Page 231 - Revista da Armada
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INSTITUTO DE ACÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS
Génese da Acção
Génese da Acção
Social Militar
Social Militar
o passado dia 18 de Junho comemo- mica, Assistência Médica e Sanitária, Apoio à
raram-se os duzentos e sete anos do Terceira Idade, Comparticipações e Sub-
N lançamento da primeira pedra do sídios, Apoio Sócio-Educativo aos Filhos dos
edifício génese da acção social em apoio da beneficiários, Residenciais de Idosos e de
família militar, data que foi institucionaliza- Universitários, Centros de Férias e de
da como DIA do IASFA. Esta obra, que Repouso, Alojamento Temporário, Serviço de
remonta a 1792, deveu-se à filha do Rei D. Alimentação, Actividades Ocupacionais,
José I, a Princesa D. Maria Francisca Passeios e Convívios.
Benedita, a qual dedicou, como objectivo
maior da sua vida, a construção de um com- Os principais equipamentos sociais são os
plexo social para que os militares, após bem Centros de Apoio Social do Alfeite, Oeiras e
terem servido a Pátria, pudessem ter uma Runa. Os do Porto e Tomar estão em fase de
velhice digna e em segurança. Este amplo desenvolvimento. Existem ainda os de
complexo social, edificado em RUNA, foi Braga, Coimbra e Évora, o Centro de
inaugurado em 1827, sob a designação de Repouso de Porto Santo e delegações no
Hospital Real de Inválidos Militares. Funchal e em Ponta Delgada. As instalações
Constitui a génese e é uma das iniciativas da antiga Cooperativa Militar estão em fase
pioneiras, a nível mundial, em prole da família militar. Mais de adaptação com vista à implementação do futuro Centro de
tarde passou a designar-se por Asilo de Inválidos Militares Apoio Social de Lisboa.
(1831), Lar de Veteranos Militares (1965) e, actualmente, por
Centro de Apoio Social de Runa.
Seguiram-se o Asilo de Inválidos da Marinha (1844), o Cofre
de Previdência do Exército Metropolitano (1925), o Cofre de
Previdência dos Sargentos de Terra e Mar (1927), a Assistência
aos Tuberculosos do Exército (1945), a Comissão Admi-
nistrativa das Casas de Renda Económica (1948), a Assistência
aos Tuberculosos da Armada (1949), a ACÇÃO SOCIAL DA
ARMADA – ASA (1950), a Obra Social do Exército e da
Aeronáutica – OSEA (1956), os SERVIÇOS SOCIAIS DAS
FORÇAS ARMADAS – SSFA (1958), o Cofre de Previdência
das Forças Armadas – CPFA (1960) e, mais recentemente, a
junção dos vários órgãos, no INSTITUTO DE ACÇÃO SOCIAL
DAS FORÇAS ARMA-
DAS – IASFA (1995).
O IASFA Centro de Apoio Social de Runa.
NA ACTUALIDADE
CENTRO DE APOIO SOCIAL DO ALFEITE
O universo da família
militar, na ordem das O Centro de Apoio Social do Alfeite (CASA) foi criado em
150 000 pessoas, é consti- MAIO de 1957, com a designação de Centro Social Médico e
tuído pelos militares dos Educativo do Alfeite, por iniciativa da Acção Social da Armada
quadros permanentes, (ASA), instituição fundada em 1949 por um grupo de militares
nas situações de activo, da Armada e de funcionários civis da Marinha, para a qual
reserva e reforma, seus contribuíram, voluntariamente, com as suas quotas mensais e
familiares, viúvas e ór- que desenvolveu relevante acção no campo do apoio social,
fãos, militarizados e al- numa altura em que as Forças Armadas não dispunham de
guns civis. A missão do Serviços Sociais, nem existiam as ADM`s.
IASFA insere-se no âm- Em 1959, por força do Decreto-Lei nº 42072, a Acção Social
bito da “acção social com- da Armada foi integrada nos Serviços Sociais das Forças
plementar” que se materia- Armadas (SSFA) actual Instituto de Acção Social das Forças
liza na Assistência Social, Armadas (IASFA), passando assim o Centro de Apoio Social
Parque Habitacional de do Alfeite a apoiar os 3 ramos das Forças Armadas.
Princesa D. Maria Francisca Benedita. casas de renda econó- O Centro, que se localiza junto ao “Portão Verde” da Base
12 JULHO 99 • REVISTA DA ARMADA