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REVISTA DA ARMADA | 525

lação assolada pelo sismo, operações de evacuação de cidadãos Day, no qual a componente naval teve uma forte parƟ cipação, com
nacionais e estrangeiros elegíveis para evacuação (PEEVAC) e a envolvimento em diversas ações, tais como o resgate de um cida-
vigilância e controlo do mar. As ações de treino realizadas durante dão nacional raptado por insurgentes, tendo sido empenhado para
este exercício pela componente naval incluíram: operações de vis- o efeito uma Unidade TáƟ ca de Operações Especiais consƟ tuída por
toria de uma praia de desembarque; a inspeção ao cais de atraca- elementos do Destacamento de Ações Especiais, projetados através
ção pela Equipa de InaƟ vação de Engenhos Explosivos da Força; a do helicóptero Lynx da fragata Corte-Real; projeção de mergulhado-
condução de um levantamento hidrográfi co expedito, por forma res através de salto para a água a parƟ r do helicóptero, sinalizando
a praia para desembarque da força de fuzileiros, que
ocorreu logo de seguida, através da projeção de dez
botes; transporte, por carga suspensa do helicóptero,
de uma viatura ultraligeira do navio reabastecedor
Bérrio para a praia; e, por fi m, retração das forças para
as unidades navais, completando a evacuação de cida-
dãos nacionais, incluindo um ferido em maca.
O evento terminou com a visita a uma exposição
estáƟ ca de capacidades e meios militares, dos três
ramos, existentes na Região Autónoma dos Açores,
designadamente vocacionados para o apoio à prote-
ção e salvaguarda de pessoas e bens.
AssisƟ ram ao evento o Presidente da República,
o Ministro da Defesa Nacional, o Representante da
República para a Região Autónoma dos Açores, o Pre-
sidente do Governo Regional dos Açores, os Chefes
Militares, a Secretária-Geral do Sistema de Segurança
a assegurar a não existência de obstruções nos acessos ao cais Interna, o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e Autori-
de atracação; a condução de operações de voo recorrendo ao dade MaríƟ ma Nacional, entre as demais enƟ dades civis, militares
helicóptero orgânico Lynx MK 95, destacando-se a realização de e religiosas do conƟ nente e da Região Autónoma dos Açores.
operações de reconhecimento e recolha de informações de alvos
e posições estratégicas em terra; a implementação, pela força de Colaboração do CTG 443.20
desembarque, de um Centro de Controlo de Evacuados (CCE) e de
um Posto Avançado de Saúde (PAS), teve como fi nalidade treinar
os procedimentos para registo, tratamento e evacuação de cida- Notas
dãos nacionais que se encontrem num país estrangeiro; e ainda a 1 Força Naval Portuguesa (PRTMARFOR) – É uma força operacional com elevada
condução de diversas operações de reabastecimento no mar. pronƟ dão, à qual são atribuídas unidades navais, de fuzileiros e de mergulhadores
para a execução de operações expedicionárias maríƟ mas ou para a integração em
forças operacionais conjuntas, consƟ tuindo-se como a componente naval da Força
DEMONSTRAÇÃO DE CAPACIDADES de Reação Imediata (FRI). Tem como missão garanƟ r ações prontas de resposta
militar para a defesa do território nacional e a proteção dos interesses nacionais
onde tal for necessário.
No dia 26 de outubro, durante a visita do Presidente da Repú- 2
blica à Ilha Terceira, realizou-se o tradicional DisƟ nguished Visitors NEO – Non-combatant EvacuaƟ on OperaƟ on.

10 JANEIRO 2018