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REVISTA DA ARMADA | 525


         SEGURANÇA MARÍTIMA: ALERTA PARA A PREVENÇÃO EM WORKSHOP
         NO PORTO

           Prevendo a chegada de condições adversas
         no mar, ơ picas desta altura do ano, a Autori-
         dade MaríƟ ma promoveu, no dia 9 de outu-
         bro, um workshop que juntou várias enƟ da-                                                              Foto CAB A Evans de Pinho
         des ligadas ao mar e às aƟ vidades que nele
         se desenvolvem, subordinado ao tema “Boas
         práƟ cas de segurança no mar para o inverno”.
           Este evento, presidido pelo Ministro da
         Defesa Nacional (MDN), Professor Doutor José
         Azeredo Lopes, teve lugar na Foz do Douro, na
         Cantareira, Porto, e contou com apresenta-
         ções sobre segurança maríƟ ma, sobre os cen-
         tros de coordenação de busca e salvamento
         maríƟ mo portugueses e sobre o Programa
         “Mar Seguro” da Autoridade MaríƟ ma.
           Neste dia foi ainda inaugurado o sistema
         “Costa Segura” da Cantareira, com uma demonstração práƟ ca   maríƟ mos. Em complemento, o planeamento da viagem antes
         das capacidades e valências deste sistema. Para isto, foi simu-  da saída para o mar (garanƟ r a existência e validade dos meios
         lada a aproximação de uma embarcação à barra da Foz do Douro,   de salvamento, defi nir e informar do local para onde se desloca
         tendo o “Costa Segura” efetuado o alerta à aproximação desta a   a embarcação, etc.), pode fazer a diferença em caso de acidente
         uma zona já antecipadamente sinalizada pelo sistema, acompa-  no mar.
         nhando-a com a sua câmara.                            No fi m do evento, elementos das Estações Salva-vidas do ISN
           Foi ainda realizado um exercício de salvamento maríƟ mo,  em   foram condecorados com a Medalha de Filantropia e Dedicação
         que foi simulado um acidente com uma embarcação de pesca e   e elementos da PM com a Medalha de Mérito Policial MaríƟ mo.
         empenhados meios do ISN, da Marinha, do Batalhão de Sapadores   EsƟ veram presentes, para além do MDN, o CEMA e AMN, ALM
         Bombeiros do Porto e da Companhia de Sapadores Bombeiros de   Silva Ribeiro, o Diretor-geral da Autoridade MaríƟ ma e Coman-
         Gaia, sob coordenação do Capitão do Porto do Douro, enquanto   dante-geral da PM, VALM Luís Sousa Pereira, o Diretor-geral da
         comandante das operações de socorro na sua área de jurisdição.  PolíƟ ca de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro Torres, a Presi-
           Tendo como enfoque a prevenção, este workshop pretendeu   dente do Conselho de Administração da Administração dos Por-
         transmiƟ r que o incremento gradual de uma cultura de segu-  tos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, Dr.ª Guilhermina Rego,
         rança em todos os que praƟ cam o mar, seja a nível profi ssional   e o Comandante Naval, VALM Gouveia e Melo, entre outras enƟ -
         ou em lazer, é crucial para a diminuição do número de acidentes   dades.



         ETNA – DIA DA UNIDADE E DE ABERTURA DO ANO LETIVO  2017/18
           Realizou-se no dia 10 de outubro, na Escola de Tecnologias
         Navais (ETNA), a cerimónia do Dia da Unidade e de Abertura
         do Ano LeƟ vo de 2017/18, presidida pelo Chefe do Estado-
         -Maior da Armada e Autoridade MaríƟ ma Nacional, ALM
         António Silva Ribeiro.
           Após as honras militares, com execução do Hino Nacional
         pela Banda da Armada, entoado pelas forças em parada,
         sucederam-se as cerimónias de imposição de condecorações
         a militares e civis que se disƟ nguiram ao serviço da Marinha e
         do País e de entrega de prémios escolares aos melhores alu-
         nos no ano leƟ vo anterior. Decorreu depois a homenagem aos
         militares mortos em defesa da Pátria.
           Seguiu-se a alocução do Comandante da ETNA, que, em
         síntese, fez um balanço da aƟ vidade leƟ va no ano transato
         (51.000 horas de formação a 3200 formandos), do apoio à
         PolíƟ ca Externa Nacional no domínio da cooperação técnico-mili-  simuladores adequados aos novos meios e sistemas da esquadra.
         tar, da contribuição para o adestramento da esquadra, da poten-  Finda a cerimónia militar com o desfi le das forças em parada,
         ciação de sinergias com a Escola de Autoridade MaríƟ ma e do   realizou-se uma evocação de Camões, junto ao seu busto – agora
         apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil durante os incên-  implantado na balaustrada do jardim frente ao Mar da Palha –,
         dios. Realçou ainda o tema das equivalências académicas e a sua   com deposição de uma coroa de fl ores e leitura de um excerto de
         importância para o recrutamento militar-naval e refl eƟ u sobre   “Os Lusíadas”. Visitou-se, seguidamente, uma exposição de obras
         os três mais relevantes desafi os da ETNA: a adaptação dos cur-  de arƟ stas nacionais e estrangeiros, civis e militares, na Messe
         sos de formação de sargentos ao nível 5 do Quadro Nacional de   de Ofi ciais, sinal evidente da abertura da ETNA e da Marinha à
         Qualifi cações, o invesƟ mento na digitalização e a instalação de   sociedade e da valorização da cultura maríƟ ma.


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