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REVISTA DA ARMADA | 547
Revista da ARMADA
PRÉMIOS 2018
ealizou-se no dia 28 de novembro, no Salão Nobre do Gabi-
Rnete do CEMA, a cerimónia de entrega dos Prémios da Revista
da Armada (RA) referentes ao ano de 2018, presidida pelo Chefe Foto SAJ A Ferreira Dias
de Estado Maior da Armada e Autoridade MaríƟ ma Nacional
(CEMA e AMN), Almirante Mendes Calado.
EsƟ veram presentes o Diretor da RA, CALM Ramos Borges, respon-
sáveis de setores, membros do Gabinete do CEMA, os elementos
da guarnição da RA, entre outros ofi ciais, sargentos, praças e civis.
O Almirante CEMA e AMN entregou o prémio “Comandante
Joaquim Costa”, desƟ nado ao melhor trabalho publicado na RA
no ano de 2018, ao TEC SUP CONJUR Luís da Costa Diogo, pelo
arƟ go “O Lidador – Os Mendes da Maia e a Construção de Portu-
gal”, publicado no número 527;
Seguiu-se a entrega do prémio “Almirante Pereira Crespo”, des-
Ɵ nado ao melhor colaborador da RA no ano de 2018, ao 1TEN SG
REF José António Teodoro Ferreira, pelos arƟ gos da série ESTÓ-
RIAS, com os ơ tulos “O Mar dos Açores”, “Cicloturismo”, “Mari-
nheiro”, “Proposta Honrada” e “Falar Sobre Isso”, publicados nos enalteceu a crescente importância que a RA tem na difusão das
números 525, 527, 528, 533 e 535, respeƟ vamente. aƟ vidades da Marinha.
Após a entrega de prémios, o Almirante CEMA e AMN felicitou A cerimónia terminou com um Porto de Honra.
os premiados, reconhecendo a qualidade dos seus trabalhos, e
NOTÍCIAS
INVESTIGAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL
SUBAQUÁTICO NA BARRA DE LISBOA – PROTOCOLO
Em 2018 foram encontrados os despojos do naufrágio duma
suposta Nau da Carreira da Índia de fi nais do Século XVI,
princípios do Século XVII. Na sequência dessa descoberta, a
Marinha e a Autoridade MaríƟ ma Nacional, representadas
respeƟ vamente pelos CALM Simões Marques e Ferreira Seua-
nes, assinaram com a Câmara Municipal de Cascais (CMC), a
Direção Geral do Património Cultural e a Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, um
protocolo para a InvesƟ gação e Valorização do Património Cul-
tural SubaquáƟ co da entrada da barra de Lisboa.
O Presidente da CMC, Dr. Carlos Carreiras, realçou que este
protocolo é algo de inédito, por juntar a Academia do Saber
com a Academia do Fazer, congregando várias insƟ tuições
com responsabilidades tanto no estudo e invesƟ gação como
na salvaguarda do património. Como se trata do estudo de
uma das zonas de naufrágios mais ricas em todo o Mundo, o pro- do Património Cultural SubaquáƟ co ter evoluído nos úlƟ mos anos,
tocolo merece uma relevância especial por ser pioneiro na área abarcando também o domínio cienơ fi co, através do contributo de
da arqueologia subaquáƟ ca. O Diretor da FCSH, Prof. Doutor Fran- elementos do Centro de InvesƟ gação Naval (CINAV), do InsƟ tuto
cisco Caramelo, referiu também que “de todas as enƟ dades repre- Hidrográfi co e de outros órgãos culturais de Marinha.
sentadas, nenhuma sozinha fará o que deve ser feito, todas em O protocolo prevê a realização de campanhas anuais de arqueo-
conjunto farão mais e melhor”. logia subaquáƟ ca na zona do Bugio, para monitorização e esca-
O representante da Marinha recordou que, nos anos 70, a Mari- vação dos destroços descobertos em 2018. Paralelamente, está
nha e a Autoridade MaríƟ ma Nacional deƟ nham responsabili- também prevista a realização de Cursos de Verão, abertos a par-
dades no domínio da preservação do Património Cultural Suba- Ɵ cipantes nacionais e estrangeiros. Todas estas aƟ vidades, que
quáƟ co. Mesmo quando essa área deixou de estar na sua direta envolvem os diversos parceiros, vão ser sobretudo realizadas no
dependência, a Marinha conƟ nuou a disponibilizar o seu apoio e período de verão, altura em que existem melhores condições para
saber em resposta às solicitações que lhe foram colocadas. Inova- a realização dos trabalhos.
dor para a Marinha, é o fato da sua parƟ cipação na preservação
26 JANEIRO 2020