Page 25 - Revista da Armada
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nização o clássico conceito das Divisões, em A presente distribuição destes militares é superior da Marinha;
que estas se designam por “Ns” em lugar dos a seguinte: • Information Division (N2)/OPINTEL –
“Js” dos comandos conjuntos (N1 – Pessoal; • JFC Naples: 1 sargento da Marinha.
N2 – Informações; N3 – Operações; N4 – Lo- – Knowledge Management Directorate Actualmente servem em Nápoles os seguin-
gística; N5 – Planeamento; N6 – Comunica- – 1 oficial superior do Exército3 no Joint tes militares da Marinha Portuguesa:
ções e Sistemas de Informação; N7 - Treino; Policy Application and Lessons Identified/ No JFC Naples:
N8 - Finanças; N9 – Cooperação Civil-Militar). Lessons Learned Branch e 1 sargento da – C FR Jorge Moreira Silva - Operations
Na sequência da última revisão Directorate/Joint Plans Branch.
da Estrutura de Comando da NATO, No MC Naples:
o MC Naples passará, durante o ano – CFR M Rui Santos Amaral –
de 2013, as suas responsabilidades Divisão de Planos (N5)/Mariti-
para o MC Northwood, que per- me Ops;
manecerá como único comando – 1SAR FZ António Guerreiro
naval aliado. Lo pes – Divisão de Informações
O MC Naples é comandado pelo (N2)/OPINTEL.
almirante Rinaldo Veri, da Marinha Embora futuramente reduzida a
Italiana. 2 elementos, a delegação nacional
no JFC Naples continuará empe-
nhada em bem servir os interesses
A REPRESENTAÇÃO Instalações do MC Naples. do País junto da NATO e a honrar
NA CIONAL o nome de Portugal, mantendo vi-
sível a presença lusa no centro do
Presentemente, Portugal con- Mediterrâneo.
tribui com três oficiais superiores
(dois do Exército e um da Marinha)
para o staff do JFC Naples. Dois ou-
tros militares – um oficial superior Os militares portugueses em Nápoles – Fevereiro de 2011. De regis- NOTA: De 23 de Março a 31 de
e um sargento (ambos da Marinha) tar que, na altura, Portugal dispunha de mais três elementos no JFC. Outubro de 2011, o JFC Naples teve
– servem na componente naval em a seu cargo a condução da opera-
Nísida, o que faz ascender a cinco ção UNIFIED PROTECTOR, na Lí-
o número de militares portugueses bia, sendo o MC Naples responsá-
em Nápoles. A alteração no PE re- vel pela sua componente naval. Do
centemente ocorrida e atrás referida desenrolar desta operação já demos
fez com que estes militares fossem conta aos leitores da RA.
sujeitos a uma recolocação interna,
sendo de mencionar que um dos
postos hoje ocupados no JFC por
Colaboração da DELEGAÇÃO MILITAR
PORTUGUESA EM NÁPOLES
militares nacionais deixará brevemente de ser Marinha no Knowledge Centre; Notas
guarnecidos por portugueses quando o actu- – Operations Directorate – 1 oficial superior 1 Em Dezembro de 2010 realizou-se o STEADFAST
al titular completar a sua comissão de servi- do Exército no Joint Synchronisation and JUNO, enquanto para Julho de 2011 foi programado
ço. Quanto aos dois militares no MC Naples, Execution Branch e 1 oficial superior da o STEADFAST JOIST.
regressarão a Portugal sem ser substituídos, Marinha no Joint Plans Branch.
pois aquele Comando encerrará brevemente • MC Naples: 2 Como, por exemplo, o NOBLE MARINER 2011,
conduzido pelo MC Naples,virado para a compo-
nente naval.
as suas portas. – P lans Division (N5)/Maritime Ops – 1 oficial 3 Não será rendido por um militar português.
Cadetes da Escola Naval no Rio Coina
Como manda a tradição, realizou-se no passado dia 16 de Março um exercício
de subida do rio, o REMEX, desta vez com um trajeto que se iniciou no cais
da Escola de Tecnologias Navais. Foram percorridos 9,5 km no Rio Coina, até
ao cais da Escola de Fuzileiros.
Todas as companhias de alunos, do ensino universitário e politécnico, participaram
neste exercício que tem como principais objetivos incutir nos participantes o espírito de
entreajuda dentro de cada equipa, e o espírito de competição entre as diversas equipas.
Para além de ser um teste à resistência psicológica dos cadetes, o REMEX foi tam-
bém um grande desafio às capacidades físicas, não só pela dificuldade do próprio
exercício, mas também por nessa madrugada, ainda na Escola Naval, se ter realizado
um exercício de simulação de catástrofe natural. Para esse exercício foram organiza-
das três equipas, nas quais cada líder ficou responsável por coordenar todas as ações
que iriam permitir o resgate seguro dos feridos e proteção de todos os habitantes, no-
meadamente através da construção de um hospital de campanha.
O curso vencedor do REMEX foi o Curso VALM Mendes Cabeçadas Júnior, do 2º
ano, com uma diferença de dois minutos para o segundo lugar, mas o que verdadei-
ramente se pretende destacar é o entusiasmo e empenho de todos os cadetes, que
com estes exercícios puderam testar a forma como os valores defendidos na Escola
Naval estão incutidos na sua conduta.
Disciplina, lealdade, honra, integridade, coragem e coesão (DSEN 2011)
Colaboração da ESCOLA NAVAL
REVISTA DA ARMADA • MAIO 2012 25