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SEGURANÇA MARÍTIMA: ALERTA PARA A PREVENÇÃO EM WORKSHOP
NO PORTO
Prevendo a chegada de condições adversas
no mar, ơ picas desta altura do ano, a Autori-
dade MaríƟ ma promoveu, no dia 9 de outu-
bro, um workshop que juntou várias enƟ da- Foto CAB A Evans de Pinho
des ligadas ao mar e às aƟ vidades que nele
se desenvolvem, subordinado ao tema “Boas
práƟ cas de segurança no mar para o inverno”.
Este evento, presidido pelo Ministro da
Defesa Nacional (MDN), Professor Doutor José
Azeredo Lopes, teve lugar na Foz do Douro, na
Cantareira, Porto, e contou com apresenta-
ções sobre segurança maríƟ ma, sobre os cen-
tros de coordenação de busca e salvamento
maríƟ mo portugueses e sobre o Programa
“Mar Seguro” da Autoridade MaríƟ ma.
Neste dia foi ainda inaugurado o sistema
“Costa Segura” da Cantareira, com uma demonstração práƟ ca maríƟ mos. Em complemento, o planeamento da viagem antes
das capacidades e valências deste sistema. Para isto, foi simu- da saída para o mar (garanƟ r a existência e validade dos meios
lada a aproximação de uma embarcação à barra da Foz do Douro, de salvamento, defi nir e informar do local para onde se desloca
tendo o “Costa Segura” efetuado o alerta à aproximação desta a a embarcação, etc.), pode fazer a diferença em caso de acidente
uma zona já antecipadamente sinalizada pelo sistema, acompa- no mar.
nhando-a com a sua câmara. No fi m do evento, elementos das Estações Salva-vidas do ISN
Foi ainda realizado um exercício de salvamento maríƟ mo, em foram condecorados com a Medalha de Filantropia e Dedicação
que foi simulado um acidente com uma embarcação de pesca e e elementos da PM com a Medalha de Mérito Policial MaríƟ mo.
empenhados meios do ISN, da Marinha, do Batalhão de Sapadores EsƟ veram presentes, para além do MDN, o CEMA e AMN, ALM
Bombeiros do Porto e da Companhia de Sapadores Bombeiros de Silva Ribeiro, o Diretor-geral da Autoridade MaríƟ ma e Coman-
Gaia, sob coordenação do Capitão do Porto do Douro, enquanto dante-geral da PM, VALM Luís Sousa Pereira, o Diretor-geral da
comandante das operações de socorro na sua área de jurisdição. PolíƟ ca de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro Torres, a Presi-
Tendo como enfoque a prevenção, este workshop pretendeu dente do Conselho de Administração da Administração dos Por-
transmiƟ r que o incremento gradual de uma cultura de segu- tos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, Dr.ª Guilhermina Rego,
rança em todos os que praƟ cam o mar, seja a nível profi ssional e o Comandante Naval, VALM Gouveia e Melo, entre outras enƟ -
ou em lazer, é crucial para a diminuição do número de acidentes dades.
ETNA – DIA DA UNIDADE E DE ABERTURA DO ANO LETIVO 2017/18
Realizou-se no dia 10 de outubro, na Escola de Tecnologias
Navais (ETNA), a cerimónia do Dia da Unidade e de Abertura
do Ano LeƟ vo de 2017/18, presidida pelo Chefe do Estado-
-Maior da Armada e Autoridade MaríƟ ma Nacional, ALM
António Silva Ribeiro.
Após as honras militares, com execução do Hino Nacional
pela Banda da Armada, entoado pelas forças em parada,
sucederam-se as cerimónias de imposição de condecorações
a militares e civis que se disƟ nguiram ao serviço da Marinha e
do País e de entrega de prémios escolares aos melhores alu-
nos no ano leƟ vo anterior. Decorreu depois a homenagem aos
militares mortos em defesa da Pátria.
Seguiu-se a alocução do Comandante da ETNA, que, em
síntese, fez um balanço da aƟ vidade leƟ va no ano transato
(51.000 horas de formação a 3200 formandos), do apoio à
PolíƟ ca Externa Nacional no domínio da cooperação técnico-mili- simuladores adequados aos novos meios e sistemas da esquadra.
tar, da contribuição para o adestramento da esquadra, da poten- Finda a cerimónia militar com o desfi le das forças em parada,
ciação de sinergias com a Escola de Autoridade MaríƟ ma e do realizou-se uma evocação de Camões, junto ao seu busto – agora
apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil durante os incên- implantado na balaustrada do jardim frente ao Mar da Palha –,
dios. Realçou ainda o tema das equivalências académicas e a sua com deposição de uma coroa de fl ores e leitura de um excerto de
importância para o recrutamento militar-naval e refl eƟ u sobre “Os Lusíadas”. Visitou-se, seguidamente, uma exposição de obras
os três mais relevantes desafi os da ETNA: a adaptação dos cur- de arƟ stas nacionais e estrangeiros, civis e militares, na Messe
sos de formação de sargentos ao nível 5 do Quadro Nacional de de Ofi ciais, sinal evidente da abertura da ETNA e da Marinha à
Qualifi cações, o invesƟ mento na digitalização e a instalação de sociedade e da valorização da cultura maríƟ ma.
26 JANEIRO 2018

