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O Ministro da Defesa Nacional
O Ministro da Defesa Nacional
visita a Marinha
visita a Marinha
Prof. Dr. Augusto Santos pacidades do navio. Na sua desloca-
Silva realizou, no passado ção para o hangar, o MDN observou
O dia 10 de Novembro, a sua Fotos 1SAR FZ Pereira um conjunto de meios pertencentes
primeira visita à Marinha desde que à Autoridade Marítima que, para o
assumiu funções como Ministro da efeito, foram deslocados para a Base
Defesa Nacional, em 26 de Outu- Naval de Lisboa. Por fim no hangar,
bro. O Almirante CEMA recebeu o teve ainda a oportunidade de apre-
Ministro e o Secretário de Estado ciar um conjunto de equipamentos
da Defesa Nacional e dos Assuntos e pessoal representativo dos três
do Mar, Dr. Marcos Perestrello, à destacamentos de mergulhadores
entrada do Palácio do Alfeite. Em sapadores e ainda uma equipa de
seguida, uma Força constituída abordagem com o respectivo equi-
por uma Companhia de Fuzileiros pamento utilizado em acções de
e pela Banda da Armada, prestou “boarding” a navios e embarcações
as honras protocolares, enquanto a suspeitas de actividades ilegais.
corveta “João Coutinho”, fundeada Na segunda parte do programa
na Bacia de Manobra, executava as da visita, o Ministro, o Secretário de
respectivas salvas. Estado e o Alm. CEMA embarcaram
Após cumprimentar o Almiran- no helicóptero orgânico que os levou
tado e efectuar uma curta visita ao a sobrevoar a Estação Naval, Arsenal
Palácio do Alfeite, onde foi recebido do Alfeite, Escola Naval, Centro de
com os apitos da Ordenança execu- Comunicações Dados e Cifra da Ma-
tados por quatro Mestres, o Minis- rinha, Esquadrilha de Submarinos,
tro da Defesa Nacional dirigiu-se ao Escola de Tecnologias Navais e Base
N.R.P. “Corte-Real”, onde o Alm. de Fuzileiros, onde aterrou. Na pa-
CEMA fez uma breve apresentação rada da Base de Fuzileiros, observou
sobre a Marinha, focalizada nos as- um dispositivo estático com meios
suntos de maior premência que po- representativos da Autoridade Ma-
derão implicar decisão política no rítima e uma exposição com as acti-
curto prazo, apresentando a sua vi- vidades do Instituto Hidrográfico,
são da Marinha do futuro, com es- patente numa tenda adaptada para
pecial enfoque nos paradigmas da o efeito. Seguiu-se um curto trajecto
Marinha de duplo uso e da Mari- a pé até à mata, onde foi efectuada
nha equilibrada, essenciais para que uma apresentação sobre as poten-
o País possa continuar a usar o mar cialidades e capacidades do Corpo
que o envolve, ao mesmo tempo que de Fuzileiros, incluindo uma visita
contribui para o esforço comum de à exposição estática.
manutenção da segurança global. Na No final desta visita à Base de Fu-
apresentação, abordou ainda a evo- zileiros, o Ministro prestou decla-
lução dos recursos humanos e mate- rações aos órgãos de comunicação
riais que o País tem atribuído à Mari- social que acompanharam a visita,
nha e traçou objectivos de utilidade tendo referido como pontos mais sa-
e serviço que se resumem em três lientes a necessidade de mantermos
pilares: firme na defesa, empenha- uma Marinha equilibrada, capaz de
da na segurança e parceira no desen- desempenhar todas as funções que
volvimento. Finda a apresentação, o lhe estão atribuídas, o processo de
Alm. CEMA respondeu a algumas modernização e de reequipamento
perguntas do Ministro da Defesa da Marinha que está em curso e re-
Nacional, posto o que acompanhou presenta uma qualificação muito im-
as altas entidades numa visita ao portante e o emprego de Fuzileiros
navio em que, no Centro de Opera- em teatro de operações. A visita ter-
ções, foi feita uma breve simulação minou com o regresso ao Palácio do
de um “raid aéreo”, demonstrando Alfeite onde foi oferecido um almo-
as capacidades de defesa aérea, bem ço às Altas Entidades e Comitivas.
como, uma curta apresentação pelo Por fim, o Ministro assinou o Livro
Comandante acerca das potenciali- de Honra e saiu do Palácio ao som
dades de comando e controlo e ca- dos apitos da Ordenança. Z
4 DEZEMBRO 2009 U REVISTA DA ARMADA