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REVISTA DA ARMADA | 528
ENTREGAS DE COMANDO/TOMADAS DE POSSE
DIRETOR DE NAVIOS
No passado dia 9 de janeiro decorreu na Direção de Navios a
cerimónia de tomada de posse do novo Diretor de Navios, CALM Foto Sá Cortes
EMQ Ramos Borges, em subsƟ tuição do CALM EMQ Garcia Belo.
A cerimónia foi presidida pelo Superintendente do Material,
VALM Rocha Carrilho, e contou com a presença de anƟ gos Dire-
tores de Navios e de representantes de várias unidades que qui-
seram acompanhar este momento, para além da guarnição da
Direção de Navios.
Após a leitura da ordem, o Diretor de Navios empossado, CALM
EMQ Ramos Borges, usou da palavra realçando: A Direção de
Navios deve saber responder aos desafi os que lhe são lança-
dos pelas comunidades operacionais, nomeadamente nas áreas
do Comando Naval e da Autoridade MaríƟ ma Nacional no que
respeita à manutenção dos meios navais. De igual forma, essas
mesmas comunidades devem respeitar as orientações técnicas De seguida o VALM Superintendente do Material proferiu um
emanadas da autoridade técnica, em matérias que abrangem a discurso. A cerimónia terminou com a apresentação de cumpri-
manutenção, a conservação e a confi guração das plataformas. mentos individuais ao novo Diretor de Navios.
O CALM Engenheiro Maquinista Naval Luís Manuel Ramos Borges ingressou na Escola Em 2005 foi Diretor de Transportes da Marinha, cargo que exerceu até 2009. Após fre-
Naval (EN) em 1977. Foi promovido ao atual posto a 4 de dezembro de 2017. quentar o Curso de Promoção a Ofi cial General 2009/10 no IESM exerceu entre 2010 e
Ao longo da sua carreira prestou serviço em diversas unidades navais, nomeadamente 2013 o cargo de Chefe de Departamento de Inspeção e Auditoria da Área Operacional
nos NRP João Belo, Augusto CasƟ lho, Oliveira e Carmo, Vasco da Gama e Corte Real. Entre da Inspeção-Geral da Marinha, tendo acumulado com a Área de Recursos e a Chefi a do
1993 e 1996 exerceu funções na Direção de Navios como chefe de secção de Sistemas Gabinete do Inspetor-Geral entre 2013 e 2014.
de Propulsão. Foi professor efeƟ vo da EN para a área Cienơ fi ca de Máquinas e Sistemas Em 2015 foi nomeado Diretor de Infraestruturas, cargo que exerceu até ao início de
MaríƟ mos e em 2004 foi nomeado Coordenador do Departamento de Formação de Enge- 2018.
nheiros Navais – Ramo Mecânica. Da sua folha de serviços constam diversos louvores e condecorações.
DIRETOR DE INFRAESTRUTURAS
Em 5 de janeiro, presidida pelo VALM Rocha Carrilho, Superin-
tendente do Material, realizou-se no seu Gabinete a cerimónia
de tomada de posse do novo Diretor de Infraestruturas COM
ECN Carlos Alberto Lopes Moreira. AssisƟ ram à cerimónia ex-Di-
retores de Infraestruturas, assim como outros ofi ciais generais e
superiores, ofi ciais, sargentos, praças e civis a prestar serviço na
Direção de Infraestruturas (DI) e em outras unidades da Marinha
e da Autoridade MaríƟ ma Nacional.
O novo Diretor usou da palavra referindo a missão e as inú-
meras obras em curso e em estudo na DI e dirigiu-se às unida-
des com que a DI mais interage, nomeadamente às Direções do
setor do material, do pessoal, das tecnologias de informação e
das fi nanças, no senƟ do de conƟ nuar a unir esforços com vista
a assegurar as missões de todos e consequentemente da Mari-
nha. Ao dirigir-se à guarnição da DI, começou por evocar um
pensamento do Padre António Vieira, Somos o que fazemos.
Nos dias em que fazemos, realmente exisƟ mos; nos outros ape- Fazendo uso da palavra, o VALM SM salientou os valores que
nas duramos., e manifestou ainda, contar com a sua disponibili- deverão nortear a atuação do novo Diretor e de todos os que
dade, saber e profi ssionalismo para juntos conƟ nuarem a fazer prestam serviço na DI: …Rigor, Resiliência e Robustez… e refe-
obra no futuro, tendo sempre presente o enquadramento legal, riu o encargo pesado e em andamento acelerado, com muitas
os valores e os objeƟ vos insƟ tucionais estabelecidos na DireƟ va obras em curso e que urge terminar… e a necessidade de dar
de Planeamento da Marinha e na respeƟ va documentação seto- conƟ nuidade a uma gestão rigorosa, fl exível e criaƟ va, mas não
rial a jusante. imaginaƟ va.
O Comodoro Engenheiro Construtor Naval Lopes Moreira ingressou na Escola Naval (EN) em de Projeto e de Presidente do Grupo de Acompanhamento de Construção. Entre 2005 e 2013
1982 e foi promovido ao atual posto em 28 de novembro de 2017. viria ainda a desempenhar funções como Chefe da Missão de Acompanhamento e Fiscalização.
Esteve embarcado em diversas unidades navais tendo sido Ofi cial Imediato do NRP Mandovi Nestas úlƟ mas funções foi o gestor, em nome do Estado, do contrato para a construção dos NPO.
durante mais de dois anos, até fi nal de 1989. Após aprovado com o Master of Science in Naval De 2013 a 2016, desempenhou ainda as funções de Subdiretor da Direção de Navios.
Architecture obƟ do no University College of London da University of London, prestou serviço na Após frequentar o Curso de Promoção a Ofi cial General 2016/17 no IUM conƟ nua, desde
ex-Direção-Geral do Material Naval e posteriormente, na Direção de Navios onde trabalhou em setembro de 2017, a assessorar o VALM Superintendente do Material no que respeita à mo-
inúmeros estudos e projetos no âmbito da construção naval. Destaca -se o Projeto dos Navios Pa- dernização do NRP Sagres.
trulha Oceânicos (NPO) onde entre 2000 e 2005, desempenhou as funções de Membro da Equipa Da sua folha de serviços constam diversos louvores e condecorações.
22 ABRIL 2018