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REVISTA DA ARMADA | 509












           A sua substituição era inevitável, tendo-se iniciado o processo em   A Marinha Portuguesa irá dispor de um dos mais modernos simu-
          2008, que veio a culminar com a adjudicação à Rheimetall em 11 de   ladores de tática naval para apoiar o treino e a formação dos seus
          junho de 2015 e com a definição do programa para a sua edificação.  militares, assente numa multiplicidade de configurações possíveis e
                                                              na capacidade de treino em simultâneo – proporcionada pela interli-
          O NOVO SIMULADOR ASTT                               gação do ASTT ao SIMNAV –, permitindo um treino abrangente e re-
                                                              alista das equipas de bordo nos mais diversos cenários operacionais.
           O novo ASTT será constituído por uma sala de controlo e por 12
          cubículos, em que 2 estarão configurados para navio-chefe (CTG) e                      Colaboração do CITAN
          os restantes 10 permitirão configurar qualquer plataforma (incluin-
          do, em dois deles, a capacidade para simular um submarino com
          periscópio). Cada cubículo estará equipado com hardware de última
          geração, em ambiente Windows, com monitores e periféricos en-
          castrados em consolas horizontais e verticais.
           Para além das capacidades de simulação anteriormente existen-
          tes, no que respeita ao treino das  warfares convencionais (ASW,
          AAW e ASUW) e da guerra assimétrica e anfíbia, permitirá o acesso a
          sistemas e equipamentos existentes nos navios e submarinos, como
          o ECDIS, Command Team Trainer (CTT) do STACOS das fragatas clas-
          se Vasco da Gama, periscópio e com a possibilidade de interligação
          ao Simulador de Navegação (SIMNAV), que possibilitará num futuro
          próximo o treino em simultâneo das equipas do CO e da ponte.
           O sistema terá capacidade de simular inúmeras plataformas, in-
          cluindo plataformas de superfície, subsuperfície, aéreas e até lança-
          dores de mísseis a partir de terra, com múltiplas variáveis em termos
          de armas e sensores.
           O simulador terá de base 140 plataformas genéricas, designada-
          mente, 100 navios, 10 submarinos, 20 aeronaves de asa fixa e 10
          aeronaves de asa rotativa.
           Com este novo simulador será ainda possível efetuar a avaliação
          do exercício durante a sua execução e após a sua conclusão, ao ní-
          vel da consola, de cada unidade/plataforma bem como das forças
          participantes.


































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