Page 28 - Revista da Armada
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ENTREGA DE COMANDO
COMANDANTE DO CORPO DE FUZILEIROS
¬ Decorreu em 15NOV05, na Base de Fuzileiros, a cerimó- ciar sobre a importância e relevância desta cerimónia pública
nia de rendição do cargo de Comandante do Corpo de Fu- que marca a transferência de responsabilidades entre quem
zileiros, presidida pelo Comandante Naval, VALM Alexan- sai e quem entra, referiu:
dre da Fonseca. “ O Corpo de Fuzileiros tem, sabemo-lo todos, grande
Estiveram presentes diversas altas entidades da Marinha, importância na Marinha, mas também nas FA e no País.
militares de outros ramos das Forças Armadas, Adidos Mili- Não só pela sua dimensão relativa, pelos significativos re-
tares acreditados em Portugal, representantes da Associação cursos humanos e materiais de que dispõe; a sua impor-
de Oficiais da Reserva Naval, da Associação de Fuzileiros e tância deriva antes das suas capacidades, que são múlti-
diversas entidades civis. plas e variadas, centradas na projecção anfíbia, do mar
No uso da palavra, o Comandante cessante VALM Var- para terra. E se a capacidade anfíbia sempre foi impor-
gas de Matos, em jeito de balanço, debruçou-se sobre o estado da in- tante para a Marinha, dando-lhe uma dimensão acrescida, nos dias
tenção de Transformação que elegera como principal linha de acção de hoje em que os cenários mais previsíveis apontam para o empre-
durante o seu comando e que iria tornar o Corpo de Fuzileiros, mais go de forças expedicionárias, em teatros distantes, ‘out of area’, mais
apto e mais eficiente para executar a sua Missão, Geração de Forças, de importante ainda se torna o Corpo de Fuzileiros.”
forma a com à vontade enfrentar os desafios do futuro. Concluiu que,
com o empenho, dedicação e sobretudo o entendimento e a compre- O CALM Carvalho Abreu nasceu em Bragança, frequentou o curso de Marinha da
ensão racional de todos, muito foi feito. Ao Comandante empossado, Escola Naval sendo promovido a Guarda-marinha em OUT73.
Após frequentar o curso de Oficial de Draga-Minas, foi Oficial Imediato dos dra-
na passagem de testemunho desejou -lhe sorte, águas safas, mar calmo ga-minas costeiros, N.R.P.”Santa Cruz” e N.R.P.”Velas” e foi chefe de Serviço de Nave-
e ventos favoráveis. gação dos N.R.P.”Cte. Sacadura Cabral” e N.R.P.”João Coutinho”. Especializou-se em
O novo Comandante, CALM Carvalho Abreu, iniciou a sua alocu- Electrotecnia, sendo Chefe de Serviço no N.R.P.”João Roby”.
ção por delinear algumas ideias sobre o seu programa de acção, natu- Em terra, foi Instrutor na Escola de Electrotecnia e anos mais tarde, Professor de Elec-
ralmente ajustadas à missão e aos recursos colocados à sua disposição. trotecnia na EN. Prestou ainda serviço no EMA, Divisão de Pessoal e Organização e foi
adjunto militar de Marinha no Gabinete do Almirante CEMGFA.
Destacam-se as seguintes: Como CMG foi Director do CITAN e Chefe do CENGE e foi o Chefe da delegação
“Num quadro de dificuldades, com que as Forças Armadas se con- nas reuniões NATO do MTWG e do MTSM. Foi ainda Chefe do AWW Branch, no SA-
tinuarão a debater, a busca de Soluções Organizativas almejando uma CLANT, Norfolk, EUA, e representou este Comando no NADC e no NACMO BOD.
maior eficiência, quando o risco for aceitável, é um caminho a seguir des- Chefiou igualmente o SPOW Branch, responsável pelos programas científicos do HQ
SACT na NC3A e no NURC.
de que não comprometa o futuro... A capacidade de projecção autónoma, Frequentou diversos cursos, destacando-se, uma pós-graduação em Estratégia no
continua a ser um requisito operacional e uma necessidade nacional per- ISCSP, o curso de “Táctica e Operações Navais”, CSNG no ISNG, e o “Naval Staff Cour-
manente... Para além das operações humanitárias e de paz, continuare- se”, nos EUA, o “ NATO European Security Course”, na Alemanha, o “Maritime Tac-
mos a melhorar a nossa preparação para apoiar as populações civis em tical Course”, no Reino Unido e o “Global Security Challenges”, em Itália.
Comandou o N.R.P.”Rosário” , o N.R.P.” Baptista de Andrade” onde efectuou comis-
situações de catástrofe ou calamidades naturais... O Navio Polivalente sões nos Açores, participou em exercícios nacionais e NATO, como a operação ”Sharp
Logístico, acrescido dos meios navais necessários para lhe garantir uma Vigilance”, no Adriático e a operação “Cruzeiro do Sul”, no Atlântico Sul. No comando
sustentação e capacidade credível, possibilitará à Marinha uma melhor do N.R.P. “Álvares Cabral” participou em vários exercícios nacionais e internacionais,
participação em todas as acções que atrás referi.” (…) salientando-se a integração na STANAVFORLANT e a participação na EUROMAR-
O Comandante Naval, VALM Alexandre da Fonseca, após se pronun- FOR como Flag Captain.
TOMADAS DE POSSE
DIRECTOR DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
¬ Em 14OUT05 realizou-se a cerimónia de toma- de 2006 de acordo com as normas previstas na Instrução
da de posse do Director de Administração Finan- do Tribunal de Contas Nº 1/2004, nomeadamente:
ceira o CMG AN Esteves Nunes no gabinete do - Balanço Consolidado;
SSF, CALM Calceteiro Serafim, estando presentes - Demonstração de Resultados Consolidados;
diversos militares e civis daquela Direcção. - Anexos às Demonstrações Finan. Consolidadas...”
Das palavras proferidas pelo SSF é de ressaltar:
...“ Segundo o que tem sido dado a conhecer e O CMG João António Barreiros Esteves Nunes nasceu em Castelo
se encontra projectado, as principais consequên- Branco e concluiu o curso de AN da Escola Naval.
cias decorrentes do SIGDN para o sistema de Ad- Como oficial subalterno desempenhou funções nos serviços admi-
ministração Financeira da Marinha consistem na nistrativos e financeiros da BNL, G1EA e foi chefe do Serv. de Abast.
alteração do modelo e modo de prestação de con- dos NRP’s “Augusto Castilho” e “Oliveira e Carmo”.
Como oficial superior foi membro dos Conselhos Administrati-
tas externas (ao Tribunal de Contas), que passará vos do DMS e do DMM.
a seguir o normativo instituído pelo Plano Oficial de Contabilidade Foi professor na EN na área científica de Finanças.
Pública e a ser assumida por uma “entidade única prestadora de con- Foi chefe da Divisão de Inspecções Financeira e Patrimoniais da DAR.
tas”, que será a Marinha, representada pelo almirante CEMA..” Desempenhou as funções de chefe do Gabinete da Marinha junto do Naval Inven-
Por último usou da palavra o empossado que referiu a dado passo: tory Control Point – Philadelphia.
Em 14OUT05 assumiu as funções de director de Administração Financeira.
...“ Este plano (de implementação do SIGDN) prevê as acções que, Possui diversos louvores e condecorações.
em concreto, são necessárias para a transição do Sistema Integrado É licenciado em Gestão Financeira pela Universidade do Algarve, Pós-Graduado
de Informação Financeira (SIIF) para o SIGDN, designadamente, em Direito da Propriedade Industrial e Intelectual pela Universidade de Lisboa e fre-
entre outras, as seguintes: quenta, actualmente o 4o ano da licenciatura em Direito da Faculdade de Direito da
- Migração de dados do SIIF para o SIGDN; Universidade de Lisboa e a Pós-Graduação em Finanças e Gestão do Sector Público
da mesma Universidade.
- Preparar a apresentação do Relatório e Contas da Marinha no ano
26 JANEIRO 2006 U REVISTA DA ARMADA