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REVISTA DA ARMADA | 569

          CONCLUSÕES

           A  realização  do  “ATLANTIC  POLEX.PT  2021”  contribuiu  para
          assegurar  a  prontidão  do  dispositivo  da  AMN  e  a  interligação
          entre os órgãos locais, regionais e centrais da DGAM com:
           – As entidades com responsabilidade local e regional; e
           – As entidades estrangeiras que poderão integrar o dispositivo
          de combate à poluição do mar.
           O exercício permitiu, ainda, identificar as áreas que deverão ser
          alvo de melhoria de planeamento, investimento e treino, a curto
          e médio prazo.


          Colaboração do SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E RELAÇÕES
                   PÚBLICAS E DIREÇÃO DE COMBATE À POLUIÇÃO DO MAR


            Notas
            1   A Direção do Combate à Poluição do Mar é o organismo da Direção Geral da
            Autoridade Marítima (DGAM) a quem compete, nos espaços sob jurisdição da
            Autoridade Marítima Nacional (AMN), a direção técnica nacional em matéria de
            combate à poluição do mar.
            2   A Resolução de Conselho de Ministros n.º 25/93, de 15 de abril, aprovou o “Plano
            de Emergência para o Combate à Poluição das Águas Marinhas, Portos, Estuários
            e Trechos Navegáveis dos Rios, por Hidrocarbonetos e Outras Substâncias Perigo-
            sas”, abreviadamente designado por Plano Mar Limpo.
            3   Portugal integra um conjunto de acordos internacionais de cooperação em maté-
            ria de combate a grandes incidentes de poluição, com destaque para o Acordo de
            Lisboa, onde o país tem como parceiros a França, a Espanha, Marrocos e a União
            Europeia.  O grande objetivo desses acordos é o de contribuir para a elaboração
            e o estabelecimento conjunto de linhas diretivas, sobre os aspetos práticos, ope-
            racionais e técnicos de uma ação conjunta contra a poluição do meio marinho
            por hidrocarbonetos e outras substâncias nocivas, e de reforçar a capacidade de
            assistência recíproca e facilitar a cooperação, em particular nos casos de urgência,
            quando o perigo para o meio marinho é considerado grave.
            4   Como os que ocorreram em 2016 e em 2019, envolvendo dois navios mercantes.
            5   Participaram nesta interação meios navais nacionais (o NRP Sines e o NRP Cas-
            siopeia), o navio de combate à poluição Monte Anaga (integra a rede de meios
            com capacidade de resposta no combate à poluição, disponibilizada pela Europe-
            an Marítime Safety Agency (EMSA), o FS Loire, o rebocador de emergência SAR
            Mastelero (da SASEMAR), o rebocador Castelo de Sines (da Rebonave), e a lancha
            Fronteira (do Comando Local da Polícia Marítima de Sines). Participaram, também,
            um meio aéreo da FAP e um UAV da Marinha, com capacidade de identificação e
            seguimento do poluente. Nos meios atrás indicados, embarcaram profissionais da
            DCPM, da Direção Técnica da DGAM e do Instituto Hidrográfico.
            6   Os últimos cinco cenários chegaram a estar a decorrer simultaneamente; o coman-
            do, o controle, as comunicações e os sistemas de apoio à decisão foram estabele-
            cidos a partir do Centro de Operações, sediado na Sala do Centro de Operações de
            Emergência da APS, apoiado pelo Centro de Operações Móvel, localizado na praia
            Vasco da Gama, e pela Viatura de Comando Tático, sita na praia Canto Mosqueiro.

































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