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intercursos, tendo recebido ambos os prémios. A cerimónia de en- O exercício Troia 2022 representou um essencial desafio prático
trega dos prémios foi presidida pelo Comandante da Escola Naval, para a consolidação de valores e conhecimentos ministrados na
CALM Antunes Rodrigues. Escola Naval, e foi fundamental para o reforço das capacidades de
Importa destacar, pela importância vital, o apoio de todas as liderança, de organização militar e gestão logística, e para fortalecer
unidades da Marinha e da Autoridade Marítima, que contribuí- o sentido de camaradagem, o espírito de corpo, a coragem física,
ram para a realização desta atividade de formação militar naval da moral e a resiliência dos futuros oficiais, para que progridam, com
Escola Naval: o Corpo de Fuzileiros, através da Unidade de Meios talento, em direção a um caminho futuro baseado nas melhores prá-
de Desembarque, a Esquadrilha de Subsuperfície – Destacamento ticas, na competência e num ethos fundado em referenciais éticos
de Mergulhadores Sapadores n.º 2, o Centro de Medicina Naval, a de excelência.
Direção de Transportes e a Capitania do Porto de Setúbal. Exter-
namente, destacou-se o apoio do Estabelecimento Prisional de Pi-
nheiro da Cruz e do destacamento da GNR de Troia e da Comporta. Colaboração da ESCOLA NAVAL
REGATA DA ACCADEMIA NAVALE DE ITÁLIA
Escola Naval (EN), a convite da Accademia Navale de Itália (AN),
A participou, entre 25 de abril e 1 de maio, na “International Sai-
ling Week of the Naval Academy and the City of Livorno”, na cidade
de Livorno, Itália. A comitiva da Escola Naval era constituída pelo
2TEN Matias Frazão (Chefe de Missão e treinador) e pelos cadetes
atletas do 2º ano Reis Ferreira, Rodrigues Rocha e Ávila Marques.
A prova, organizada pela AN em colaboração com o Circolo
Velico Antignano, foi disputada entre equipas de 16 países: Ale-
manha, Bélgica, Bulgária, China, Egipto, Eslovénia, Espanha, Ho-
landa, Inglaterra, Itália, Marrocos, Nigéria, Paquistão, Portugal,
Roménia e Sérvia.
Durante 6 dias foram realizadas 9 regatas na classe Trident 16,
sendo as equipas constituídas por 3 elementos. A EN obteve um
honroso 3º lugar, só atrás da AN, a anfitriã, e da Escuela Naval
Militar de Espanha.
Durante o período da prova existiram alguns momentos de des-
contração que se revelaram essenciais para a troca de experiên-
cias entre equipas, assim como para o estreitar de laços de cama-
radagem com os alunos e os militares de outros países. Destaque
para a proximidade que se criou com os elementos das equipas
de Espanha, Inglaterra e Holanda.
A participação numa regata desta dimensão e altamente pres-
tigiada, foi uma oportunidade única para os cadetes que nela
participaram. Constituiu, de facto, uma experiência inolvidável
para toda a comitiva que, orgulhosamente, tão bem representou
a Escola Naval e a Marinha Portuguesa, fazendo jus ao lema da EN
“Talant de Bien Faire”.
Colaboração da ESCOLA NAVAL
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