2, Gré-
cia – 4, Nigéria – 1, Portugal – 3, Turquia – 4 + 4. Apenas a
«Silêncio». Assim decorrem todos os exames individuais! Entregando diplomas.
Argentina e Portugal, além da Nigéria, não construíram no
país nenhum dos seus navios. Um recente modelo, furtivo,
logo «Torpedo por 0-4-5 ! ! !» determina uma pósito do atentado à fragata americana surta foi desenvolvido para a Kriegsmarine alemã e já visitou Lis-
imediata manobra anti-torpédica ... no Golfo Pérsico e que levou à adopção de boa. A partir de parcerias já concebem e constróem navios
O «Debriefing» envolverá muito mais gente medidas de protecção dos navios nos portos, de superfície e submarinos, para si, o Brasil (submarinos con-
e abordará muito mais e mais cruciais aspectos a representação nacional em nove «Fora» in- vencionais e nuclear) e, também para exportar, a Espanha
e a discussão poderá aquecer. Mas não. O pro- ternacionais (23), etc. preenchem, à exaustão, (porta-aviões - Tailândia e fragatas furtivas - Noruega).
(14) De incómodo, para os menos dotados, a dramá-
fissionalismo evitou-o. Mas aí, como em tudo, o tempo dos seus oficiais. tico, para os que, nada dotados, assumiam um comando
continua-se a aprender com os erros próprios Mas outras guerras de que não falámos mas depois de longas comissões em terra, sobretudo se, en-
e os dos outros. a que se não está alheio ocupam ainda a Di- quanto jovens oficiais, não lhes tivesse sido dada oportu-
Atentos a qualquer falha o Gabinete Técnico, recção e os 11 oficiais, todos com relevantes nidade de «mexer» nos navios. Gratos ao Cmte Azevedo
o Serviço de Comunicações e o de Apoio que experiências operacionais recentes, um deles, Coutinho pela iniciação e o à-vontade com que ficámos a
manobrar o «Madeira» o que pudemos comprovar, numa
integra dois civis. acabado de regressar dos EUA onde foi receber episódica e única vez, a bordo da fragata «D. Francisco
Enquanto isto nos entra pelos olhos dentro, formação na área das Forças Anfíbias. de Almeida».
muito trabalho de Gabinete continua a ser feito Na Bélgica, está já outro oficial a preparar-se (15) Em 1967, numa visita iniciática à Central de Tiro
em ... silêncio. Se não for a análise do treino de para render o que se tem ocupado da Guerra do «Jean Bart», ouvimos alguns veteranos dizer da rapi-
dez, entre Toulon e o Suez, com que os jovens artilhei-
navios ou de exercícios navais que continua- de Minas (24), cuja capacidade deixámos cair ros se familiarizaram com a sua complexidade mecânica
mente chegam, pode ser a preparação de exer- como se não tivéssemos aí interesses a defender, quando, em 1956, tiveram de rearmar o vetusto couraça-
cícios nacionais (como os Contex, Phibex, ...), e que, nesta área, arranca com os contactos com do. Entre nós, poupando-os suicidariamente, atiramo-los,
conjuntos coordenados pelo EMGFA e envol- universidades portuguesas (IST e UAveiro) que criminosamente, para os antípodas do Arco do Pacífico
(Califórnia, Japão, Coreia, Formosa, Singapura e Austrá-
vendo os outros Ramos (e.g. «Exercício Lusía- desenvolvem veículos subaquáticos robotizados lia), lá, onde um ensino exaustivo e exigentíssimo gerou
da» - ver RA N.º 370) ou conjuntos e combina- (UUV ou AUV – Unmanned / Autonomous Un- os temíveis ... «Tigres».
dos com forças estrangeiras (e.g. «Swordfish» derwater Vehicules) (25) e que preside, a nivel (16) Prevê-se um novo ASTT para 2005/6.
- ver RA N.º 344 e 365) que começa com gran- internacional, ao NCAGS (Naval Cooperation (17) Com perda das sensações das fortes guinadas e mes-
de antecedência (1 ano), tanto maior quanto And Guidance for Shiping) (26). mo das acelerações. Na aviação, sendo elas essenciais, os
simuladores de voo, assentes em três pares de pernas, em
mais longe se for buscar a participação, mas Z V e móveis, proporcionam-nas.
que perturbações de última hora podem obri- Dr. Rui M. Ramalho Ortigão Neves (18) Por isso os «Flight Simulators» são internacional-
gar a trabalhosas reformulações. 1TEN REF mente conhecidos como os «Pilots humiliators».
(19) Artífice Especialista Técnico de Sonar que, aí, o
As publicações a lançar ou em revisão, o pla- Agradecimentos: pessoal é pouco.
neamento, a pedido ou propostos, dos cerca de - Ao Sr. Cmte Almeida Gonçalves, Director do CITAN, (20) O feixe de emissão/recepção (eco) do Sonar é de-
25 cursos anuais, os pareceres a documentos pelo acolhimento e revisão final do texto. flectido pela variação em profundidade da temperatura
- Ao Sr. Cmte Madeira Santos pelo acompanhamento,
de doutrina recebidos da NATO ou desenvol- informações, esclarecimentos e revisão técnica do texto. da água do mar. Quando o gradiente dessa variação se
vidos, experimentados e disponibilizados pelo - Aos Sr.s Cmtes Encarnação e Salgado pelas infor- altera significativamente ocorre a Camada Batitermográ-
CITAN, como recentemente aconteceu a pro- mações. fica que torna o submarino indetectável, exactamente o
seu maior trunfo.
- Aos Sr.s oficiais, sargentos e (21) Lembra-se quando tinha de passar à prumada do sub-
cabos contactados.
mersível? Quando as distâncias eram dadas em ... jardas.
Notas: (22) Trata-se de um engôdo que perturba a capacidade
(1) Os Serviços Secretos vira- de busca activa do torpedo, desviando-o do navio.
dos para o exterior em oposição (23) MARtime OPerationS Working Group, Nato Shi-
a «Information» que diz respeito ping Working Group, Naval Mine Warfare Working Group,
ao interior do País. Nato Maritime Analysis Forum, Amphibious Operations
(2) A hora a bordo é sempre a Working Group, Maritime IER Working Group, Sonar AN/
de Greenwich, a do fuso Z (Zulu). SQS 510 Working Group, Nato Sea Sparrow Consorcium
Eram 10h00. e o NCAGS.
(3) Hoje praticamente não há (24) A Bélgica continua a especializar-se neste tipo de
grumetes na Armada. De qualquer guerra (nova classe de caça-minas), tem uma fragata nas
modo, só pessoal altamente qua- Caraíbas (droga), fundiu com a Holanda as suas F.A. (com
lificado tem acesso aos COs dos duvidoso êxito) e publicamente (Dia Nacional – Bruxelas)
actuais navios. confessa já o preocupante envelhecimento dos seus mili-
(4) O conceito de Batalha In- tares-profissionais.
terna (as intervenções no decorrer (25) Que, facto corrente entre nós (!!!), mantêm relações
dum combate para manter a ope- com o estrangeiro (no caso a USNavy!!!) e internamente se
racionalidade do navio) era tão des- ignoram entre si. Investigue-se os porquês ...
O «Briefing», antes, onde se fará o «Debriefing», depois. conhecido como a função de «Ro- (26) Antigamente o NCSO – Naval Control Ship Officer.
REVISTA DA ARMADA U FEVEREIRO 2004 17