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REVISTA DA ARMADA | 502

SEABORDER 15

Decorreu no período de 27 de setembro a 2 de outubro de            riscos e ameaças comuns nas áreas da defesa e da segurança
     2015 o exercício SEABORDER 15 (SB15), no âmbito da Ini-       marítima.
ciativa “Defesa 5+5”, o qual teve lugar a sul de Portimão. Este
exercício, de natureza conjunta e combinada e conduzido sob a        O SB15, integrado neste conceito de cooperação entre os paí-
égide do Estado-Maior General das Forças Armadas, contou com       ses da Iniciativa “Defesa 5+5”, permitiu às várias entidades envol-
a participação de meios navais e aéreos de Portugal, Espanha,      vidas exercitarem um espetro alargado de operações no âmbito
França, Marrocos e Tunísia.                                        de segurança marítima, bem como consolidar procedimentos de
                                                                   coordenação entre as Forças Armadas e Autoridades Marítimas
   A Iniciativa “Defesa 5+5” procura através de medidas con-       com responsabilidades naquelas áreas.
cretas de cooperação entre os países da bacia do Mediter-
râneo ocidental, da costa norte de África e do sul da Europa,      O exercício seaborder15
proporcionar atividades que facilitem e incrementem o clima
de mútua confiança e de franca colaboração entre os dez pa-          O exercício dividiu-se em duas fases distintas: uma primeira
íses que integram esta iniciativa de cooperação1. No plano de      fase em terra, realizada em Roma,  e uma segunda fase no mar,
ação no mar, a iniciativa corporiza mecanismos concretos para      organizada por Portugal, que decorreu a sul de Portimão.
a troca de informação entre os centros de operações marítimas
de cada país, através de uma interligação em rede que com-           Na primeira parte do exercício, que ocorreu de 27 a 30 de se-
provadamente tem facilitado a comunicação e troca de infor-        tembro, foram testados e validados vários procedimentos de co-
mação entre Marinhas, proporcionando assim uma linguagem           mando e controlo ao nível da interligação entre centros de ope-
comum entre elas. De igual modo, esta iniciativa tem permitido     rações marítimas. Durante esta fase, com os centros interligados
a criação de soluções práticas e eficientes tendo em vista a con-  em rede, foram injetados vários contactos simulados de modo a
cretização de ações no mar e em terra, por forma a mitigar os      treinar a disseminação e troca da informação com recurso ao sis-
                                                                   tema V-RMTC2, utilizado pelos países pertencentes a esta iniciati-

12 DEZEMBRO 2015
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