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sar da infi ndável vontade de apreciar intensamente as maravilhas diplomáƟ cas e de cooperação militar Argélia-NATO. Para isso con-
de Helsínquia, o custo de vida exorbitante fez com que a guarnição tou-se com o valioso e agradecido apoio da Embaixada Portuguesa
disfrutasse com moderação. na fi gura do Embaixador de Portugal na Argélia, Carlos Oliveira, e o
Com as forças restauradas, os navios parƟ ram para Gdynia na seu voluntarioso staff , que honraram o NRP D. Francisco de Almeida
Polónia, onde chegaram no dia 2 de setembro. Neste porto foi a com a sua presença, retribuindo o gesto com uma excelente e calo-
vez do NRP D. Francisco de Almeida anfi triar uma receção da Força, rosa receção, realizada na residência ofi cial do Embaixador.
premiada pelos que lá passaram com declarações sóbrias como: Passados 3 dias, o SNMG1 saiu com a previsão de atracar den-
“a mais acolhedora”, “a mais simpáƟ ca”, “a que me senƟ mais à tro de 12 dias em Málaga, Espanha, contudo uma agradável sur-
vontade” ou “a que mais me diverƟ u”. presa foi a noơ cia do que, na fórmula 1, se chama de pit-stop, no
A 3 de setembro a Marinha polaca teve a amabilidade de orga- porto de Palma de Maiorca do dia 20 para 21 de outubro, não se
nizar uma visita guiada à cidade velha de Gdansk para os elemen- deixando passar a oportunidade de saborear uma paelha ou uma
tos das guarnições dos navios do SNMG1. A cidade de Gdansk é variedade infi ndável de tapas.
maravilhosa, com uma arquitetura única, muito diversifi cada onde De barriga cheia viu-se a plena paisagem azul durante alguns dias
cada casa, prédio, escritório, café ou ofi cina traduzia não um esƟ lo até parar no porto de Málaga a 27 de outubro, contudo, desde a
arquitetónico específi co mas sim a natureza individual do dono saída do porto de Kiel a Força da SNMG1 Ɵ nha vindo a subtrair aƟ -
com fachadas carregadas de simbolismos e histórias fantásƟ cas vos navais progressivamente, chegando a este porto apenas com
no pano de fundo. As ruas são pitorescas e benefi cia-se o comér- 4 unidades resistentes: o constante e fi ável NRP D. Francisco de
cio local, chegando a avenidas que inspirariam qualquer Eça. Sem Almeida, o navio-almirante HNoMS O o Sverdrup, o reabastece-
dúvida um desƟ no a repeƟ r. dor FGS Rhön e o “local” de Espanha o ESPS Numancia.
Ainda antes de a Força dizer “adios” no
dia 30 de outubro, a nossa guarnição já
só Ɵ nha uma ideia em mente… Lisboa!
E, após uma “infi ndável” navegação de
11 dias, carregada de ansiedade, planos
e esperanças, a 10 de novembro de 2017
o NRP D. Francisco de Almeida voltou a
casa! Sobre Lisboa não há nada a dizer
que o leitor não saiba, apenas de refe-
rir que, no fi nal destes 3 dias de mere-
cido repouso em casa, foi com o coração
pesado que esta fragata lusa entrou nas 3
úlƟ mas semanas de missão.
De 13 a 17 de novembro o rumo foi para
Brest, França. Esta cidade não foi devida-
mente aproveitada dado o local de atraca-
ção muito afastado do portão principal da
base naval e do resto da Força, contudo,
“não indo Maomé à montanha, vai a mon-
tanha a Maomé” e o NRP D. Francisco de
Cerimónia de entrega de medalhas NATO Operação Sea Guardian (Londres) Almeida convidou as outras guarnições a
conhecer a nossa tradição de baile folcló-
O NRP D. Francisco de Almeida largou de Gdynia realizando uma rico, um evento que teve grande adesão. De resto, observou-se um
curta navegação de 3 dias que terminou a 8 de setembro no porto marco histórico que é o bunker de submarinos alemão datado da
de Kiel, Alemanha, já contando com as úlƟ mas e mais avultadas 2ª Guerra Mundial, um ediİ cio possante que não deixa indiferente
adições ao SNMG1, os HNLMS Evertsen, HDMS Esbern Snare e quem o observa.
HDMS Niels Juel, perfazendo os 7 navios da Força SNMG1. A 20 de novembro o navio saiu com desƟ no ao úlƟ mo porto da
Dada a semelhança entre as cidades de Whilhemshaven e Kiel missão. O trânsito fez-se com difi culdade devido às condições
– ambas cidades portuárias com desenvolvimento turísƟ co mais de mar muito adversas que se fi zeram senƟ r, contando-se com a
limitado – houve preferência pelo deslocamento e visita à cidade parƟ cipação no FOST e a despedida do ESPS Numancia, a úlƟ ma
de Hamburgo, a 1h de distância de comboio. fragata à exceção do navio-almirante e do resistente NRP D. Fran-
Da Alemanha, o SNMG1 saiu para o mar a 11 de setembro, parƟ - cisco de Almeida. Em Londres, Inglaterra, atracou-se nas West
cipando no exercício Northern Coasts 2017 para depois se deslocar India Docks ao fi nal do dia 28 de novembro após uma subida do
para o Mar Mediterrâneo, onde a força recebeu a fragata espa- Rio Tamisa de aproximadamente 8 horas. Dada a altura tardia e
nhola ESPS Numancia e integrou a operação Sea Guardian 2017, o cansaço acumulado da guarnição, foi racionalmente decidido o
moƟ vando uma navegação de 15 dias que culminou na atracação atraso das reuniões setoriais para o dia seguinte e dado lugar ao
em Toulon, França, a 26 de setembro, para um período de paragem merecido descanso. Sendo este o porto de despedida de Portugal
mais prolongado de 6 dias. Durante esta paragem, a guarnição do SNMG1 houve um fervilhar de aƟ vidade protocolar, cerimonial
aproveitou para visitar a cidade e parƟ cipar em aƟ vidades organi- e diplomáƟ ca. No dia seguinte à atracação, 29 de novembro, de
zadas pela Força. manhã ocorreram as úlƟ mas reuniões setoriais da Força com os
O NRP D. Francisco de Almeida voltou a enfrentar o mar a 2 de devidos agradecimentos e elogios mútuos. À noite contou-se com
outubro para parƟ cipar no exercício Brilliant Mariner 2017 no Golfo uma receção a bordo do nosso navio para a despedida fi nal do
de Lyon, seguindo depois para o porto inaugural de Argel, Argélia, a SNMG1 com visita especial do staff do SNMG1. Num ambiente
16 de outubro, onde a guarnição se desdobrou em aƟ vidades pro- descontraído parƟ lharam-se experiências, fi zeram-se balanços e
tocolares de grande relevância para o fortalecimento das relações celebraram-se as amizades formadas durante a missão.

10 MARÇO 2018