Page 7 - Revista da Armada
P. 7
REVISTA DA ARMADA | 487
nível de segurança a guarnição conduzia as atividades de adestramento procura- no vocacionadas para a situação de na-
o navio no mar. Para o efeito o Figueira ram dotar a guarnição de perícias que pu- vio atracado, onde se destaca o treino de
da Foz largou da BNL com a equipa de dessem garantir um suporte robusto para combate a incêndio com o navio atraca-
avaliação embarcada, que ao longo do o posterior desenvolvimento do treino na do, o treino de “navio aberto a visitas”, o
dia 14 acompanhou e avaliou os prepa- fase de mar. treino de “ameaça de bomba a bordo” e,
rativos para largada, as fainas de largada finalmente, a “Inspeção de Porto”, cujo
e de atracação, o desempenho na área Nesse âmbito foram realizadas pales- objetivo é garantir a correta apresenta-
da navegação e a resposta a emergên- tras e exercícios práticos, avaliados em ção, aprumo e imagem cuidada do navio
cias simples como a queda de homem diversas áreas, como emergências a na- quando atracado.
ao mar, avarias na propulsão e governo vegar, condução da instalação elétrica,
e o combate a um incêndio de pequenas condução da instalação propulsora, saú- FASE DE MAR
proporções. de e procedimentos de comando e con-
trolo. A área de marinharia foi treinada No período de 22 a 30 de janeiro, fase
No final, cumprido o programa de inspe- a bordo tendo sido revistas as mano- de mar do PTO, viriam, como esperado,
ções atracado na BNL e a navegar, atingiu-se bras de homem ao mar, o reboque e o a ser colocados em prática todos os ensi-
o propósito de dispor de uma avaliação cor- reabastecimento no mar, ao passo que namentos retirados das palestras e exer-
reta do nível da organização e desempenho a navegação e manobra do navio foram cícios realizados na fase de terra. Assim,
daquela unidade naval, concretizado num praticadas no simulador de navegação do na primeira semana de mar, de 22 a 24
relatório exaustivo, com pontos fortes e fra- CITAN, onde foi ainda exercitada a práti- de janeiro, foi dado ênfase às áreas da
gilidades que iriam ser objeto de treino sub- ca de navegação em águas restritas e os navegação, com exercícios de entrada e
sequente, permitindo assim atingir o nível procedimentos para busca e salvamento saída de porto, e às áreas de limitação
de desempenho desejável. Paralelamente, no mar. Finalmente, com a colaboração de avarias, de mecânica e de eletricida-
em resultado da avaliação global efetuada do Serviço de Informação e Relações Pú- de, com a realização de diversas séries,-
durante a “Inspeção Inicial”, foi considerado blicas do Gabinete do Chefe do Estado− nas quais a guarnição demonstrou em-
que o NRP Figueira da Foz cumpria as con- Maior da Armada foi ministrada uma pa- penho e capacidade de evolução no pro-
dições mínimas de operação em segurança lestra sobre informação pública e relacio- cesso de treino.
para efetuar o seu primeiro Plano de Treino namento com os órgãos de comunicação
Operacional. social (OCS) de modo a preparar o navio Após um fim de semana de relativo
numa área que tem vindo a revelar-se descanso, em que o navio viu os seus es-
FASE DE TERRA cada vez mais relevante. forços recompensados por uma avalia-
ção de “BOM” na “Inspeção de Porto”
A fase de terra do PTO decorreu entre Para além deste treino de preparação que ocorreu sábado, dia 25 de janeiro, o
os dias 15 e 21 de janeiro. Neste período, para a atividade no mar foram, paralela- Figueira da Foz voltou a largar, desta vez
mente, desenvolvidas atividades de trei-
JULHO 2014 7