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Cerimónia de Abertura do Ano Operacional 2007/08
Cerimónia de Abertura do Ano Operacional 2007/08
ealizou-se no passado dia 26 de Outu- fiscalização “Centauro”; a capacidade hidro-
bro a já tradicional Cerimónia Militar que -oceanográfica, através da lancha hidro-oceano-
Rassinala a Abertura do Ano Operacional gráfica “Auriga”; a capacidade de projecção de
2007/08, na Base Naval de Lisboa tendo sido força, pelo Batalhão Ligeiro de Desembarque e
presidida pelo Chefe de Estado-Maior da Arma- pelo Destacamento de Acções Especiais; os des-
da (CEMA). tacamentos de mergulhadores sapadores; a ca-
Esta cerimónia tem como objectivo principal pacidade de treino de vela, com o NE “Sagres” e
fazer o balanço anual da actividade operacional o veleiro “Polar”; a capacidade de treino de mar,
e perspectivar o futuro. o navio “Creoula”, o submarino “Barracuda”; fi-
Constitui oportunidade para o CEMA, atra- nalmente a representar a Autoridade Marítima a
vés do seu discurso, reconhecer publicamente lancha da Polícia Marítima “Nortada”.
o trabalho efectuado pelos que no mar, a partir As forças em parada foram comandadas pelo
do mar, no litoral, e nos serviços em terra, dão CMG Coelho Cândido, actualmente a desem-
o melhor do seu esforço e dedicação à Marinha penhar as funções de Comandante da Zona
e ao País., bem como enaltecer o esforço de to- Marítima da Madeira, Chefe do Departamento
dos quanto, no dia-a-dia, tratam da manuten- Marítimo da Madeira e Comandante Regional
ção e operação de uma Esquadra envelhecida da Polícia Marítima. Constituíam as forças em
e asseguram que ela é guarnecida por pessoal parada: a Banda da Armada e a fanfarra; o Blo-
preparado e treinado segundo os mais elevados co de Estandartes Nacionais, constituído por Es-
padrões. Deste modo, serviu também para reite- tandartes pertencentes a unidades e organismos
rar a necessidade de substituição das corvetas e do Comando Naval e da ETNA, e a respectiva
patrulhas, que se encontram no limite da sua vida escolta constituída por um pelotão da Compa-
operacional. Para o futuro, anunciou algumas nhia de Apoio de Fogos; o Bloco de Guiões era
medidas que estão em estudo, designadamente, constituído por guiões pertencentes a unidades
a reorganização da estrutura superior da Defesa e organismos do Comando Naval; três batalhões
Nacional e das Forças Armadas, a revisão dos a duas companhias cada, o primeiro batalhão,
vínculos, remunerações e carreiras, e do Ensino constituído por elementos das guarnições das
Superior Público Militar e a empresarialização Unidades Navais, o segundo batalhão, consti-
do Arsenal do Alfeite. tuído por elementos do Batalhão de Fuzileiros
Momento oportuno também para o Coman- nº1 e da Unidade de Polícia Naval; finalmente,
dante Naval fazer a análise da actividade opera- o terceiro batalhão, constituído por elementos do
cional, tendo feito um breve resumo das acções Batalhão de Fuzileiros nº2.
mais relevantes no âmbito do Comando Naval. Assistiram também a esta cerimónia os cade-
Congratulando mulheres e homens das guarni- tes, alunos do 1º ano da Escola Naval.
ções pelo dever cumprido, num ano operacional Durante o desfile das forças em parada uma
exigente, revelou os desafios para o novo ciclo formação de quatro helicópteros Lynx sobrevoou
de actividades. as forças, em formação de diamante.
É, em suma, o reforço da motivação e espírito De seguida, desfilou, em marcha acelerada, o
de missão, apanágio dos marinheiros. Batalhão de Fuzileiros Nº2, a duas Companhias,
Esta cerimónia congregou unidades navais nos que foram, novamente, sobrevoadas por helicóp-
cais 2 e 3 da BNL, de fuzileiros e de mergulha- teros LYNX, precedendo uma Força Motorizada
dores dispostas em forças apeadas e motoriza- constituída por: um elemento de comando; um
das, uma formação de helicópteros e, ainda, de grupo de abordagem; um destacamento de ac-
meios terrestres pertencentes à Direcção-Geral ções especiais, um elemento de manobra; um Foto 2MAR FZ RC Espregueira
de Autoridade Marítima. elemento de apoio de combate; um elemento
O Almirante CEMA, acompanhado pelo Co- de apoio de serviços em combate, um elemen-
mandante Naval, embarcou na Doca da Marinha to de assalto anfíbio, e um destacamento de
no N.R.P. “Centauro”, comandado pelo 2TEN mergulhadores-sapadores. Encerrou o desfile
Costa Caetano, e navegou até à BNL onde efec- das Forças Motorizadas, o Grupo da Direcção-
tuou uma Revista Naval às unidades atracadas -Geral de Autoridade Marítima com uma viatu-
nos cais 2 e 3 e à corveta “António Enes” que se ra pick-up com pistola pneumática lança-cabos
encontrava fundeada. e moto 4 em atrelado; uma viatura do ISN com
Terminada a revista, foram condecorados o mota-de-água a reboque; uma viatura da Direc-
NRP “Sagres” e diversos militares e prestada ho- ção de Faróis; um tractor do serviço de combate
menagem aos mortos em defesa da Pátria, com à poluição; uma viatura todo-terreno DUNAR
uma evocação proferida pelo Capelão Chefe da do serviço de combate à poluição; e uma Gale-
Marinha, seguida das alocuções do Comandante ra transportando uma viatura LARC.
Naval e do CEMA. Finalmente um helicóptero Lynx MK95 so-
Na BNL, encontravam-se representadas as di- brevoou o local da cerimónia e cumprimentou
versas capacidades operacionais da Marinha, de- em despedida o Almirante CEMA e os dignís-
signadamente: a capacidade oceânica de super- simos convidados.
fície, através das fragatas “Cte. Sacadura Cabral”, Após a conclusão da cerimónia militar, o
“Cte. João Belo” e “Vasco da Gama”; a capacida- Comandante Naval convidou todos os pre-
de de fiscalização oceânica, com a corveta “An- sentes para um porto de honra a bordo do
tónio Enes”; a capacidade de fiscalização costeira N.R.P “Sagres”.
e ribeirinha, pelo patrulha “Zaire”, a lancha de Z
Fotos Júlio Tito
REVISTA DA ARMADA U DEZEMBRO 2007 5