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REVISTA DA ARMADA | 525














         COMPONENTE OPERACIONAL

                        Os principais empenhamentos dos meios e   (1435 – 87%), tendo 212 sido consideradas como presumíveis
                       forças da componente naval serão elencados,   infratoras (13%).
                       segundo as funções da Marinha.          Foram realizadas 596 ações de busca e salvamento maríƟ mo,
                                                              com uma taxa de sucesso do sistema de 97,8%, correspondendo
                       DISSUASÃO, DEFESA MILITAR E APOIO À    a 9 víƟ mas mortais e 355 pessoas salvas.
                       POLÍTICA EXTERNA                        Foram executadas cinco missões de combate ao narcotráfi co
                        O NRP D. Francisco de Almeida integrou o Stan-  envolvendo unidades navais e o Destacamento de Ações Espe-
         ding NATO MariƟ me Group 1 (SNMG1) e a  European MariƟ me   ciais, tendo-se apreendido um volume total de estupefacientes
         Force (EUROMARFOR), tendo o Destacamento de Mergulhadores   superior a dez toneladas.
         Sapadores Nº 3 sido também empenhado no âmbito desta Força.  RelaƟ vamente à Cooperação Securitária MulƟ lateral, o NRP Viana
           O NRP  Corte-Real parƟ cipou  no  Portuguese OperaƟ onal  Sea   do Castelo parƟ cipou no exercício SEABORDER, da IniciaƟ va 5+5 de
         Training, no Reino Unido, tendo, também, realizado os exercícios   Defesa e, no âmbito da agência FRONTEX, o NRP Vasco da Gama, o
         nacionais INSTREX 171 e PRONTEX 17, onde testou o novo con-  NRP Tejo e o NRP Viana do Castelo parƟ ciparam na operação TRI-
         ceito Ligeiro e Rápido, que se traduz no emprego de uma Força   TON (Mediterrâneo Central) e o NRP Douro na operação ÍNDALO
         de Fuzileiros em operações leves, rápidas e decisivas. ParƟ cipou,   (Mediterrâneo Ocidental).
         ainda, no exercício COASTEX 17, no âmbito do European Coast   A colaboração da Marinha com a Autoridade Nacional de Pro-
         Guard FuncƟ ons Forum.                               teção Civil materializou-se na atribuição de meios ao DisposiƟ vo
           O NRP Álvares Cabral parƟ cipou em exercícios internacionais   Especial de Combate a Incêndios Florestais (965 militares e 155
         promovidos pelo Comando das Forças Americanas em África,   viaturas) e no apoio ao InsƟ tuto da Conservação da Natureza e
         na costa ocidental africana e no Golfo da Guiné, e na iniciaƟ va   das Florestas.
         MAR ABERTO 2017, no âmbito da cooperação bilateral com Cabo
         Verde, Senegal, São Tomé e Príncipe e Marrocos.      DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, CIENTÍFICO
           Várias forças de Fuzileiros parƟ ciparam em exercícios conjuntos   E CULTURAL
         e combinados, e os destacamentos de mergulhadores sapadores   No quadro do Concept Development and ExperimentaƟ on, foi
         realizaram treinos de inaƟ vação de engenhos explosivos, guerra   realizado o exercício REP 17, com Autonomous Underwater Vehi-
         de minas e mergulho profundo.                        cles, no âmbito do protocolo entre a Marinha e a Universidade
                                                              do Porto.
         SEGURANÇA E AUTORIDADE DO ESTADO                      Foram também realizadas diversas campanhas hidrográfi cas no
           O DisposiƟ vo Naval Padrão foi guarnecido em permanência,   conƟ nente e ilhas, bem como levantamentos hidrográfi cos em
         tendo os meios atribuídos realizado 1647 ações de fi scalização   Países Africanos de Língua Ofi cial Portuguesa, no âmbito da ini-
         no ConƟ nente, Açores, Madeira e nas áreas da Northwest Atlan-  ciaƟ va MAR ABERTO.
         Ɵ c Fisheries OrganizaƟ on (NAFO). A maioria das embarcações e
         artes caladas fi scalizadas foram consideradas em situação legal                Colaboração do COMANDO NAVAL



         INSPEÇÃO-GERAL DA MARINHA

                        Na sua missão de apoio ao CEMA no exercí-  No contexto da Segurança, Saúde no Trabalho e Ambiente
                       cio da função de controlo e avaliação, a Inspe-  (SSTA), durante o ano de 2017 realizou-se o 1º Ciclo de seminá-
                       ção-Geral da Marinha (IGM) proporcionou, aos   rios internos de SSTA.
                       Inspetores da Bolsa de Inspetores da Marinha,   Em cumprimento do Programa Anual de AƟ vidades de Audito-
                       formação que os qualifi ca como Auditores   ria e Inspeção (PAAI) de 2017, a IGM realizou duas Inspeções Glo-
                       Internos na área da Qualidade (Normas ISO   bais, seis TemáƟ cas (três de Segurança Militar e três de SSTA) e
                       9000 e 9001:2015) e em Auditorias a Sistemas   uma de Processo. No que respeita a aƟ vidade inspeƟ va realizada
         de Gestão (NP EN 19011:2011), bem como formação em Audito-  por enƟ dades externas à Marinha, a IGM colaborou em oito ins-
         ria Interna Baseada no Risco.                        peções da Inspeção-Geral da Defesa Nacional, duas do Tribunal
           No corrente ano, foi iniciado o processo de revisão da publica-  de Contas e uma do Gabinete Nacional de Segurança.
         ção IAA3 (C) – AƟ vidades de Inspeção, em paralelo com o pro-  No úlƟ mo trimestre do ano, a IGM elaborou, com o contributo
         cesso de desenvolvimento de uma nova ferramenta de gestão   dos restantes Setores da Marinha, a proposta do PAAI 2018, apro-
         das aƟ vidades inspeƟ vas (SIGAI 2020), subsƟ tuta do atual Sis-  vado pelo Almirante CEMA e AMN, em 17 de novembro de 2017.
         tema Integrado de Gestão das Ações de Inspeção da Marinha
         (SIGAI).                                                              Colaboração da INSPEÇÃOͳGERAL DA MARINHA


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