Page 246 - Revista da Armada
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Fontes Citadas:                    de la Conservación y la Restauración, Editorial Tec-  cionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.
           - CABRAL, S. 2003: De visitante a frequentador de   nos S.A., Madrid.  8  Dos vários documentos que corroboram a estância
         museus. Estúdio de públicos de quatro museus de arte   - SANTOS, E. P. (2000): Estudios de visitantes en mu-  das Galeotas Reais nos Telheiros da Junqueira destaca-
         em Lisboa. Tese de Mestrado (146 pags. mais anexos),   seos. Metodología y aplicaciones, Trea S.L. Gijón.  mos os dois seguintes.
         Departamento de História, Universidade de Évora.   - Sem autoria, 1970: “Galés e Bergantins de gala   Documentação avulsa, Navios de Guerra - Galeo-
           - COUTINHO, G. 1942: “Gago Coutinho reclama   dos Reis de Portugal”, Revista de Marinha Nº 149:   tas Reais, caixa 635:
         uma instalação condigna para as Galeotas Reais”, Re-  13-16.            - Atestado de António Félix da Fonseca, Intenden-
         vista de Marinha, Nº 149: 1.         - Sem autoria, 1998: “Bergantim Real distingui-  te dos Armazéns da Guiné-Índia, 8/5/1818. Refere
           - CUTILEIRO, A.  1973: A vida Faustosa das Galeo-  do com Prémio Internacional”, Revista da Armada,   o Telheiro da Junqueira como lugar onde se manti-
         tas Reais, Centro de Estudos da Marinha, Instituto Hi-  Nº 305: 27.   nham guardadas as embarcações reais quando não
         drográfico, Lisboa.                                                    eram utilizadas.
           - CUTILEIRO, A. 1998: As Galeotas Reais, Edições   Notas              - Ofício da Secretaria de Estado dos Negócios de
         Inapa S.A., Lisboa.                  1  Sem autoria, 1970: “Galés e Bergantins de gala   Marinha e Ultramar ao Intendente da Marinha do
           - ESPARTEIRO, A.M.  1965: Plaquete histórica das Ga-  dos Reis de Portugal”, Revista de Marinha Nº 149:   Porto, 6/5/1867. Refere a necessidade de se proce-
         leotas e Bergantins Reais, Ministério do Ultramar, Dire cção-  13-16.  der a reparação do telheiro onde era guardada a Ga-
         -Geral de Obras Públicas e Comunicações, Lisboa.  2  (Ver nota 1, p. 14)  leota Real.
           - FILIPE, G. 2007: “Em 2007, comemorar e reflectir   3  (Ver nota 1, p. 15)  9  Entrevista realizada com o apoio e a colaboração
         sobre os 25 anos do Ecomuseu”, Boletim trimestral do   4  (Ver nota 1, p. 15)  do Contra-Almirante EMQ Luís Augusto Roque Mar-
         Ecomuseu Municipal do Seixal Nº42: 2.  5  (Ver nota 1, p. 16)         tins, Director da Revista.
           - LAVANHA, J. B. 1622: Viagem da Cathólica Real   6  (Ver nota 1, p. 13)  10   11  Retirado da entrevista referida na nota 9.
         Magestade del Rey D. Felipe II N.S. ao Reyno de Por-  Esta informação é também referida em:  12  “O World Ship Trust é uma organização interna-
         tugal, Madrid.                       Esparteiro, A.M. 1965: Plaquete histórica das Galeotas   cional cujo objectivo é encorajar o público a apre-
           - LEITÃO, U. e LOPES, J.V. 1990: Dicionário da   e Bergantins Reais, Ministério do Ultramar, Direcção- Ge-  ciar a sua herança marítima, através da recuperação
         Linguagem de Marinha Antiga e Actual, Centro de Es-  ral de Obras  Públicas e Comunicações, Lisboa, p. 10.   e preservação de embarcações históricas e respectiva
         tudos Históricos e  Cartografia Antiga, Edições Cultu-  7  Trincado: Diz-se do tabuado ou das chapas do cos-  palamenta”. Retirado do artigo intitulado “Bergantim
         rais da Marinha.                   tado em que o bordo de uma fiada e coberto pela da   Real distinguido com Prémio Internacional”, Revista
           - MACARRON DE MIGUEL, A. Mª. 1995: Historia   outra que imediatamente se lhe segue. Retirado do Di-  da Armada, Nº 305: 27.



                                   70º ANIVERSÁRIO
                                    70º ANIVERSÁRIO

                                       DO “CREOULA”
                                       DO “CREOULA”


               o passado dia
               10 de Maio co-
         Nmemorou-se
         com o navio atracado
         na Doca da Marinha
         o seu Septuagésimo
         Aniversário, tendo es-
         tado presentes alguns
         Almirantes e Oficiais
         de Marinha e diver-
         sas entidades civis de
         que se realçam o Dr.
         Aníbal Paião, Admi-
         nistrador da empresa
         “Pascoal e Filhos”, que
         apoiou a recuperação
         do “Creoula”, o Capi-
         tão Marques da Silva,
         penúltimo Comandan-
         te do “Creoula”, ele-
         mentos da Aporvela, da
         Juvemédia e do Centro
         Náutico Moitense, Hel-
         der Claro, último geren-
         te da Parceria Geral das
         Pescas (última empresa
         proprietária do “Creoula”) e Mário Crespo,   Seguidamente, foi descerrada a bordo  versário, cantando-se os merecidos “Para-
         jornalista da SIC.                 uma placa comemorativa do evento, tendo o   béns” ao Navio.
           A cerimónia, presidida pelo Comandan-  CALM Tavares de Almeida efectuado um dis-  Após 70 anos, o “Creoula”, o último ba-
         te da Flotilha, CALM Tavares de Almeida,  curso alusivo, a que se seguiu um almoço.  calhoeiro português e único Navio de Treino
         teve início com a guarnição formada no  No final do almoço foram entregues meda-  de Mar Nacional, continua a representar a
         cais onde, perante todos os convidados, fo-  lhas comemorativas aos antigos Comandan-  ligação viva de um passado da maior impor-
         ram proferidos discursos pelo Comandante  tes do Navio, homenageando no nome deles  tância histórica a um presente de serviço à
         do navio, CFR Silva Ramos, pelo Prof. Pinto  todas as guarnições que cumpriram serviço  cultura e à formação da juventude portugue-
         Abreu, representante da instituição que iria  no Creoula, quer durante as campanhas do  sa, na perpetuação de uma tradição maríti-
         embarcar em mais uma missão do navio e  bacalhau, quer durante a sua actual missão  ma sem igual no mundo.
         pelo Prof. Miguel Sequeira, Presidente da Es-  de Navio de Treino de Mar.                             Z
         trutura de Missão para os Assuntos do Mar.  A cerimónia terminou com o Bolo de Ani-  (Colaboração do NTM “Creoula”)

         28  JULHO 2007 U REVISTA DA ARMADA
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