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REVISTA DA ARMADA | 485
TOMADA DE POSSE
Diretor de auditoria e controlo financeiro
Foto 1SAR FZ Horta Pereira financeiros colocados à disposição da Ma- ção financeira da Marinha; a prestação de
rinha. Neste enquadramento, é minha in- contas; o controlo interno no domínio da
Em 17 de janeiro, teve lugar a cerimónia tenção adotar as seguintes linhas de ação: utilização dos recursos financeiros e patri-
de tomada de posse do Diretor de Au- Prosseguir com a consolidação do sistema moniais; a decisão e controlo de gestão”.
ditoria e Controlo Financeiro (DACF), CMG de controlo interno da administração finan-
Alves Domingos, em substituição do CALM ceira da Marinha (…); garantir o dever de O CMG AN Nelson Alves Domingos ingres-
Gonçalves Covita, no Salão Nobre da Su- prestar contas, enquanto processo de afir- sou na EN em 1984, tendo sido promovido a
perintendência dos Serviços Financeiros, mação da credibilidade externa da Mari- G/M em 1989.
presidida pelo CALM Superintendente dos nha na área da Gestão Financeira (…); pros-
Serviços Financeiros (SSF). Assistiram à ce- seguir com as ações de controlo interno, Embarcado, desempenhou os cargos de
rimónia oficiais generais e outros oficiais, traduzidas em auditorias alinhadas com Chefe de Serviço de Abastecimento dos NRP’s
bem como oficiais, sargentos, praças e ci- um plano rigoroso e com a definição clara Augusto Castilho, João Belo e Vasco da Gama
vis que servem a Marinha na SSF. da metodologia e dos objetivos finais (…); e Bérrio, onde integrou a 1ª guarnição. Par-
prosseguir com a valorização e qualifica- ticipou em várias missões nacionais e inter-
Após leitura da Ordem usou da palavra o ção técnica dos recursos humanos (…); cul- nacionais.
CMG Alves Domingos, que referiu: tivar a cooperação institucional com todos
os Setores da Marinha, enquanto forma de Foi Chefe da Secção de Contratos Especiais
”A nossa missão é contribuir para que as colaborar, dentro do quadro de competên- e Chefe Interino da Repartição de Obtenção
diversas unidades, estabelecimentos e ór- cias da Direção e em linha com as diretivas da DA e Chefe da Repartição de Contabilidade
gãos da Marinha obtenham os melhores e orientações superiormente determinadas, e Finanças, do CSAA.
padrões de economia, eficiência e eficácia, nos processos de mudança em curso (…).”
através de ações de controlo interno, visan- Em 2001, foi nomeado Chefe dos Serviços
do a otimização da aplicação dos recursos No final, o CALM SSF salientou a impor- Administrativos e Financeiros do Departa-
tância da DACF enquanto “órgão de rele- mento Marítimo da Madeira, em acumulação
vante importância integrado no âmbito com o CZMM.
mais vasto do Sistema de Controlo Inter-
no da administração financeira do Estado, Regressou à CSAA em 2004, para Chefe
atentas as suas responsabilidades no con- da Repartição do Património e, mais tarde,
trolo interno da administração financeira para Chefe da Repartição de Vencimentos e
e patrimonial da Marinha, constituindo-se, Abonos.
ainda, como uma das sub-entidades ins-
petoras do Sistema de Inspeção da Mari- Foi docente na EN das cadeiras da área de
nha”, considerando que constituem pilares Logística e Abastecimento.
essenciais na sua ação “a consolidação do
sistema de controlo interno da administra- No EMGFA desempenhou as funções de
Chefe da Repartição de Finanças, tendo parti-
cipado em diversos grupos de trabalho, entre
os quais o da “Nova Estrutura de Comandos
NATO”.
A sua formação complementar inclui o cur-
so “Foreign Officers Supply Course” da “US
Navy Supply Corps School” (1995) e o CGNG
do extinto ISNG. Em 2002 obteve o grau de
mestre em Estudos Africanos, no ISCTE.
Da sua folha de serviços constam diversos
louvores e condecorações.
NOTÍCIA
“ID&I para um futuro sustentável das atividades marítimas”
AAFCEA Portugal, com o apoio da Dire- vestigação, desenvolvimento e inovação foi organizado em duas sessões: utilizado-
ção-Geral de Recursos Naturais, Se- marítima. res finais e empresas. Na sessão dos utili-
gurança e Serviços Marítimos (DGRM), zadores finais foram apresentadas comu-
realizou no passado dia 11 de março, no O evento pretendeu contribuir para o re- nicações pela Direção-Geral de Política do
auditório do Centro de Controlo do Trá- forço da capacidade científica e tecnológica Mar, Direção-Geral de Recursos Naturais,
fego Marítimo do Continente – VTS, em nacional, estimulando formas de promover Segurança e Serviços Marítimos, Estrutu-
Paço de Arcos, um seminário sobre in- o conhecimento do Oceano e potenciar, de ra de Missão para Extensão da Plataforma
forma sustentável, os seus recursos, usos Continental, Instituto Português do Mar
e atividades. Estiveram presentes cerca de e da Atmosfera, Docapesca, Instituto Hi-
120 participantes, muitos deles militares drográfico, Direção-Geral da Autoridade
dos três ramos das forças armadas e da Marítima e a Unidade de Controlo Costei-
GNR, e ainda um número muito significa- ro da GNR. Na sessão das empresas apre-
tivo de empresas interessadas em conhe- sentaram comunicações a Critical Sof-
cer as oportunidades e as prioridades para tware, Edisoft, ESRI Portugal, Inovaworks,
o desenvolvimento de projetos alinhados Xsealence e Ponto.C. No final de cada ses-
com a Estratégia Nacional para o Mar. são, teve lugar um debate muito partici-
pado, a atestar a qualidade das interven-
Na sessão de abertura, foi apresentada ções e o interesse na temática proposta.
a comunicação da Drª Maria João Fernan-
des, do Gabinete Promoção do Programa As comunicações dos conferencistas
Quadro, que salientou as oportunidades podem ser consultadas no sítio da AF-
de financiamento para a investigação e CEA – www.afceaportugal.pt ou no face-
inovação marinha e marítima, no âmbito book – afceaportugal.
do programa Horizon 2020. O Seminário
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