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REVISTA DA ARMADA | 553

Foto Pedro FausƟ no

inovação, mantendo os padrões de segurança e
de operação do período anterior, o qual mere-
cerá um arƟ go numa próxima edição da RA.
A Marinha sempre foi pioneira em Portugal
em muitas áreas, nomeadamente na da inova-
ção. A Aviação Naval foi criada em 1917; em
1993, após 41 anos de interregno sem qual-
quer aeronave no seu disposiƟ vo, a Marinha
voltou a “ganhar asas” com a aquisição de
cinco helicópteros Westland Super Lynx Mk95,
a reboque da aquisição das fragatas da classe
Vasco da Gama. Estas fragatas permitem o
embarque de helicópteros, algo inusitado na
nossa Marinha até então; os helicópteros cons- Foto ChrisƟ an Valverde
Ɵ tuem-se como uma extensão dos sensores
e sistemas de armas das fragatas, que assim
ganham profundidade de atuação na sua capa-
cidade de luta de superİ cie e, em especial, na
luta anƟ ssubmarina.
Dispondo, como sensor primário, dum sonar
de profundidade variável, podendo ser equi-
pado com dois torpedos e operando autonoma-
mente por mais de duas horas, o Lynx revelou-
-se como uma plataforma de excelência, tendo
catapultado os padrões de operação naval
nacionais.
Ao longo dos quase 27 anos de emprego ao
serviço da Marinha e de Portugal, a Esquadrilha
de Helicópteros, através dos Lynx Mk95, levou a
Cruz de Cristo a 113 portos nacionais e estran-
geiros. No ciclo que agora se fecha, os helicóp-
teros perfi zeram mais de 23.000 horas de voo,
mantendo a marca de zero acidentes. Foto Pedro A. Fernandes

Colaboração da ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS

JULHO 2020 13