Page 22 - Revista da Armada
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TOMADAS DE POSSE

l No passado dia 19 de Abril, teve            Director Do ieSM
lugar no Estado-Maior General das
Forças Armadas (EMGFA), a cerimó-                                                                                O VALM Luís Manuel Fourneaux Macieira Frago-
nia de tomada de posse do Director                                                                           so, concluiu o Curso de Marinha em 1975. Serviu em
do Instituto de Estudos Superiores                                                                           diversas unidades navais, desde D/M’s a FF’s como
Militares (IESM), VALM Luís Ma-                                                                              chefe de serviço de navegação, de electrotecnia e ime-
nuel Fourneaux Macieira Fragoso,                                                                             diato. Comandou os NRP’s “Açor” e “Rovuma”. Es-
que foi presidida pelo Chefe do Esta-                                                                        pecializado em electrotecnia, frequentou o CGNG, o
do-Maior General das Forças Arma-                                                                            “Senior Course” do Colégio de Defesa da NATO, o
das, General Luís Valença Pinto.                                                                             CPOG e ainda diversos cursos de actualização e aper-
                                                                                                             feiçoamento de que se destacam os relacionados com
  Após este acto solene, ocorreu                                                                             a preparação para a recepção das Fragatas “Vasco da
no IESM a cerimónia de recepção e                                                                            Gama”. Fora da Marinha frequentou a Pós-graduação
apresentação de cumprimentos ao                                                                              da Universidade Católica em Segurança e Defesa.
VALM Macieira Fragoso, por parte
dos Subdirectores, dos Coordenado-                                                                               De entre cargos e funções desempenhadas, salien-
res das Áreas de Ensino, do Chefe do Ga-                                                                     ta-se o cargo de Ajudante de Ordens do ALM CEMA,
binete, do Chefe dos Serviços de Apoio, do                                                                   e de Chefe das Secções de Segurança Militar e de In-
Chefe do Gabinete de Planeamento e Pro-                                                                      formações Estratégicas da Divisão de Informações
gramação, do Corpo Docente, e de uma re-                                                                     do EMA. Participou no processo de integração das
presentação de Sargentos, Praças e funcio-  FF’s “Vasco da Gama” na Marinha, na sua fase de preparação das guarnições enquanto oficial da então DSIT,
nários civis do Instituto. O VALM Macieira  e na organização interna dos navios como primeiro imediato desta classe. Desempenhou funções na Div. de
Fragoso sucede no cargo ao VALM Sabino      Op’s do EM Internacional da NATO, em Bruxelas, onde foi responsável pelo estudo e aconselhamento em
Guerreiro.                                  matérias de política, planeamento e treino de gestão de crises, bem como da ligação do Colégio de Defesa ao
                                            Comité Militar da NATO. De 2002 a 2004 foi assessor do MDN e dos Assuntos do Mar onde teve oportuni-
                                            dade de exercer assessoria dos assuntos militares de Marinha e dos assuntos do mar. De JUN04 a NOV05, no
                                            MDN, ocupou o cargo de Subdirector Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, onde esteve encarre-
                                            gado dos programas de aquisição dos equipamentos para a Marinha. Foi Director do Serviço de Formação e
                                            comandante da Escola Naval.
                                               Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.

                                            Director De NAVioS

l Presidida pelo Superintendente dos Servi-                                                                - Promover uma parceria estratégica com o Arsenal
ços do Material, realizou-se no dia 15 de Julho,                                                         do Alfeite, SA…”
na Direcção de Navios, a cerimónia de tomada
de posse no novo Director, CALM EMQ Garcia                                                                 No final, o VALM SSM proferiu uma alocu-
Belo, que substituiu o CALM ECN Cunha Salva-                                                             ção em que relembrou que a razão de ser da
do. Assistiram à cerimónia familiares e amigos,                                                          estrutura do Material é o apoio à esquadra e
camaradas do curso “João de Lisboa”, para além                                                           sublinhou a actuação da DN ao longo do ciclo
de antigos directores, diversos oficiais generais e                                                      de vida dos Navios. Chamou a atenção para
superiores, bem como oficiais, sargentos, praças                                                         a nova realidade decorrente da empresariali-
e civis que prestam serviço na DN.                                                                       zação do AA, tendo apontado a necessidade
                                                                                                         imperiosa de garantir o sucesso da solução en-
  Após a leitura da ordem, usou da palavra o                                                             contrada, no que diz respeito ao relacionamen-
novo director de navios que referiu:                                                                     to com a Marinha, que deverá ser considerada
                                                                                                         mais como numa parceria do que um simples
  “… Numa análise muito rápida da evolução da                                                            relacionamento contratante contratado. Reafir-
esquadra e da sua componente de direcção técnica no                                                      mou a necessária articulação com a DAe o con-
último século, constatamos que ocorreram importantes                                                     tacto permanente com a estrutura operacional,
renovações com intervalos de cerca de 30 anos, a que se                          designadamente com a Flotilha e a Esquadrilhas.
seguiu, sempre, uma reorganização da estrutura do material. Por outras pala-
vras, a genética tem ditado a organização estrutural. Também agora, o início da      O CALM EMQ José Luís Garcia Belo, natural de Lisboa, foi admitido na EN
exploração dos novos meios, aliado à redução dos recursos humanos disponíveis     onde concluiu o curso de EMQ Foi adjunto do chefe do Serviço de Máquinas no
e a uma redefinição / adaptação dos processos, obrigam a uma reorganização        NH “Almeida Carvalho”, chefe do Serviço de Máquinas e Electricidade do D/M
interna, já iniciada, e que prosseguirá como uma das prioridades...               “Rosário”, 2º de Máquinas da FF “Alm Magalhães Corrêa”, chefe do Serviço de
                                                                                  Máquinas e Limitação de Avarias do NRP “Shultz Xavier” e chefe do Departamen-
  ...Para isso proponho que comecemos pelo princípio, tendo como princi-          to de Propulsão e Energia da FF “Cte Hermenegildo Capelo”. Participou em rega-
pais desafios:                                                                    tas oceânicas no NRP “Vega”. Iniciou a formação para o desempenho das funções
                                                                                  de Chefe do Serviço de LA da futura FF “Vasco da Gama”, tendo acompanhado
  - Contribuir activamente para a edificação de uma esquadra sustentável          a construção e as provas de mar como elemento da 1ª guarnição. Como CTEN
ao longo do ciclo de vida;                                                        assumiu as funções de Chefe de Departamento tendo cumprido o primeiro Basic
                                                                                  Operational Sea Training, em Portland, Reino Unido e, também, o primeiro período
  - Planear a integração dos novos meios na Marinha, identificando as             na SNFL dos navios desta classe.
alternativas mais favoráveis e eficientes através de acordos de cooperação e
medidas que visem a interoperabilidade de programas, conjunta e combina-             Depois de frequentar o CGNG foi colocado na DN, assumindo as funções de
da, a redução do custo de ciclo de vida e o rigor no cumprimento do planea-       coordenador das fragatas. Foi professor de Máquinas Marítimas na EN. Mais tar-
mento, incluindo o financeiro;                                                    de na DN foi chefe de Divisão de Técnicas Sectoriais, chefe dos Departamentos de
                                                                                  Manutenção e de Construções, tendo também sido o responsável pelo programa
  - Apoiar a integração e garantir o ciclo de manutenção dos submarinos da        de substituição das FF’s “Cte João Belo”.
classe Tridente, unidades navais em que a DN passou a assumir as funções
de ODT, através da Divisão de Submarinos;                                            Frequentou o CCNG e o CPOG 2007-2008. Em 2009 foi subdirector de Navios.
                                                                                  Tem uma pós-graduação em Engenharia de Manutenção (ISQ) e o Mestrado em
  - Manter os meios actuais de forma eficiente e eficaz, antecipando as situa-    Transportes no Instituto Superior Técnico.
ções, mas sobretudo, facilitando o diálogo e a tomada de decisões ao nível ade-
quado, criando uma cultura de gestão de projectos, dinâmica e rigorosa;              Ao longo da sua carreira foi agraciado com vários louvores e condecorações.
22 setembro/outubro 2010 • Revista da aRmada
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