Page 12 - Revista da Armada
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Desenhar um simulador!
Desenhar um simulador!
Tudo é questão de querer...
Tudo é questão de querer...
om especial incidência após o final da 1ª guerra mundial a POSIÇÃO SIGNIFICADO VALORES POSSÍVEIS
simulação passou a ser determinante na preparação técnica de 0 Proa-256 x Int (proa/256) 0 a 255
Celevado número de militares, dada a necessidade de treino 1 Int (Proa/256) 0 a 1
repetitivo a diversos níveis e face a equipamentos cada vez mais caros 2 3 Proa requerida-256 x Int(Proa/256) 0 a 255
0 a 1
Int (Proa requerida/256)
e complexos. Não sendo possível dispor de material em número sufi- 4 Velocidade em nós 0 a 255
ciente para treino individual, também o treino de grupo ou em grupo 5 Velocidade requerida 0 a 255
é actualmente uma condição de sucesso na operabilidade de sistemas 6 7 Altitude em metros 0 a 255
0 a 255
Profundidade em metros
de armas e sensores. 8 Comandos simultâneos / MAD aéreos 0 a 1
A existência de simuladores a bordo, embora possível e conve- 10 9 Código da plataforma (ICL) 0 a 255
Alcance da artilharia em NM (sup.)
niente, luta com a falta de espaço, em especial num navio de guerra 11 Display select (tipo da plataforma) 0 a 2
sempre cheio de material e equipamento essencial. Em consequência 12 Angulo do leme em graus 0 a 35
no que diz respeito ao treino táctico e de comunicações assiste-se á 13 TN do contacto a interceptar 0 a 38
TYPE ou NAME on/off
0 a 1
14
instalação e exploração de simuladores em instalações em terra, onde 15 TN on/off 0 a 1
elementos de uma ou de várias guarnições em simultâneo podem 16 Raio do círculo de aproximação em NM 0 a 255
exercitar em ambiente controlado e assistido por pessoal competente, 17 Código da cor do símbolo 10 a 12
0 a 10
18
Resistência/sobrevivência contacto %
as acções necessárias e os procedimentos correctos e adequados. 19 Alcance máximo do Radar
No passado ano de 1986 e desempenhando então o comando da 20 Alcance do Radar de superfície
21
Alcance do Radar de Aviso combinado
fragata "Almt. Magalhães Corrêa", a falta de simulação a bordo nessa 22 Alcance do Radar de Longo alcance
área, fez ressaltar a possibilidade de com os meios informáticos já 23 Transponder IFF on/off 0 a 1
então existentes construir um programa que resolvesse o problema. 24 Interrogator IFF on/off 0 a 1
25
Alcance Sonar de Pesquisa/Ataque
Não deveria ser difícil uma vez que os fundamentos e as necessidades 26 Alcance do MRSonar, LRSonar, VDS
eram conhecidas bem como as características das armas e sensores 27 Sensor Infra Red on/off - Plot on 0 a 1
no âmbito militar e civil. Já então se discutia a construção para a 28 DJammer 1 on/off 0 a 1
0 a 1
29
DJammer 2 on/off
Marinha portuguesa das fragatas classe "Vasco da Gama", entradas ao 30 BJammer on/off 0 a 1
31
serviço 6 anos mais tarde, mas principalmente a necessidade de 32,33 Controle do Plot 0 a 1
0 a 1
Controle de visibilidade do contacto
manutenção num alto grau de operacionalidade das fragatas da classe 34 Controle da posicão de memória do Plot
"Comandante João Belo" e dos restantes navios da esquadra, de tecno- 35 Track number da unidade Base do aéreo 0 a 23
logia menos recente. 36 Controle automático - helis com dipping sonar 1 a 2
37
Azimute da unidade / 2
Naturalmente que tanto as 38 Eixo da Screen (graus/2) / Right Bearing 0 a 180
capacidades do simulador 39 Distância á Screen (NM) / Inner radius 0 a 255
existente no Centro de Táctica 40 Número da Screen / Alvos em close control 1 a 9
Distância á screen (NM)/ outer radius
0 a 180
41
Naval (CITAN) como as obser- 42 Left Bearing (graus/2) 0 a 255
vadas durante o Maritime 43 Número de sectores da cortina nº9 0 a 10
Hora de recepção do ficheiro / SBTX em rede
44
Tactical Course, do simulador 45 Contador de RX antes de apagar / SBRX rede
na escola inglesa Dryed, po- 46 Size Attack Plan Cordon
diam e deviam servir de inspi- 47 Número de controle do Attack Plan Cordon
48
Armazena o ICL original do RFP,DAT,FIX
ração para o projecto de pro- inibe TXRX em rede
gramação em mente, mas des- 49 Controla a sequência de representação das rackets
tinado a ser corrido e operado num vulgar computador pessoal o que EM MÍSSEIS OU TORPEDOS
permitiria pô-lo a funcionar de imediato, em qualquer navio. 6 Altitude
Um tal programa de simulação deveria permitir a bordo ou 7 8 Profundidade 0 a 38
TN plataforma de origem
em terra: 10 Altitude ou profundidade requerida
a) treino individual e/ou de conjunto em situações de simulação de 13 TN do Alvo 0 a 38
combate naval; 16 Código para ASROC 0 a 1
0 a 255
18
Sistema de contagem
b) treino de procedimentos e de navegação em formatura; 19 Minuto final da trajectória 0 a 59
20
c) treino de procedimentos para todo o pessoal de quarto no Centro 21,22 Distância ao alvo em milhas 0 a 255
Controle de trajectória
de Operações;
d) possibilitar o treino dos procedimentos Radiotelefónicos consen- Quadro 1
tâneos com o exercício em curso.
Tendo em conta as vantagens de treino e operação por conjuntos mísseis, torpedos e campos de minas ou de sonoboias, mas estes dois
de militares, calculou-se ser mais do que suficiente prever a possibili- últimos podendo ser representados de forma algo simplificada.
dade de operação simultânea de 24 postos ligados em rede, corres- Qualquer exercício de simulação naturalmente que deverá ter pos-
pondendo assim a 24 unidades no total ( de sub-superfície, superfície sibilidade de introdução de dados, uns particulares e respeitantes a
ou aéreas) mas para facilidade de treino, cada unidade deveria poder cada unidade e outros comuns como os de armas e sensores do
estar representada em mais do que uma posição, por forma a permi- mesmo tipo ou ainda respeitantes ao de controlo desse mesmo exercí-
tir operar separadamente a guerra electrónica, controlar as operações cio. Também há que prever a possibilidade de variação pontual
aéreas, as de superfície e de sub-superfície, em postos distintos. dessas características e mesmo a sua degradação ou anulação, função
Também se considerou suficiente que o número máximo de armas dos danos sofridos, ou infligidos por outros intervenientes ou pela
representadas e activas num dado momento fosse de 15, incluindo entidade responsável pelo exercício.
10 JANEIRO 2001 • REVISTA DA ARMADA