Page 23 - Revista da Armada
P. 23
REVISTA DA ARMADA | 511
ESCOLA DE FUZILEIROS
IMPOSIÇÃO DE BOINAS
o dia 15 de julho decorreu na
NEscola de Fuzileiros a cerimónia
de Imposição de Boinas aos Aspiran-
tes do Curso de Formação de Oficiais
Fuzileiros (DDO 01) e do Estágio para
Alunos Fuzileiros do 5º Ano da Escola
Naval (IFN07), tendo sido presidida
pelo CEMA/AMN Almirante Macieira
Fragoso.
A cerimónia representa o culminar
de 22 semanas de Curso de Formação
de Oficiais Fuzileiros tendo sido con-
cluído por 4 formandos, e 18 sema-
nas no caso do Estágio de Formação
de Alunos Fuzileiros do 5º Ano da EN,
frequentado por 1 formando.
No caso particular do Estágio de
Formação de Alunos Fuzileiros do 5º
Ano da EN, este tem como objetivo
principal o formando aplicar os co-
nhecimentos teórico-práticos adquiri-
dos ao longo da formação em contexto operacional e no exercí- mandos dos cursos de Fuzileiros a decorrer na Escola de Fuzilei-
cio de funções de comando pessoal. ros (para além dos cursos de oficiais já referidos, encontravam-
No decorrer dos dois cursos, que em grande parte decorreram -se igualmente presentes o Curso de Formação de Sargentos FZ
em paralelo, foram ministradas diferentes temáticas, nas ver- e o Curso de Formação de Praças FZ) estavam a componente
tentes teóricas e práticas, que abrangem as áreas de Navegação de apoio administrativo-logístico do CF, materializada pelo Ba-
(Marítima e Terrestre), Comunicações, Ordem Unida, Infantaria talhão de Equipagem composta por militares do Comando e dos
de Combate – onde se inclui as técnicas de sobrevivência, Arma- novos departamentos do Corpo de Fuzileiros (Operações, Ges-
mento e Tiro. No âmbito de Explosivos, Minas e Armadilhas fo- tão de Recursos, Administrativo e Financeiro e de Apoio Geral),
ram ministrados conhecimentos no manuseamento e aplicação e a componente operacional, segundo os vetores de atuação do
em ambiente operacional. No módulo de Motricidade e Fisiolo- Corpo de Fuzileiros: Proteção de força materializada no Bata-
gia salienta-se o desenvolvimento das capacidades no âmbito lhão de Fuzileiros nº 1, com o Pelotão de Abordagem, Unidade
da destreza psicomotora, natação de sobrevivência e também de Polícia Naval e a Unidade de Meios de Desembarque; Ope-
Luta de Aplicação Militar. Na área de Operações Anfíbias, houve rações Especiais, através do Destacamento de Ações Especiais
oportunidade de desenvolver várias ações com apoio de unida- com os seus grupos de combate especiais; e a Projeção, com
des navais, designadamente as corvetas João Roby e António as três Forças de Fuzileiros do Batalhão de Fuzileiros nº 2, que
Enes, que foram determinantes na projeção da força de desem- contribuem para a capacidade de projeção de força da Marinha,
barque, tanto na Incursão Anfíbia como no Assalto Anfíbio, res- recentemente reorganizadas, encontrando-se constituídas de
petivamente. forma permanente e prontas para serem empregues, onde e
Assim, foi com grande espírito de sacrifício, espírito de gru- quando necessário.
po, camaradagem e abnegação que os formandos ficaram ha- Os novos aspirantes Fuzileiros integraram o Comando do Cor-
bilitados com as competências necessárias às funções e tarefas po de Fuzileiros a 20 julho de 2016, onde iniciaram um período
dos futuros Oficiais Fuzileiros para o desempenho em Unidades de estágio a fim de tomar contacto com a atividade diária ope-
Operacionais. racional na qualidade de adjuntos de Comandante de Pelotão.
No dia da cerimónia, as forças em parada, comandadas pelo A estes, as maiores felicidades para a carreira que agora iniciam.
2º Comandante do Corpo de Fuzileiros (CF), CMG FZ Teixeira
Moreira, constituíam a expressão viva da nova estrutura orga-
nizacional resultante da reestruturação do CF. Ao lado dos for- Colaboração da ESCOLA DE FUZILEIROS
SETEMBRO/OUTUBRO 2016 23