Page 17 - Revista da Armada
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TOMADA DE POSSE
DIRECTOR DA COMISSÃO CULTURAL DA MARINHA
l Em 27 de Abril, em cerimónia Foto Júlio Tito possado e realçar a importância
realizada no Gabinete do CEMA da área Cultural da Marinha no
ALM Melo Gomes e por ele presi- actual momento.
dida, tomou posse o novo Director
da Comissão Cultural da Marinha, O CALM José Augusto Vilas Boas Tava-
VALM Vilas Boas Tavares. Estive- res, natural de Ramalde – Porto, concluiu
ram presentes o Vice-CEMA, Pre- o curso da Escola Naval e foi promovido a
sidente da Academia de Marinha, G/M em 1970.
diversosAlmirantes, militares e ci-
vis do Gabinete, do Estado-Maior e Especializado em comunicações serviu em
das diversas entidades da Comis- diversas unidades navais, tendo comandado
são Cultural da Marinha. o NRP “Zambeze” (1977-79) e o NRP “Au-
gusto Castilho” (1990-91).
Na ocasião foi condecorado
com a medalha de Serviços Distin- De entre os cargos e funções exercidos
tos-Prata o CALM MN RuiAbreu, em terra, como oficial superior, sublinham-
anterior Director. -se o cargo de director da ERN “Almirante
Ramos Pereira” na Apúlia (1986-89) e duas
Após a leitura da Ordem, usou da palavra o novo Director de comissões de serviço no EMA, nas divisões
cujo discurso se realça: “Empenhar-me-ei, pois, em prosseguir o triplo de Comunicações (1982-86) e de Pessoal e
desiderato seguinte: Organização (1991-95). Mais recentemente, desempenhou funções no Estado-Maior
Militar Internacional da NATO, em Bruxelas (1995-98), onde foi responsável pelo
- Defender, preservar, investigar, enriquecer e divulgar o património estudo e aconselhamento em matérias relativas à política, planeamento e treino
cultural da Marinha; de gestão de crises e chefiou a Célula Permanente multinacional do Estado-Maior
do Comandante da EUROMARFOR, em Lisboa (1998-99). De 1999 a 2001, chefiou
- Desenvolver, aprofundar e tornar mais apelativa e atractiva a acti- a Rep. Sargentos e Praças da DSP e, de SET02 a OUT03, foi coordenador da Área
vidade cultural; de Ensino e Professor de Estratégia no ISNG. Como oficial-general foi Director do
Serviço de Formação desde OUT03 e, a partir de MAI07, Superintendente dos Ser-
- Incentivar a participação de todos, especialmente dos jovens, em particu- viços do Pessoal até à sua passagem à Reserva.
lar dos que servem na Marinha e envolvê-los nas iniciativas culturais....” É habilitado, designadamente, com o “Senior Course” do Colégio de Defesa da
OTAN e com o CSNG.
Por último usou da palavra o ALM CEMA para elogiar o em- Da sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações.
ENTREGA DE COMANDO
COMANDANTE DA BASE NAVAL DE LISBOA
l Em 12 de Abril teve lugar, frente ao No final da cerimónia, foi servido um
Palácio doAlfeite, a cerimónia de entre- almoço aos convidados e toda a guarni-
ga de Comando da Base Naval de Lis- ção, nos jardins do Palácio do Alfeite.
boa, onde tomou posse o CMG Costa
e Sousa em substituição do CALM Se- O CMG Jorge Manuel da Costa e Sousa nasceu
abra de Melo. em Lisboa e entrou para a Escola Naval, sendo
promovido a G/M em 1986. Serviu um ano como
A cerimónia foi presidida pelo Co- oficial de guarnição do N.R.P. “Afonso Cerqueira”.
mandante Naval, VALM Saldanha Lo- Frequentou o “CEO emArtilharia Naval”. Foi chefe
pes, e contou com a presença de altas do Serviço de Artilharia dos N.R.P. “Hermenegil-
individualidades da Marinha, represen- do Capelo” e N.R.P. ”Roberto Ivens” (integrando a
tantes da sociedade civil, das Forças de “Standing Naval Force Atlantic” - SNFL).
Segurança, do Exército e da ForçaAérea,
bem como militares, militarizados e civis Em 1990 iniciou a sua formação como piloto de
que prestam serviço na unidade. helicóptero. Após servir durante dois anos como
piloto da Esquadra 751 (Busca e Salvamento) da
Após o discurso do Comandante cessante, que se centrou nos pro- FAP, iniciou a sua conversão ao LYNX MK95 na
jectos levados a cabo durante o seu comando, bem como dos que con- Esquadrilha de Helicópteros e foi nomeado comandante de destacamento embarca-
tinuam em curso, enaltecendo o brio e profissionalismo da guarnição, do em 1995. Embarcou nas 3 fragatas da classe Vasco da Gama, tendo participado no
que exortou a continuar, foi lida a Ordem do Dia à Unidade. “Portuguese Operational Sea Trainnig” - POST do N.R.P. “Corte-Real” (Portland) e na
SNFL a bordo do N.R.P. “Álvares Cabral” (Operação Sharp Guard). Durante a Opera-
Seguiu-se a alocução do Comandante empossado, onde são de re- ção Sharp Guard desempenhou funções de HEC no staff do CSNFL.
alçar as seguintes palavras: “…A estes desafios têm, a BNL e a Marinha, Após frequentar o CGNG, frequentou o Curso de Piloto Instrutor de Helicópte-
de responder através da dragagem da Base Naval, de um esforço de reparação ros na CFS(H) – RAF Shawbury e foi nomeado Director do Centro de Instrução de
das instalações degradadas e da melhoria continuada das infra-estruturas e Helicópteros da EH e participou como piloto do destacamento embarcado no POST
dos serviços disponíveis para apoiar a Esquadra, através de um Programa Di- do N.R.P. “Corte-Real” (Plymouth) e na Operação Crocodilo-Falcão na Guiné-Bis-
rector coerente e projectado para ser desenvolvido ao longo de vários anos, de sau, durante o ano de 1998.
forma a permitir a alocação de recursos financeiros significativos.” Foi imediato do N.R.P. “Corte-Real” em Julho de 2002, participou no “Plano de
Treino Operacional” - PTO nacional e no POST (Plymouth) em 2004 e na “Standing
Na sua alocução, o Comandante Naval enalteceu o trabalho do Naval Maritime Group 1” - SNMG1 em 2005.
Comandante cessante, já reflectido no louvor por si atribuído e pu- Assumiu o cargo de Chefe do Departamento de Treino e Avaliação da Flotilha e
blicamente lido, tendo finalizado com os desejos das maiores felici- Oficial de Ligação ao FOST, que desempenhou até 31OUT07, data em que assumiu
dades ao novo Comandante, realçando a importância da BNL para o Comando da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.
Missão da Marinha. Durante a sua carreira naval, efectuou mais de 14.000 horas de navegação e voou
mais de 2500 horas, a maior parte das quais no LYNX MK 95. Na sua folha de servi-
ços constam vários louvores e condecorações.
Revista da aRmada • AGOSTO 2010 17