Page 367 - Revista da Armada
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Até aqui tratámos de um «ser» chamado vírus. Julga- grados na antiquíssima ciência, a cibernética('), tomada
. mos justo escrever algum tanto em louvor da sua vítima hoje como a mais «moderna» .
-a célula.
Lembramos SÓ, que no ser humano, a quantidade R. Ribeiro,
desta «base da vida» em constante fluxo metabólico, vai dalm.MN
aos cem biliões destas autênticas centrais energéticas -
descendentes de uma só célula-ovo fecundada!
Resumindo, na célula existe uma substância, o cito- (*) Cibemilica (do grego ku~mlUl) - Cilncia iá tratada 1/0S .Diá·
plasma, contendo uma formação essencial à vida - o nú- logos de Platão», foi de inlcio evocada na ane de go~mar os povos, no
untida politico. Recentemente, o homem tomou-a como informativa
cleo - director disciplinar, chefe da cidadela, ordenador puudacerebral. Hoie, os cdlcu/os da produçdo, rrulnUllf ou il/lelec/ual,
da reprodução, e ainda uma série de minúsculas forma- servem os problerrws urvomecdnicos e lia inleligincia. 19uolmente, a
ções banhadas por todo o citoplasma - a.s mitoc.~nd~as biologio COnsullOu tais estudos, e a cibernitico lenta agora resolver o sua
- encarregadas da distribuição da energia de ViVenCla. maior questão - o vida. Assim, nos dias que vivemos, a cibernética en·
Resumimos os três factores vitais fundamentais apon- volve, n40 só o sociologia e a economia, rrws tomhlm a existência micro·
-orgânica.
tados à vida da célula: aUloconservação, auto-reprodu-
Podemos ensaiar já os problemas da vido e prepará·los à espera dos
ção, auto-regulação. Estes três factores estão hoje inte- electrónicos dos dez milhões de ampliação?
Voz da Abita
CARTAS AO DIRECTOR sobre o subsídio de férias e o suple- SAUDAÇÓES
mento especial de serviço, que en-
Dos nossos leitores e amigos tende uma injustiça não os recebe- De Ramiro M. Silveira, ex-mar.
recebemos a seguinte correspon- rem os que não estão ao serviço FZ 10353, Porto, extensivas a todos
déncia: efectivo. Estamos a reunir elementos
os fuzileiros pelas suas .. Bodas de
sobre o assunto, e estas exposições
Do «Pezinhos», cabo M, Lis- Prata .. e aos «filhos da escola .. de
e reclamações ser-nos-ão úteis.
boa, um postal (diz ele que chega Setembro de 1953. Um abraço muito
para o que quer contar!). Achou tanta o especial ao comandante Gomes Pe-
graça aÇ) sucedido que não quis pri- drosa. (Esclarecemos este leitor que
var os leitores da nossa Revista de as .. Conversas Entre Marinheiros ... »
Do sarg.-aj. CE RA Manuel
se rirem também um bocadinho. É o não serão esquecidas); de António
seguinte, sem comentários: Francisco Pinto, em mão. uma car- Agostinho Soares Gomes, Aguada
. ta sobre o mesmo assunto, tecendo de Cima, pelo trabalho que têm exe-
Há dias, precisamente no dia 8 considerações muito pertinentes que
de Setembro, saiu de casa, aguar- agradecemos também. cutado para que a grande famflia da
elou a chegada de um autocarro, me- Armada continue unida como sem-
teu-se nele e este foi-se enchendo o pre; de Fernando Martins Barbosa,
de gente apressada e mal humora- Porto. que fez o curso de Marinharia
e de Sinais na 2. viagem da .. Sa-
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da, como de costume. A viatura ar- De um ex-marinheiro, devida-
rancou, mas volvidos alguns metros mente identificado, Sintra, uma carta gres .. em 1927/28, extensivas a to-
estacou subitamente. O motoristra, em que manifesta a sua satisfação dos os «filhos da escola» que ainda
muito descontrafdo, voltou-se para pelo que viu na TV a respeito da re- pertençam ao número dos vivos e
os senhores passageiros, dizendo: cente viagem da .. Sagres», que clas- um grande abraço ao Alberto Mou-
«Façam favor de sair todos porque o sifica de espectáculo grandioso, e rão e ao José Carlos de Sousa Melo
carro não segue ... roubaram-me os pelas exibições da Banda da Armada (aquele ex-mar. A e este sarg.-aj. L
bilhetes!» edos fuzileiros no último «tattoo» mi- RF) que convido a virem ao Porto
o litar. A propósito da Banda, pergunta: visitar-me.
Quando é que a fanfarra começa a
Do ten-cor. res. Abel Carvalho funcionar «a todo o pano?»
de Almeida, Porto, uma carta Sobre as restantes sugestões
apoiando o que dissemos na «Nota contidas na sua carta, todas perti-
de Abertura» do n.o179/Agosto (te nentes, iremos tomá-Ias em conside-
86 sobre a situação dos militares re- ração.
formados e funcionários públicos
aposentados. Agradecemos as suas
palavras, bem como a cópia da expo-
sição que apresentou superiormente ••• ••••••••••••••••••••
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