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TOMADAS DE POSSE



                         DIRECTOR DO INSTITUTO DE SOCORROS A NÁUFRAGOS

         ¬ Realizou-se em 03MAR06, no                                                    - racionalização do dispositivo;
         Instituto de Socorros a Náufragos,                                              - uma atenção muito especial à
         a cerimónia de tomada de pos-                                                 formação do pessoal do QPCISN e
         se do novo Director, CMG Ma-                                                  ao seu estatuto profissional.”
         laquias Pereira, tendo presidido                                                A cerimonia encerrou com um
         o Director-Geral da Autoridade                                                almoço oferecido pelo Director
         Marítima e Comandante-Geral                                                   do ISN.
         da Polícia Marítima, VALM Me-
         deiros Alves e tendo assistido inú-                                             O CMG Fernão Manuel Pacheco Ma-
         meros convidados e amigos do                                                  laquias Pereira nasceu em 3 de Julho de
         empossado e os elementos mais                                                 1949, em Viseu, ingressou na Escola Na-
         antigos da guarnição.                                                         val em 1968 e foi promovido ao actual
           O VALM DGAM e DGPM real-                                                    posto em 14 de Novembro de 2000.
                                                                                         Frequentou diversos cursos nacio-
         çou a importância do ISN e diri-                                              nais, de que se destacam os de Oficial
         giu palavras de incentivo ao novo                                             de Draga-Minas, Especialização em
         Director.                                                                     A/S, Aperfeiçoamento em Táctica e
           Do discurso do CMG Malaquias Pereira, salienta-se o seguinte:  Operações Navais,  o CGNG e o CSNG. No estrangeiro, frequentou ainda o
                                                               Maritime Tactical Course (MTC), no Reino Unido e o Combined Strategic In-
           “...algumas questões que irão, certamente, ser objecto das minhas   telligence Training Program (CSITP), nos EUA, bem como o ACE Orientation
         preocupações e prioridades:                           Course e o ACE Staff Officers Orientation Course.
           - planeamento e execução da época balnear;           Fez uma comissão de serviço em Moçambique, a bordo do NRP “Pereira D’Eça”,
           - privilegiar ligação estreita com o SIRP;          comandou o NRP “Quanza”, foi imediato do NRP “João Roby” e foi chefe do de-
           - privilegiar o relacionamento externo, explorando contactos ins-  partamento de operações do NRP “João Belo”, durante a integração na SNFL.
                                                                Em terra prestou serviço no CITAN, na DGPDN, no COMNAVSOUTH,
         titucionais já existentes e ligações com organismos internacionais   em Nápoles, no CINCSOUTHLANT, em Oeiras e no EMA, onde esteve por
         congéneres;                                           duas vezes, a última das quais como Chefe de Divisão. De Outubro de 2004 a
           - manutenção dos protocolos existentes na área da sensibilização e   Fevereiro de 2006, desempenhou ainda as funções de Comandante da Escola
         prevenção de acidentes na época balnear, estabelecendo novos protoco-  de Tecnologias Navais.
                                                                Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.
         los, se, e onde necessário;


                       CHEFE DA CHEFIA DO SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO

         ¬ No passado dia 16DEC2005, realizou-                                     desde já a melhor atenção à preparação do
         -se a cerimónia de tomada de posse do                                     processo de mudança...
         novo Chefe da CSAA, CFR AN Silva                                            … Neste quadro, a minha orientação é
         Ramalheira, presidida pelo CALM AN                                        simples e clara: os critérios de apoio à toma-
         Calceteiro Serafim, Superintendente                                       da de decisão devem subordinar-se ao pro-
         dos Serviços Financeiros, estando pre-                                    jecto estratégico e caminho definido para a
         sentes diversos Oficiais, Sargentos, Pra-                                  SSF por todos conhecido e assumido, cujas
         ças e Civis.                                                              traves mestras assentam na consolidação e
           Após a leitura da Ordem, o CALM                                         reforço do peso específico deste órgão central
         SSF, proferiu algumas palavras em que,                                    de administração e direcção, para o que será
         começando por se referir ao anterior                                      essencial uma ligação e cooperação estreita
         Chefe da CSAA, sublinhou a forma ge-                                      com os restantes órgãos da SSF.”.
         nerosa, dedicada e leal como encarou o                                      Na sequência, usou da palavra o novo
         exercício do seu último cargo no activo                                   Chefe da CSAA, que realçou garantir
         e manifestou-lhe publicamente o seu re-                                   que a CSAA atingisse os objectivos se-
         conhecimento pelo apoio que sempre prestou. Referiu em seguida:  leccionados de acordo com o Plano de Actividades para 2006, acom-
           “…Com efeito, a dinâmica associada ao arranque em exploração do Siste-  panhando a evolução dos factores determinantes do ambiente externo
         ma Integrado de Gestão da Defesa Nacional, previsto para muito em breve,  e interno, em particular os que respeitam à implantação do SIGDN e
         coloca a CSAA perante as perspectivas de desenvolvimento mais desafiantes  da Central de Compras do Estado, e que, eventualmente, poderá de-
         que até hoje enfrentou.                              terminar uma revisão do actual quadro de competências da CSAA.
           Os aspectos fundamentais que devem ser tidos em boa e devida conta na
         análise da problemática em apreço são dois:            O CFR AN Sílvio Manuel Henriques da Silva Ramalheira, ingressou na Es-
           - em primeiro lugar, o facto dos processos de negócio definidos na área de   cola Naval e foi promovido a G/MAR em OUT1981.
         vencimentos passarem a estar incluídos na área de gestão dos recursos huma-  Nos primeiros anos da sua carreira embarcou nos NRP’s “Baptista de An-
         nos, constituindo ambas as áreas um único bloco do novo sistema;  drade” e “Honório Barreto”, serviu na Base Naval de Lisboa. Depois de ter
           - em segundo lugar, as alterações organizacionais operadas no sistema de   prestado serviço na Missão para a Construção das Fragatas Vasco da Gama
         administração financeira da Marinha que passa a ser estruturado segundo   em 1990, foi Chefe do Serv. de Abast. e, posteriormente, Chefe do Depart. de
                                                               Logística do NRP “Vasco da Gama” de 1991 a 1993. Entre 1994 e 2003, desem-
         critérios funcionais, isto é, por sectores de actividade.  penhou funções na Direcção de Administração Financeira, nos Comando de
           Abrem-se, assim, novos caminhos, novas perspectivas para o desenvolvi-  Zona e Departamento Marítimo do Norte e na Divisão de Pessoal e Organi-
         mento das actividades da CSAA que passam, certamente, pelo reconhecimento   zação do Estado-Maior da Armada e, ultimamente, foi Chefe da Repartição
         da especial vocação deste órgão para a direcção e execução de operações finan-  de Vencimentos e Abonos da CSAA.
                                                                Possui diversos louvores e condecorações.
         ceiras inerentes à gestão centralizada de recursos, implicando que se dedique
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