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REVISTA DA ARMADA | 499
EXERCÍCIO
CONTEX/PHIBEX 2015
Foto CAB T Carvalho
No âmbito da preparação da Marinha Portuguesa para a respos- com elevada prontidão, podendo-lhe ser atribuídas unidades na-
ta a cenários de crise, realizou-se, no período compreendido vais, de fuzileiros e de mergulhadores para a execução de opera-
entre 15 e 26 junho, o exercício CONTEX/PHIBEX 2015 (CTPH15), ções expedicionárias ou para integração em forças operacionais
sob a responsabilidade do Comandante Naval, VALM Pereira da conjuntas. A FNP constitui-se ainda como a componente naval da
Cunha, e integrado no ciclo anual de aprontamento de forças. Força de Reação Imediata (FRI), a fim de garantir opções de res-
posta militar para a defesa militar do território nacional ou para a
Este exercício foi realizado numa abrangente área de operações proteção dos interesses nacionais
navais na costa oeste e na costa sul portuguesa. Várias disciplinas
da guerra naval foram exercitadas, com realce para a vigilância e A FNP foi comandada pelo CMG Gonçalves Alexandre, que em-
interdição de espaços marítimos, desembarque anfíbio e opera- barcou com o seu Estado-Maior, no NRP Bartolomeu Dias.
ções de forças especiais.
Entre 17 e 22 de junho, decorreu no porto de Portimão, simul-
O propósito do CTPH15 foi testar e aperfeiçoar as capacidades taneamente ao CTPH15, um exercício inédito de experimentação,
da Força Naval Portuguesa1 (FNP) e do Estado-Maior embarcado designado por Harbour Protection Experimentation 2015 (HPX 15).
na condução de operações navais, tendo sido para este efeito cria- Este exercício teve como objetivo a validação prática da doutrina
do um cenário fictício que teve em conta o ambiente internacional criada e das táticas, técnicas e procedimentos para proteção de
e as atuais ameaças difusas do mundo real. meios navais nos portos, projetando assim Portugal como nação
líder no desenvolvimento e certificação desta doutrina.
A FNP, constituída por um comando e respetivo Estado-Maior,
8 AGOSTO 2015
