Page 21 - Revista da Armada
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TOMADAS DE POSSE
PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DE DISCIPLINA DA ARMADA
● Em 22 de fevereiro, tomou posse como Pre- O VALM José António de Oliveira Viegas en-
sidente do Conselho Superior de Disciplina da trou para a EN e foi promovido a G/M em out73.
Armada o VALM Oliveira Viegas, que substi-
tui o VALM Correia Gonçalves. A cerimónia, Especializou-se em Electrotecnia e possui, entre
que ocorreu no Salão Nobre do Gabinete do outros, o CGNG, o “NATO Logistics Course”, o
ALM CEMA e foi por ele presidida, tendo es- “Maritime Tactical Course”, o CCNG e o CSNG.
tado presentes vários Almirantes e oficiais do
Gabinete do CEMA e do EMA, iniciou-se com Esteve embarcado, com os cargos de Chefe
a imposição pelo CEMA da Medalha Militar do Serviço de Navegação no NRP Alm. Perei-
de Serviços Distintos – Ouro ao Presidente an- ra da Silva (1973/75); de Chefe do Serviço de
terior, VALM Correia Gonçalves, a que se seguiu a leitura da Ordem. Electrotecnia no NRP Alm. Magalhães Corrêa
Usou então da palavra o novo empossado de que se realça: “…Sendo a (1975/76); de Oficial Imediato do NRP Honório
disciplina um dos pilares estruturantes das Forças Armadas, é muito preocu- Barreto (1984/1985) e comandou o NRP Lagoa
pante estarmos a assistir a acontecimentos que geram perceções e sentimentos (1982/1984). Como oficial superior foi Oficial Imediato e Comandante do
que são o caminho fértil para o enfraquecimento desse alicerce. NRP Álvares Cabral (1994/1996).
Participou em vários exercícios nacionais e internacionais, designada-
As mudanças que se anunciam ou se fazem anunciar sem origem clara, mente três missões na STANAVFORLANT, a última das quais como Co-
transparente e assumida, como se estivéssemos perante fenómenos de geração mandante do navio-chefe durante a operação SHARP GUARD, no Adri-
espontânea, geram insegurança, desconforto e por fim revolta que a razão vai ático, em 1995.
contendo com maior ou menor dificuldade mas cujo potencial para a turbulên- Foi Instrutor de Electrotecnia da EN (1978/79); Instrutor da Escola de
cia é significativo. Comun icações, no G2EA; Chefe do Gabinete de Estudos e Planeamento
da 2ª Repartição da DSP; Oficial Adjunto da Divisão de Logística do EMA;
É neste ambiente que o poder militar tem de procurar, por todos os meios, Chefe do Gabinete do Comandante-em-Chefe da Área Ibero Atlântica em
perseverar a disciplina sob pena da desarticulação de todo o edifício de valores, Oeiras (1993/94); Representante Nacional junto do NATO Seasparrow
princípios e conceitos que enformam a ética militar, a hierarquia militar e a Consortium em Washington, DC, nos EUA (1996/99); Chefe da Divisão
disciplina militar. Tudo isto ao serviço da Pátria….”. DC3 e posteriormente do Departamento de Informação Logística na DN
(1999/2000).
Por último, usou da palavra o ALM CEMA que referiu a importân- Chefiou a Divisão de Logística do Material do EMA e foi Chefe do
cia do Conselho Superior de Disciplina e elogiou a ação do anterior Gabinete do SSM.
Presidente e indicou as expectativas para o empossado. Em Janeiro de 2006 ocupou o cargo de Chefe do Gabinete do ALM CE-
MGFA e chefiou a Divisão de Planeamento Estratégico-Militar do EMGFA e
Terminou a cerimónia com os cumprimentos de todos os presentes em 11 de janeiro de 2010 tomou posse como Superintendente dos Serviços
ao novo Presidente. do Material.
Da sua folha de serviço constam diversos louvores e condecorações.
DIRETOR DE AUDITORIA E CONTROLO FINANCEIRO
● Em 28 de setembro, na Sala de Reuniões da na consolidação do sistema do controlo interno da
Superintendência dos Serviços Financeiros, administração financeira da Marinha; no dever de
presidida pelo CALM Superintendente dos prestar contas; nas ações de controlo interno; nos
Serviços Financeiros (SSF), teve lugar a ceri- mecanismos e instrumentos de decisão e controlo da
mónia de tomada de posse do novo Diretor gestão; na valorização dos recursos humanos.
de Auditoria e Controlo Financeiro, CMG AN
Gonçalves Covita, em substituição do CMG … Relevo o dever de cooperação, pelo que, neste
AN Neves Agostinho. Assistiram à cerimónia sentido, deverá ser mantido o quadro de coope-
oficiais generais e superiores, bem como os ração institucionalmente solidária com todos os
oficiais, sargentos, praças e civis que servem a setores da Marinha e muito especialmente com a
Marinha na Direção de Auditoria e Controlo Financeiro. Inspeção Geral da Marinha (…) considero, igual-
mente, significativas, as ações de produção normativa …”
Após a leitura da Ordem e a condecoração com a medalha de mérito mi-
litar do Diretor cessante, usou da palavra o novo Diretor, de que se realça: O CMG António I. Gonçalves Covita nasceu em Almada, em 2 de junho de
1957, ingressando na Marinha em 1977, e em 1980 iniciou o curso de Admin-
“…O vasto âmbito de atuação que decorre do leque de competências atribu- istração Naval na Escola Naval.
ído, confere elevada importância à consolidação da cooperação institucional,
a par da observância permanente dos princípios que norteiam a nossa ação: No mar serviu em diversas unidades navais, acumulando cerca de 16000
independência, confidencialidade, objetividade e diligência. horas de navegação em diferentes tipos de missões, com especial realce para
a viagem comemorativa dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão,
No âmbito da edificação de capacidades, é essencial desenvolver novos méto- a bordo do NRP Sagres, a participação com o NRP Corte-Real na “Operação
dos de prestação de contas (e) a melhoria da qualificação dos militares e civis Sharp Guard”, tendo embarcado o comando da Standing Naval Force Atlan-
da Direção (…) tic (SNFL), pela primeira vez comandada por um oficial português e diversas
comissões na Região Autónoma dos Açores e outras missões no Continente e
Reputo de muito importante o relacionamento com os pares dos outros ór- no estrangeiro, com o NRP João Roby.
gãos da Marinha, o qual deve, a todos os níveis, ser aprofundado e alargado,
numa atitude de respeito e de aberta colaboração tendo em vista a prestação Em terra foi professor na Escola de Abastecimento, chefiou diversos serviços
de um serviço eficaz e simultaneamente constituir um meio de prevenção e e departamentos financeiros, foi oficial do Estado-Maior da Armada, diretor de
deteção de irregularidades e erros…” serviço da Direcção-Geral da Autoridade Marítima e subdiretor da Direção de
Abastecimento.
No final, o CALM SSF, salientou:
“…Considero relevar a ação, em termos de orientação geral, centrada nos Da sua formação constam os Cursos Geral e Complementar Naval de Guerra,
seguintes pilares: o Curso de Promoção a Oficial General, o Curso de Gestão de Recursos Huma-
nos, o Diploma de Especialização em Avaliação do Desempenho do INA e a
Pós-graduação em Finanças Públicas do ISEG.
Durante a sua carreira, foi agraciado com vários louvores e condecorações.
REVISTA DA ARMADA • MAIO 2013 21
