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REVISTA DA ARMADA | 491 Foto 1SAR A Ferreira Dias
VISITA DO COMANDANTE DA MARINHA Foto 1SAR FZ Horta Pereira
DE GUERRA DE ANGOLA
Foto 1SAR A Ferreira Dias
O Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Luís Fourneaux Macieira Fragoso, recebeu de 27 de
setembro a 2 de outubro, o Comandante da Marinha de Guerra de Angola, Almirante Augusto da Silva Cunha, de forma a estreitar e
cimentar as relações entre as duas Marinhas.
Na sua segunda visita oficial, enquanto
Comandante da Marinha de Guerra de
Angola (CMGA), o Almirante Augusto da
Silva Cunha visitou novamente o nosso país
com o intuito de fortalecer as relações bila-
terais entre as Marinhas de Portugal e An-
gola. Ficou mais uma vez comprovado, du-
rante este encontro, que o futuro dos dois
países passará pela continuação e reforço
de cooperação.
Durante a sua estadia, o CMGA teve opor-
tunidade de conhecer e contactar de uma
forma mais aprofundada com várias unida-
des ligadas à formação militar e à cultura
naval portuguesa, nomeadamente a Base
Naval de Lisboa onde visitou o Comando do
Corpo de Fuzileiros, a Escola de Tecnologias
Navais, com incidência no Departamento de
Limitação de Avarias, a Escola Naval e o Cen-
tro de Operações Marítimas (COMAR).
De forma a atingir os objetivos desta vi-
sita, o Almirante Augusto da Silva Cunha
teve a oportunidade de embarcar no NRP
Arpão e no NRP Vasco da Gama, onde os
temas abordados foram os relacionados
com as capacidades combatentes dos na-
vios. Assistiu assim a ações demonstrativas
das capacidades militares da Marinha, des-
tacando-se a demonstração por parte de
uma equipa de Fuzileiros, de uma aborda-
gem a uma lancha de fiscalização rápida.
De forma a cimentar os laços que têm
unido estes dois países ao longo de sécu-
los, o Almirante Silva Cunha esteve reuni-
do com o Ministro da Defesa Nacional, Dr.
José Pedro Aguiar-Branco, o Chefe do Es-
tado-Maior General das Forças Armadas,
General Pina Monteiro, sempre com a
presença do CEMA/AMN. Nestas reuniões
foram identificadas as próximas oportu-
nidades de cooperação futura, nomeada-
mente as relacionadas com a formação
dos militares angolanos nas escolas da
nossa Marinha e a perspetiva desses mi-
litares efetuarem estágios de embarque
em navios portugueses.
No final da visita e no que diz respeito
ao posicionamento das duas marinhas foi
utilizada uma expressão tradicional ango-
lana: “Estamos juntos!”
16 DEZEMBRO 2014