Page 388 - Revista da Armada

NOTÍCIAS

EMISSÃO FILATÉLICA “MODERNIZAÇÃO DA MARINHA DE GUERRA”

¬ Em cerimónia presidida pelo Secre- apresentando o navio polivalente logístico,
tário de Estado da Defesa Nacional e dos o navio hidrográfico, o navio de patrulha
A ssuntos do Mar, Dr. Manuel Lobo Antu- oceânico e o submarino.
nes e co -presidida pelos CEMA, Alm. Vidal Estiveram também presentes as mais al-
Abreu, e Vice-Presidente do Conselho de tas individualidades da Marinha.
Administração dos CTT Correios de Por- Usaram da palavra o Almirante CEMA
tugal, Eng.º Pedro Coelho, decorreu no que enalteceu a importância da iniciativa
passado dia 8 de Novembro na Casa da dos CTT no lançamento da nova série de
Balança, o lançamento de uma emissão selos referentes à modernização da Mari-
filatélica subordinada ao tema “Moderni- nha de Guerra, e o Vice-Presidente dos CTT
zação da Marinha de Guerra”, no âmbito que referiu o orgulho em estar presente nes-
das comemorações do Dia Nacional e Mundial do Mar. ta cerimónia, como antigo oficial da Reserva Naval, numa altura em
Esta emissão é composta por 4 selos, da autoria de Vasco Marques, que a Marinha renova a sua esquadra.

ENTREVISTA DO ALMIRANTE CEMA À REVISTA SIGNAL

¬ A SIGNAL, revista que se publi- a níveis dos recursos, da organização e operacionais.
ca nos Estados Unidos e é difundida Quanto aos recursos, referiu que a Marinha tem que ser capaz de
em todo o mundo através da AFCEA assegurar pessoal qualificado e altamente motivado, sendo ainda vital
(“Armed Forces Communications and continuar o programa de regeneração da esquadra, em conformidade
Electronics Association”), deu impor- com o estabelecido no Sistema de Forças Nacional.
tante relevo, no seu número de Setem- A nível organizacional, salientou que o objectivo é adaptar e trans-
bro, ao artigo redigido por Robert K. formar a organização existente e os seus processos, orientando-os para
Ackerman, baseado numa entrevista o produto final e uma maior operacionalidade, o que requer formas
dada pelo Almirante Vidal Abreu. inovadoras e flexíveis para obter uma maior eficiência, em particular
Nesse artigo, o Chefe do Estado- entre a componente militar e a autoridade marítima.
Maior da Armada, detalhou os pla- Em termos operacionais, afirmou que a Marinha deve praticar acti-
nos de modernização da Marinha de vidades conjuntas, bem como desenvolver e melhorar aspectos dou-
Guerra Portuguesa para atingir em qualidade, quantidade e interope- trinários coerentes, no contexto da NATO.
rabilidade os novos requisitos que satisfaçam a operacionalidade dos Por fim, o Almirante Vidal Abreu declarou que, simultaneamen-
meios, em operações nacionais e multinacionais, no novo milénio. te com todos estes desafios, a Marinha deve ainda examinar cuida-
O Almirante Vidal Abreu, frisou que a NATO continua a ser a pedra dosamente o desenvolvimento de tecnologias e de conhecimentos,
angular da defesa nacional e a âncora da segurança euro-atlântica. Os afim de assegurar atempadamente a actualização a todos os níveis,
nossos compromissos com a NATO e o extensivo esforço de moder- concluindo que os desafios que enfrentamos são complexos, exigen-
nização naval, apresentam grandes desafios à Marinha Portuguesa, tes, mas altamente estimulantes.

PROTOCOLO ENTRE O ISCTE E A MARINHA

¬ Foi assinado no passado dia 26 de Setembro, A Marinha foi representada pelo Comandan-
na Escola Naval, um protocolo de colaboração te da Escola Naval, CALM Saldanha Junceiro e
entre o Instituto Superior de Ciências do Traba- o ISCTE pelo seu Presidente, Professor Doutor
lho e da Empresa (ISCTE) e a Marinha. Luís Antero Reto. Assistiram a este acto simbóli-
Este protocolo tem como fim o desenvol- co o VALM Rebelo Duarte, Director do ISNG e o
vimento de iniciativas comuns no âmbito da CALM Vargas de Matos, Comandante do Corpo
Gestão, seja ao nível de cursos de pós-gradua- de Fuzileiros entre outros oficiais da Marinha e
ção, de cursos de curta duração ou na realiza- professores do ISCTE.
ção de programas, módulos ou intervenções Ficou ainda estabelecida a concessão à Marinha
a serem inseridas nas iniciativas de formação de três vagas por ano, livres de quaisquer encargos,
de cada uma das entidades, seja ao nível da no acesso a cursos de Pós-Graduação, Mestrados ou
realização conjunta de projectos de investiga- Doutoramentos realizados na estrutura do ISCTE de
ção visando o desenvolvimento de um núcleo científico de excelên- acordo com as condições gerais estabelecidas para aquela frequência.
cia e referência, em Portugal, na área de liderança. (Colaboração da Escola Naval)

26 DEZEMBRO 2005 U REVISTA DA ARMADA