Page 208 - Revista da Armada
P. 208
tive na memória nheiro artilheiro,
o seguimento dos Joaquim Amador,
dias imediatos. marinheiro fo-
Apenas confir- gueiro e António
mei, no Hospital Alexandre Mar-
Militar de Luanda, tins, marinheiro
tratado e acompa- fogueiro, forma-
nhado pelo 2TEN vam a guarnição
médico Eduardo da “nossa Lan-
Magalhães Cres- cha” nessa data.
po, da Companhia Realce para o
n.º 1 de Fuzileiros, facto de, com ex-
que o marinheiro cepção do tele-
Alexandre Mar- grafista que aban-
tins recuperara, MAR Fogueiro António Alexandre Martins. Mestre Martins Lota e o Comandante de lancha. donou a Marinha
decorridas várias algum tempo de-
semanas, dos ferimentos recebidos. Carlos Martins Lota, no final da sua comissão corrido, todos os outros terem passado à situa-
Esquecera no entanto, se alguma referência, nesta mesma Lancha, alguns meses passados, ção de Reserva da Armada, no posto de Sar-
por escrito, teria feito acerca da actuação deste foi concedida a Medalha Militar de Cobre de gento. Mérito indiscutivelmente reconhecido
marinheiro. Não fazia parte dos objectivos da- Serviços Distintos com Palma. ao seu alto nível.
quela guarnição a procura de elogios. Reformado e recolhido na sua terra, o agora Dos restantes membros da guarnição,
Constatei agora, consultando o processo do 1SAR António Alexandre Martins tem do en- fuzi leiros “sem nome” em diligência e em-
marinheiro António Alexandre Martins, que tão comandante do NRP “Fomalhaut”, passa- barcados nesse dia, fica nesta crónica refe-
um louvor dado pelo comandante da Lancha dos mais de 40 anos, a referência que faltava rência à sua actuação e o quanto, por vezes,
“Fomalhaut”, fora confirmado pelo Almiran- fazer publicamente. é injusto o silêncio.
te Comandante Naval e publicado na Ordem Carlos Martins Lota, sargento de manobra, Z
da Armada e, na sequência, ao mesmo fora João Cordeiro, o “Montijo”, cabo Artilheiro, José Augusto Pires de Lima
conferida a Medalha de Mérito Militar. Manuel Costa, marinheiro telegrafista (estes 2TEN RN - 4.º CEORN
Mas não foi o único. Também ao Mestre três já falecidos), Henrique Mendes, mari- (Curso Nuno Tristão)
PROTOCOLOS
ENTRE MARINHA E EXÉRCITO COLABORAÇÃO ENTRE O HOSPITAL DA
SOBRE TRANSPORTES LOGÍSTICOS MARINHA E A UNIVERSIDADE LUSÍADA
¬ Em cerimónia presidida pelo Director do Serviço de Saúde,
CALM Valdemar Goulart Porto, em representação do ALM CEMA,
o Hospital da Marinha, representado pelo seu Director, CMG MN
Eduar do Teles Martins, assinou em 22 de Abril de 2005 um Proto-
colo de Cooperação com a Universidade Lusíada, representada
pelo seu Reitor, Professor Doutor Diamantino Durão, que possi-
bilita a promoção conjunta de ensino pós-graduado nas áreas da
saúde, nomeadamente no sector da Geriartria e Gerontologia, da
Nutriologia Clínica e da Saúde Ambiental, sendo a sua componente
prática ministrada no HM e a teórica na Universidade Lusíada.
Estabelece ainda o Protocolo a possibilidade de organização con-
junta de cursos de curta duração, seminários e outros eventos que
se revelem de particular importância para a melhoria dos serviços
de saúde em Portugal.
Ficou ainda estabelecida a concessão a todos os quadros da Marinha,
preferência na admissão aos cursos ministrados naquela Universidade,
¬ No passado dia 31 de Março, no Gabinete do VALM Superin- bem como a redução de 30% nos valores das respectivas propinas.
tendente dos Serviços do Material, foi assinado o protocolo entre
o Exército e a Marinha no âmbito dos Transportes Logísticos, que
tem por finalidade “estabelecer a política de cooperação entre a
Marinha e o Exército no âmbito dos transportes logísticos e as-
senta no princípio geral do máximo apoio possível entre os dois
Ramos, o qual visa aumentar a disponibilidade de transporte e
reduzir os seus custos”.
O Exército foi representado pelo Comandante da Logística,
Tenente-General Francisco António Fialho da Rosa e a Marinha
pelo Superintendente dos Serviços do Material, VALM Victor
Manuel Bento e Lopo Cajarabille. Estiveram presentes vários
oficiais da Marinha e do Exército e também o VALM Henrique
Alexandre Machado da Silva da Fonseca na qualidade de ex-
-SSM que iniciou o processo que agora culminou com a assina-
tura do protocolo.
26 JUNHO 2005 U REVISTA DA ARMADA