Page 50 - Revista da Armada
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para uma outra zona da escola, onde era
feita a distribuição das guloseimas, dos
sumos e dos presentes.
O Almirante CEMA associou-se a esta
festa, tendo frisado e enaltecido que se tra-
tou de uma festa da guarnição da “Vasco
da Gama” para as crianças de Manatuto
tendo, igualmente, fornecido material
didáctico proveniente de Lisboa. Como
prenda simbólica, o Almirante CEMA fez a
oferta de um exemplar de “Os Lusíadas” à
directora da escola, a Sra. D. Aurora.
ALMIRANTE CEMA A BORDO
DA FRAGATA “VASCO DA GAMA” Almirante CEMA a proferir algumas Capelão chefe da Marinha a celebrar a Missa da Sagrada Família
palavras às Praças da “Vasco da Gama”.
em Manatuto.
Durante a permanência do Almirante
CEMA a bordo, este teve a oportunidade de com a participação dos militares portugue- nha visitou a área de Manatuto associando-
contactar directamente a guarnição. Nas vi- ses que, presentemente, integram a Missão -se às equipas da guarnição que se desloca-
sitas que efectuou aos Oficiais, Sargentos e Portuguesa em Timor Leste, e ainda do ram a terra, a fim de efectuarem acções de
Praças do navio, foi sublinhado o empenha- Adido de Defesa de Portugal em Camberra. ajuda humanitária. Presidiu à celebração da
mento da guarnição nesta importante mis- Missa do Galo a bordo, além da Missa de
são, desejando votos de Feliz Natal a todos CAPELÃO-CHEFE DA MARINHA Domingo da Sagrada Família celebrada em
os militares que neste teatro longínquo ser- VISITOU A “VASCO DA GAMA” Manatuto, em 26 de Dezembro.
vem a Marinha e o País, bem como às suas E CELEBROU MISSA EM MANATUTO
famílias que este ano celebram o Natal a tão (Colaboração do NRP “Vasco da Gama”)
longa distância. Em 21 de Dezembro, decor- O Capelão-Chefe da Marinha, CMG
reu um jantar na Câmara de Oficiais, com Costa Amorim, visitou a fragata “Vasco da
que contou com a presença de representa- Gama” durante a quadra natalícia. Ao lon- NR: A reduzida dimensão das fotografias resulta
ções dos Sargentos e das Praças, bem como go da sua estadia o Capelão-Chefe da Mari- do seu envio pela Internet.
Os Fuzileiros e a Cooperação Técnico-Militar em Angola
Os Fuzileiros e a Cooperação Técnico-Militar em Angola
Escola de Fuzileiros (EF) da Marinha de Guerra de cretamente, para seleccionar grupos de 10 crianças, amputadas
Angola, localizada na ilha de S. João da Cazanga, vem vítimas da guerra e que irão ter apoio fisiátrico, por recurso ao
Aministrando desde Novembro de 1993 e com apoio de HMR2 de Coimbra, em cada período de três meses.
uma Assessoria Portuguesa, cursos Durante a visita tiveram oportuni-
de Fuzileiro a Oficiais, Sargentos e dade de observar "in loco" o traba-
Praças. lho que se vem desenvolvendo neste
A Assessoria de Fuzileiros Por- sub-projecto e contactar directamen-
tugueses decorre do Sub-Projecto te com a realidade que se vive na-
3 A – Apoio à Reestruturação da quela Unidade, nomeadamente
Força de Fuzileiros Navais – do com as difíceis condições de traba-
Programa Quadro da Cooperação lho e com as enormes carências que
Militar Portuguesa com Angola se verificam a todos os níveis.
Desde o início da sua actividade Desde 1997, com mão de obra
a Escola já concretizou sete cursos interna e verbas cedidas por Por-
formando mais de 1000 fuzileiros, tugal, as sucessivas assessorias vêm
estando nesta altura a terminar o realizando obras de restauro nas
oitavo curso com cerca de 240 alu- instalações de modo a melhorar as
nos englobando Oficiais, Sargentos e Praças. Paralelamente, condições funcionais e habitacionais.
esta Escola assegura a Instrução Militar Básica a todos os re- A Marinha Portuguesa e, de forma especial, os seus Fuzileiros
crutas incorporados nas diversas classes da Marinha de Guerra continuam em Angola, através da Cooperação Técnico-Militar, a
de Angola. contribuir para o estreitamento da Cooperação no Mundo Lusó-
Os fuzileiros aqui formados alimentam as Unidades da Força fono reforçando os laços culturais, históricos e económicos com
de Fuzileiros Navais que conta, neste momento, com uma Uni- Angola, vulgarizando o uso da língua portuguesa e projectando
dade de Polícia Naval de escalão companhia e três companhias a visão humanista da Lusofonia.
operacionais, perspectivando-se para breve a criação de uma
quarta. CMG Oliveira Costa
As instalações da EF foram visitadas, no princípio de (Director Técnico do Projecto Nº 3)
Outubro, por uma Equipa Médica (1) do Hospital Militar Re- CFR FZ SEF Benjamim Correia
gional Nº2 (HMR2) que se encontrava em Luanda no âmbito de
um projecto abrangido, também, pela Cooperação Técnico- (Director Técnico do Sub-Projecto Nº 3 A)
-Militar Luso-Angolana e que contempla a assistência médica (1) Constituída pelo Ten Cor Méd Silva Santos, Subdirector do HMR2, pelo Dr. Jorge
em Portugal para situações clinicas que ultrapassem capacidades Fontes, médico fisiátrico do Quadro do Pessoal Civil do Exército e pelo enfermeiro Sarg Aj.
instaladas nos serviços de saúde militar de Angola ou, mais con- Neves, especialista em enfermagem de reabilitação.
12 FEVEREIRO 2000 • REVISTA DA ARMADA