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Sob o Comando do Comodoro Melo
Gomes a força naval largou o porto de
Mayport em direcção a Lisboa, com 8
navios, e um Estado-Maior Internacional
embarcado no navio chefe, o NRP
“Álvares Cabral”. Os navios constituintes
da força eram:
N.R.P. Álvares Cabral – Portugal
(navio-chefe )
HMS Westminster – Inglaterra
USS John L. Hall – EUA
HNLMS Van Speijk – Holanda
HMCS Fredericton – Canadá
HDMS Tordenskiold – Dinamarca
FGS Rheinland Pfalz – Alemanha
SPS Victoria – Espanha
A STANAVFORLANT chegou a Lisboa,
ao Cais Comercial de Sta. Aplónia, no dia
12 de Abril e largou no dia 18 de Abril
participando assim no exercício nacional
SWORDFISH 01. A “Álvares Cabral” no tradicional ”Sail Past” ao despedir-se da Força.
• MARVIKA 01 (06 a 14 de Junho) –
Decorreu nas áreas de exercício a sul da
Noruega e no Skagerrak. Com objectivos
gerais idênticos ao exercício anterior, a
STANAVFORLANT esteve empenhada na
avaliação de tácticas experimentais,
empregando o submarino HNOMS Ured,
como TRU (Target Reporting Unit), PTP
(Third Party Targeting), AS (Associated
Support), OTHT (Over the Horizon
Targeting). A força esteve também envol-
vida na coordenação de ataques de
superfície simulados. Como objectivos
especiais, a força esteve envolvida em:
- HELO/FPB CO-OPERATING OPS.
- HELO ANTI-FPB PROCEDURES.
- SUBMARINE SUPPORT OPERATIONS
IN THE LITTORAL.
Transferência de pessoal por Heli. - SUR/AIR IN EW ENVIRONMENT
- E DEEP WATER ASW/TASS TRAINING.
Depois, e de acordo com o quadro apre- Nações Unidas para assegurar a liberdade - CONDUCT LIVE FIRINGS.
sentado, a Força empossada do seu espírito de navegação mercante na área, bem como - TASS OPERATIONS IN ASUW
de missão navegou entre portos do Norte da a segurança das plataformas petrolíferas no (AGAINST FPBS).
Europa, nomeadamente nos fiordes da Skagerrak. O principal objectivo baseou-se - MIO.
Noruega, no Skagerrak, no Kattegat, no mar em resolver um potêncial conflito entre - SNFL HELO IN FPB CO-OPERATION
Báltico e no Atlântico Norte, realizando dois paises oponentes
exercícios conjuntamente com navios, sub- criados fictíciamente.
marinos e meios aéreos de diferentes nações. Este exercício envol-
Nas funções de navio-chefe o NRP veu mais de 60 uni-
“Álvares Cabral” participou em vários dades de superfície,
exercícios internacionais onde se desta- submarinos e um nú-
cam os seguintes: mero impressionante
• SWORDFISH 01 (19 a 23 de Abril) – de meios aéreos num
Realizado em águas nacionais, este exercí- ambiente dinâmico e
cio envolveu um total de 17 navios de exigente que carac-
superfície, 4 submarinos (um nuclear) e teriza este tipo de
uma significativa participação de meios conflitos em águas
aéreos (MPAs, F-16s, A-Jet e E3D). A força litorais. É de salientar
beneficiou do treino nas áreas de AAW, o facto de que desde
ASW exercitando continuamente “C2” e a o início deste exer-
interoperabilidade entre os navios. cício o submarino
• BLUE GAME 01 (03 a 10 de Maio) – HNOMS Ured inte-
Decorreu em águas norueguesas e dina- grou a Força sendo
marquesas no Skagerrak e no Kattegate. O uma mais valia no
cenário baseou-se numa NATO Maritime treino das unidades
Force que foi requisitada a pedido das de superfície. A “Álvares Cabral” vista pelo periscópio de um submarino.
6 FEVEREIRO 2002 • REVISTA DA ARMADA