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TOMADAS DE POSSE



                             SUPERINTENDENTE DOS SERVIÇOS DO PESSOAL

         ¬ Em 4MAI07 teve lugar na Casa da Balança                             implicado uma perda contínua de efectivos que não
         a cerimónia da tomada de posse do novo Su-                           Foto Júlio Tito  tem podido ser compensada, enquanto que nos Mili-
         perintendente dos Serviços do Pessoal, CALM                           tarizados ainda subsistem inversões e anomalias nos
         José AugustoVilas Boas Tavares que foi presi-                         sistemas retributivos, causadoras de injustiças, que
         dida pelo CEMA, ALM Melo Gomes, estando                               temos procurado por todos os meios legítimos obviar.
         presentes diversas altas entidades da Marinha e                       Seremos ainda mais determinados e usaremos a imagi-
         muitos oficiais, sargentos praças e civis. A iniciar                   nação para pôr fim a este tipo de situações que minam o
         a cerimónia foi condecorado com a Medalha de                          moral e a disponibilidade mental para uma vida muito
         Serviços Distintos – ouro, o anterior Superinten-                     exigente em termos pessoais e familiares.
         dente, VALM Ferreira Pires.                                            Paralelamente, teremos que evidenciar a forma
           Das palavras do novo SSP é de salientar:           metódica e séria como planeamos a aquisição de recursos humanos, em todas as
           “…À complexidade da área funcional e da sua gestão acresce um ambiente  categorias, para que não restem dúvidas sobre a necessidade que qpresentamos
         exógeno igualmente complexo e incerto, mas em evolução ou mesmo mutação  como o nível mínimo de manutenção das capacidades que operamos em benefício
         acelerada e, muitas das vezes, em sentido não totalmente previsível ou claramen-  de Portugal e dos Portugueses …
         te perceptível, ambiente esse com forte influência no Sistema de RH da Marinha.   … Uma outra vertente de absoluta exigência da vida militar prende-se com a
         Enquadram-se, nesta lógica de mudança, que haverá que compreender e, em que  disciplina e com padrões de comportamento voluntariamente assumidos de que
         importa “estar presente” com os contributos adequados, as orientações já definidas  destaco a necessidade de auto-contenção.”…
         ao nível político, bem como as medidas e os estudos, em curso ou perspectivados,
         relativos a reformas estruturais de amplo impacto (como é o caso da transformação   O CALM José Augusto Vilas Boas Tavares, nasceu em Ramalde – Porto, concluiu o
         do AA), às carreiras do pessoal militar e civil, à revisão do respectivo quadro esta-  curso da Escola Naval e foi promovido a GM em 1970.
         tutário, à evolução dos sistemas de gestão e avaliação na Administração pública, à   Especializado em comunicações serviu em diversas unidades navais, tendo coman-
         reforma do Sistema de Saúde Militar, à evolução dos sistemas de Ensino Militar e   dado o NRP “Zambeze” (1977-79) e o NRP “Augusto Castilho” (1990-91).
                                                                De entre os cargos e funções exercidos em terra, como oficial superior, sublinham-se
         de Formação e Qualificação Profissional, para só mencionar alguns”…  o cargo de director da ERN “Alm Ramos Pereira” na Apúlia (1986-89) e duas comissões
           Encerrou a sessão o ALM CEMA de cuja intervenção se salienta:  de serviço no EMA, nas divisões de Comunicações (1982-86) e de Pessoal e Organização
           …“Em termos de carreiras, a Marinha constitui um case study dada a diversi-  (1991-95). Mais recentemente, desempenhou funções no Estado--Maior Militar Interna-
         dade e complexidade das categorias existentes. A todas teremos que dar a atenção   cional do OTAN, em Bruxelas (1995-98), onde foi responsável pelo estudo e aconselha-
         que merecem pois todas, desde os militares aos militarizados e aos civis, desde os   mento em matérias relativas à política, planeamento e treino de gestão de crises e chefiou
         operários aos  técnicos superiores, das guarnições dos salva-vidas aos Guardas e   a Célula Permanente multinacional do Estado-Maior do Comandante da EUROMAR-
                                                               FOR, em Lisboa (1998-99). De 1999 a 2001, chefiou a Rep. Sargentos e Praças da DSP e, de
         aos agentes da Polícia Marítima, são constituídas por pessoas, justamente ape-  SET02 a OUT03, foi coordenador da Àrea de Ensino e Professor de Estratégia no ISNG.
         lidadas de serem o bem mais precioso das organizações, o que nem sempre tem   Como oficial general foi Director do Serviço de Formação desde OUT03.
         tradução linear por quem tem a responsabilidade e o dever de estabelecer o en-  É habilitado, designadamente, com o “Senior Course” do Colégio de Defesa da
         quadramento normativo.                                OTAN e com o CSNG.
                                                                Da sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações.
           Também no que respeita aos civis da Marinha, impactos no recrutamento têm


                                    DIRECTOR DO SERVIÇO DE FORMAÇÃO

         ¬ Em 02 de Maio, no Gabinete do Superinten-                           nível do 12º ano de escolaridade bem como
         dente dos Serviços do Pessoal (SSP), realizou-se                      a validação das competências profissionais,
         a cerimónia de tomada de posse do novo Direc-                         Foto CAB L Figueiredo   designadamente através da utilização das po-
         tor do Serviço de Formação, o CALM Macieira                           tencialidades e competências do CNED “ver-
         Fragoso, conferida pelo VALM Ferreira Pires.                          sus” programa nacional das “Novas Oportu-
         Estiveram presentes os directores e chefes na                         nidades”;
         dependência da SSP, vários oficiais, além do                             Aumentar o quantitativo de cursos de forma-
         pessoal que presta serviço na DSF.                                    ção com certificação e homologação externa;
           No seu discurso, o VALM SSP começou por                               Usando da palavra, o novo director agrade-
         revisitar o período em que o CALM Vilas Boas                          ceu a confiança nele depositada, reafirmando
         Tavares exerceu o cargo, elogiando o seu desempenho, com especial des-  a sua lealdade, disponibilidade e determinação para o desempenho do
         taque para o processo de acreditação externa do Sistema de Formação  cargo, na linha dos seus antecessores.
         profissional da Marinha.
           Quanto às linhas de orientação para o novo director, o VALM SSP tra-  O CALM Luís Manuel Fourneaux Macieira Fragoso, frequentou o Curso de
         çou algumas metas que pretende ver atingidas a curto/médio prazo,   Marinha da EN, especializou-se em Electrotecnia e possui, entre outros, o CGNG
         designadamente:                                       e o Curso de Promoção a Oficial General.
                                                                Esteve embarcado em várias UN’s, tendo comandado os NRP’s “Açor” e “Ro-
           Continuar a assegurar o frutuoso diálogo, que até aqui tem sido man-  vuma”. Foi  Imediato dos NRP’s “Ribeira Grande” e “Vasco da Gama” e exerceu
         tido com entidades externas associadas à problemática da formação pro-  funções de Chefe do Serv. Electrotecnia do NRP “Baptista de Andrade”.
         fissional nacional, como é o caso do MDN, IEFP, Agência Nacional para   Em terra desempenhou funções de Ajudante de Ordens do ALM CEMA,
         a Qualificação e entidades certificadoras;              Secretário Escolar da escola de Electrotecnia, Adjunto do Chefe da 1ª da Rep.
           Optimizar a utilização dos recursos formativos existentes;  DSIT, Grupo de Trabalho das FF’s “Vasco da Gama” no EMA, Adjunto do Chefe
                                                               da 1ª Secção da 1ª Rep. DSP, Chefe da Secção de Inf. Naval da II Div. do EMA,
           Garantir a continuidade da Qualidade da Formação na Marinha, no to-
                                                               2º Comandante da Esquadrilha de Escoltas Oceânicos, “NATO-IMS/OPS-416
         tal respeito dos padrões exigidos pelo Sistema de Acreditação nacional;  Staff Officer CMS Operations Division”, Director de Instrução da EN, Assessor
           Garantir a adequação da formação às necessidades identificadas   da Marinha no Gabinete do MDN, Subdirector-Geral de Armamento e Equi-
         pela Marinha;                                         pamentos de Defesa.
                                                                Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.
           Promover os processos de valorização e qualificação académica ao
                                                                                     REVISTA DA ARMADA U AGOSTO 2007  17
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