Page 25 - Revista da Armada
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TOMADA DE POSSE
SUPERINTENDENTE DOS SERVIÇOS DO MATERIAL
¬ Presidida pelo ALM CEMA, realizou- Foto Júlio Tito relevo a importância do rigoroso controlo da
se no dia 11 de Janeiro, na Casa da Ba- sua execução financeira e material, por forma
lança, a cerimónia de tomada de posse a minimizar as diferenças entre o planeado e
do novo Superintendente dos Serviços o executado. Neste âmbito, assume particular
do Material, VALM Oliveira Viegas, que importância a optimização dos mecanismos
substituiu o VALM Conde Baguinho. As- processuais, bem como a edificação de uma
sistiram à cerimónia familiares e amigos capacidade de gestão de programas e projec-
para além de diversos oficiais generais e tos ao nível institucional, que permita a cada
ainda oficiais, sargentos, praças, civis e momento cotejar a evolução da programação
militarizados dos organismos da SSM. material com os respectivos níveis de execu-
ção financeira. Esta importante ferramenta de gestão, contribuirá para um
Após a leitura da ordem, usou da palavra o novo Superinten- incremento da nossa eficiência e para uma articulação mais eficaz com a
dente que referiu: Direcção-Geral de Armamento e Infra-estruturas de Defesa....”
”... Estamos a iniciar um novo período de complexidades diversas que O VALM José António de Oliveira Viegas entrou para a Escola Naval e foi
se reflectem na nossa capacidade de apoio à esquadra, que requer redobra- promovido a G/M em OUT73.
do esforço, dada a provecta idade de alguns dos seus componentes: Mas ao
mesmo tempo, a edificação das Capacidades da Componente Naval de Sis- Especializou-se em Electrotecnia e possui, entre outros, o CGNG, o “NATO
tema de Forças Nacional passa a ser algo de muito concreto já no ano em Logistics Course”, o “Maritime Tactical Course”, o CCNG e o CSNG .
curso, como por exemplo o segundo navio da classe Bartolomeu Dias, a Fra-
gata D. Francisco de Almeida, o Submarino Tridente e as infraestruturas Esteve embarcado, com os cargos de Chefe do Serviço de Navegação no
da Esquadrilha de Submarinos, os dois primeiros Patrulhas Oceânicos da N.R.P. “Alm. Pereira da Silva” (1973/75); de Chefe do Serviço de Electrotecnia
Classe Viana do Castelo, as Viaturas Blindadas que entre outros nos dão no N.R.P. “Alm. Magalhães Corrêa” (1975/76); de Oficial Imediato do N.R.P.
satisfação de participar na concretização dos projectos de remodelação e re- “Honório Barreto” (1984/1985) e comandou o N.R.P. “Lagoa” (1982/1984).
equipamento iniciados no passado. Como oficial superior foi Oficial Imediato e Comandante do N.R.P. “Álvares
Cabral” (1994/1996).
Mas é uma participação desafiante e empolgante pois compete-nos ga-
rantir a recepção integração e sustentação desses meios consciente de todas Participou em vários exercícios nacionais e internacionais, designadamente
as tarefas daí decorrentes.”... três missões na STANAVFORLANT, a última das quais como Comandante do
navio-chefe durante a operação SHARP GUARD no Adriático em 1995.
”... Se adicionarmos a renovação e sustentação da frota de viaturas e os
transportes fluviais, e os meios operacionais de Autoridade Marítima e do Foi Instrutor de Electrotecnia da EN (1978/79); Instrutor da Escola de Comu-
Instituto Hidrográfico, bem como universo das infraestruturas afectas à nicações, no G2EA; Chefe do Gabinete de Estudos e Planeamento da 2ª Reparti-
Marinha, temos o quadro dos programas cuja execução bem sucedida sob ção da DSP; Oficial Adjunto da Divisão de Logística do EMA; Chefe do Gabinete
planeamento bem sustentado é fundamental e inquestionável.”... do VALM Comandante-em-Chefe da Área Ibero Atlântica em Oeiras (1993/94);
Representante Nacional junto do NATO Seasparrow Consortium em Washing-
No final e das palavras proferidas pelo ALM CEMA deve-se re- ton, DC, nos EUA (1996/99); Chefe da Divisão DC3 e posteriormente do Depar-
alçar: tamento de Informação Logística na Direcção de Navios (1999/2000).
“... No que respeita à Lei de Programação Militar, responsável pelo fi- Chefiou a Divisão de Logística do Material do EMA e foi Chefe do Gabine-
nanciamento de grande parte dos programas e projectos que a SSM gere, te do SSM.
Em Janeiro de 2006 ocupou o cargo de Chefe do Gabinete do ALM CEMGFA
e chefiou a Divisão de Planeamento Estratégico-Militar do EMGFA.
Da sua folha de serviços constam diversos Louvores e Condecorações.
MINISTRO DA DEFESA NACIONAL EMPOSSA SECRETÁRIOS-GERAIS ADJUNTOS
¬ Tomaram posse no dia 8 de Fevereiro, O CALM Carmo Durão, tem uma
os Secretários-GeraisAdjuntos do Minis- experiência de mais de trinta anos de
tério da Defesa Nacional, CALM Mário trabalho nas áreas dos SI/TIC, tendo
do Carmo Durão e Dr. Joaquim Carlos desempenhado sem interrupção, nos
de Oliveira Pinto Rodrigues.Acerimónia últimos quinze anos, diversos cargos
teve lugar no Salão Nobre do Ministério de chefia e de direcção superior em di-
da Defesa Nacional e foi presidida pelo ferentes entidades no âmbito da Mari-
Ministro Prof. Doutor Augusto Santos nha e do MDN.
Silva, acompanhado pelo Secretário de
Estado da Defesa Nacional e dos Assun- Desde Outubro de 2005, tem assumi-
tos do Mar, Dr. Marcos Perestrello. do a Direcção do Sistema Integrado de
Gestão da Defesa Nacional (SIGDN) e
Assistiram à cerimónia, diversos dirigentes do Ministério da De- do Centro de Dados da Defesa (CDD), tendo sido nomeado em No-
fesa Nacional, um grande número de oficiais generais e outros ofi- vembro de 2006, Coordenador dos SI/TIC da Defesa.
ciais dos três Ramos das Forças Armadas e pessoal civil. A necessidade de promover uma colaboração estreita com a es-
trutura das Forças Armadas, garantindo a articulação dos SI/TIC
No âmbito das funções agora assumidas, o CALM Carmo Durão, de gestão com os sistemas de informação de comando e controlo
na sequência da recente reorganização do MDN, será responsável militares, tendo em vista a implementação da política integradora
pela coordenação das duas Direcções de Serviço – Direcção de Ser- consagrada na legislação, requer conhecimento e experiência, no
viços de Coordenação dos Sistemas de Informação/Tecnologias de relacionamento com o EMGFA e com os Ramos.
Informação e Comunicação e do Sistema Integrado de Gestão (DS- Neste sentido, o conhecimento aprofundado da realidade do
SITIC/SIG) e o Centro de Dados da Defesa (CDD) - recentemente MDN, do EMGFAe dos Ramos nas áreas dos SI/TIC e a experiência
criadas, tendo em conta as novas competências atribuídas à Secre- pessoal do CALM Carmo Durão na instalação, implementação, de-
taria-Geral com vista à implementação de uma política integradora senvolvimento e direcção dos principais projectos estruturantes no
para toda a área dos sistemas de informação e tecnologias de infor- âmbito daquelas áreas, constituem uma mais-valia significativa.
mação e comunicação no universo da Defesa Nacional.
REVISTA DA ARMADA U ABRIL 2010 25
