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ESCOLA NAVAL
PRÉMIOS CHALLENGER
ANO DESPORTIVO 2011/2012 NA ESCOLA NAVAL
Aactividade física e desportiva é uma
componente essencial para a promoção As provas tiveram início às 23 horas do dia 20 Salvamento Urbano, Navegação, Armamen-
da saúde e bem-estar fisiológico e psico- de abril e foram realizadas continuamente até às to e Tiro, Mergulho, Suporte Básico de Vida e
15 horas 30 minutos do dia seguinte. Trauma e Manobras de Cordas. Para tal, a orga-
lógico. Nessa ótica, são promovidos junto dos A primeira etapa da prova teve como objeti- nização contou com a colaboração de forma-
alunos e da guarnição da Escola Naval diversos vo o “Aprontamento para a Missão” face a um dores da Escola Naval e de outras Unidades da
eventos de natureza lúdico-competitiva e de Marinha.
manutenção. Após formação específica de atuação nesta
MODALIDADE N.º DE ATLETAS COMPETIÇÕES 2011/12
A Escola Naval teve no ano desportivo de 14 Campeonato regional Universitário, vertente, foi elaborado o plano de ação, no
2011-2012 treze secções ativas, e participou Andebol Campeonato Inter-EMES, qual se destacou a destreza, o esforço físico
em diversas atividades desportivas competi- Competições da Marinha e Torneio Inter-cursos e mental das equipas. O plano de ação com-
tivas, individuais e coletivas, de âmbito civil, preendeu fatores inerentes à colaboração em
universitário, Inter Estabelecimentos Milita- Basquetebol 17 Campeonato regional Universitário, funções de proteção civil, ações de preven-
res do Ensino Superior (Inter-EMES), e nos Futebol 7 Campeonato Inter-EMES,
Competições da Marinha e Torneio Inter-cursos
15 Competições da Marinha ção e auxílio, ações de busca e salvamento,
campeonatos da Marinha, do Comando do Futsal 19 Campeonato regional Universitário, entre outros.
Corpo de Fuzileiros e internos à Escola Naval Campeonato Inter-EMES, Posto isto, a segunda etapa da “Assistên-
Competições da Marinha e Torneio Inter-cursos
(Intercursos). Futsal feminino 14 CampeonatoInter-EMES,CompetiçõesdaMarinha cia Humanitária” compreendeu a opera-
Em maior número e com um empenho cionalização do plano de ação definido
mais intensivo, as equipas constituídas pelos Voleibol 19 Campeonato regional Universitário, por cada ano.
cadetes são as que merecem maior destaque, Campeonato Inter-EMES,
Competições da Marinha e Torneio Inter-cursos A terceira e última etapa compreendeu três
e o seu desempenho desportivo foi assinalá- Voleibol feminino 14 sub-etapas:Campeonato regional Universitário, Campeonato
vel. Os treinadores e os atletas das diversas
secções desportivas treinam três vezes por Inter-EMES, Competições da Marinha
A “Ronda ao Navio”, que constou de uma
Atletismo 16 Competições da Marinha e Torneio Inter-cursos estafeta de orientação no NRP D. Francisco
semana, em horário pós-laboral, e com este Judo Campeonato nacional Universitário, Campeo-
nato Inter-EMES, Competições da Marinha/CCF
compromisso e dedicação têm-se obtido de Almeida;16
A “Faina Geral”, que decorreu nos NRP
bons resultados desportivos. Natação 19 Competições de âmbito civil, Campeonato D. Carlos I e Sagres e no Centro de Educa-
Inter-EMES, Competições da Marinha/CCF ção Física da Armada, com a realização de
Este foi também um ano desportivo marca- e Torneio Inter-cursos
do pela realização na Base Naval de Lisboa Orientação 11 Competições de âmbito civil, Competições da percursos de orientação e transposição de
da 4ª Jornada do Inter-EMES, com uma prova / Ecoaventura Marinha/CCF e Torneio Inter-cursos
de caráter outdoor – Challenger, organizada Tiro obstáculos;
6 Campeonato Inter-EMES, Competições da Mari- A “Busca e Salvamento”, que compreen-
nha/CCF e Torneio Inter-cursos
pela Escola Naval, que merece especial des- Vela/Remo 11 Competições de âmbito civil deu uma estafeta de orientação aquática em
taque neste artigo. canoagem.
O Inter-EMES consiste no intercâmbio des- Cada EMES inscreveu dezasseis cadetes,
portivo entre alunos da Escola Naval (EN), quatro por ano, sendo um do género femini-
Academia Militar (AM), Academia da Força no. Os cadetes inscritos foram divididos por
Aérea (AFA) e do Instituto Superior de Ciên- dezasseis equipas, quatro por ano e com um
cias Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). elemento de cada EMES, sendo um do géne-
Este desafio tem como objetivo estreitar os ro feminino. No total das atividades estiveram
laços de amizade e camaradagem entre os presentes sessenta e quatro cadetes e dois As-
futuros oficiais dos três ramos das Forças Ar- pirantes Franceses convidados pela AFA.
madas, da Guarda Nacional Republicana e No final da prova os cadetes preencheram
da Polícia de Segurança Pública. um questionário de satisfação adaptado a
Mais do que um intercâmbio desportivo, cada etapa, com resultados bastante positi-
o Challenger é uma competição onde alu- vos, como se pode verificar no gráfico com a
nos do mesmo ano, mas de diferentes aca- avaliação da prova pelas diversas academias.
demias, se juntam em equipas e competem Esta foi uma prova de elevada exigência re-
entre si. Esta competição compreende um fletida na avaliação feita pelos participantes.
desafio à capacidade de atuação de equipas A componente conflito/stress é a que regista
operacionalmente heterogéneas e por isso, os valores mais baixos pois a complexidade
ricas em conhecimento. da prova e o ambiente diferente daquele a
O Challenger foi constituído por três eta- que as academias, exceto a Escola Naval,
pas com base na vertente física, aliando as estão habituados, trouxe novos e complexos
dimensões motora e cognitiva, associadas desafios.
à fadiga e a um estado de stress constantes. Os valores da apreciação global, por seu
Esta prova foi construída e idealizada tendo lado, refletem a importância que foi con-
por base a vertente náutica demonstrativa da ferida pela EN a esta prova e transmitem a
realidade da Marinha, distinguindo também os cenário de catástrofe, nomeadamente um sismo satisfação sentida, que se deveu ao espírito de
valores inerentes à vida militar, tais como a dis- de magnitude 6.0 na escala de Richter sentido camaradagem que acompanhou todo o evento
ciplina, o rigor, a capacidade de comunicação e na Base Naval de Lisboa. Para o devido apron- e que criou laços de amizade duradouros.
liderança, as capacidades volitivas, como o es- tamento, os cadetes frequentaram formações
pírito de sacrifício e a capacidade de superação. específicas nas áreas da Marinharia, Busca e Colaboração da ESCOLA NAVAL
12 FEVEREIRO 2013 • REVISTA DA ARMADA