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REVISTA DA ARMADA | 491
ESCOLA DE TECNOLOGIAS NAVAIS
ABERTURA DO ANO LETIVO
No passado dia 2 de outubro, presidida A segunda parte da cerimónia, de na- mento Militar do MDN, Dr. Alberto Coelho,
pelo Vice-CEMA, VALM Bonifácio Lo- tureza mais académica, que contou com o Diretor de Pessoal, CALM Braz da Silva,
pes, em representação do CEMA, realizou- a presença global dos formadores e for- o Diretor Interino do Serviço de Formação,
-se na Escola de Tecnologias Navais (ETNA) mandos da ETNA, foi antecedida de uma CMG Neves Coelho, e o Comandante da
a Cerimónia de Abertura do Ano Letivo visita a uma exposição estática alusiva à ETNA, CMG Henriques Gomes, procede-
2014-2015, que assinalou, perante eleva- formação técnico-profissional na ETNA, ram à entrega dos prémios escolares pre-
dos representantes do MDN e dos diver- na alcáçova da Messe de Oficiais. vistos no Sistema de Formação Profissional
sos setores da Marinha, bem como outros da Marinha. Foram ainda entregues os pré-
ilustres convidados, o início de mais um ci- Presidida pelo Superintendente dos Servi- mios atribuídos pela Marinha de Espanha,
clo formativo e onde se fez um balanço das ços do Pessoal (SSP), VALM Rocha Carrilho, a pela Armed Forces Communications and
atividades desenvolvidas, assim como uma cerimónia iniciou-se com uma alocução do Electronics Association (AFCEA) e pelo Ban-
reflexão sobre as perspetivas e desafios do Comandante relativa ao balanço do ano leti- co BPI, respetivamente pelo Adido de De-
novo ano escolar. vo findo e aos desafios que se perspetivam, fesa de Espanha, CMG Juan Rio Durão, pelo
tendo-se seguido a lição inaugural, proferi- CALM REF Carmo Durão e Dr. Nuno Paiva,
Após as honras militares, o Comandan- da pelo SAJ M Cabeça Pato, subordinada ao em representação da AFCEA e Lusis, e pelo
te da ETNA, CMG Henriques Gomes, pro- tema “Os meios de salvamento”. Dr. João Pacheco Cruz e Drª Paula Ponce Ál-
feriu uma alocução em que destacou o 10º vares, por parte do BPI.
aniversário da Escola, os quais consubstan- Antes do encerramento das atividades, o
ciam uma continuada caminhada no reor- SSP, o Diretor-Geral de Pessoal e Recruta-
denamento do parque escolar da Marinha
e na afirmação de todo um sistema de for-
mação profissional, e o importante legado
dos extintos Grupos nº 1 e nº 2 de Escolas
da Armada na nobre missão de assegurar
a formação dos nossos marinheiros, assi-
nalado com a presença de antigos Coman-
dantes daqueles grupos de escolas.
A cerimónia militar prosseguiu com a im-
posição de condecorações, a homenagem
aos mortos em defesa da Pátria e o desfile
das forças em parada, compostas por um
batalhão a três companhias, da guarnição
e alunos dos cursos de formação da Escola,
contando ainda com a participação da Fan-
farra e da Banda da Armada.
VISITA DO DIRETOR NACIONAL DA DEFESA
DA REPÚBLICA DE CABO VERDE
No âmbito da preparação do programa- tor Nacional de De- mandante da ETNA, CMG Henriques Gomes,
-quadro de cooperação técnico-militar fesa daquele país, efetuou uma breve apresentação em que evi-
com a República de Cabo Verde, a Escola TCOR Paulo Jorge denciou a missão, as capacidades existentes e
de Tecnologias Navais (ETNA) recebeu, no Brito Lopes, acom- alguns aspetos pertinentes associados à for-
passado dia 29 de julho, a visita do Dire- panhado pelo Di- mação técnico-profissional dos sargentos e
retor-Geral de Po- praças da Marinha, assentes no rigor e meto-
lítica de Defesa dologia do Sistema de Formação Profissional
Nacional (DGPDN), da Marinha (SFPM), identificando também as
Dr. Nuno Pinheiro atividades complementares desenvolvidas no
Torres, pelo CMG apoio à Esquadra e no âmbito da cooperação.
Pinto e Lobo, futu-
ro adido de defesa Após a apresentação e esclarecimento
em Cabo Verde, e de algumas questões, seguiu-se uma bre-
por oficiais do EMA ve visita às instalações dos Departamen-
e da DGPDN. tos de Propulsão e Energia, de Adminis-
tração e Logística e de Limitação de Ava-
Entre outros obje- rias, onde pôde ser observada a qualidade
tivos, a visita permitiu dar a conhecer a rea- dos meios de apoio à formação, e um al-
lidade da ETNA, nomeadamente no que res- moço na camarinha do Comandante.
peita à sua capacidade formativa, numa pers-
petiva de eventual identificação de possíveis Colaboração do COMANDO DA ETNA
áreas de cooperação. Neste contexto, o Co-
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