Page 23 - Revista da Armada
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A FisiOteRaPia funcionava apenas com de Cirurgia Vascular – Emergência (Exército); 1SAR Carla Manuela Ribeiro – Enfermeira –
um elemento, uma fisioterapeuta da marinha 1SARAlexandre Sousa –Técnico deAnálises Enfermaria (Força Aérea);
portuguesa. Tratava-se de um serviço subvalo- Clínicas – Laboratório (Marinha); 1SAR Ricardo Jorge Cavaleiro – Enfermeiro
rizado à nossa chegada, contando apenas com 1SAR Camilo Albuquerque Pimentel – En- – Emergência (Exercito);
uma pequena sala de trabalho, escassos recursos fermeiro – Emergência (Exército); FUR Ângela Márcia Leitão – Enfermeira –
materiais e com necessidade de prestar apoio à 1SAR Maria Arminda Cardoso – Fisiotera- Emergência/Enfermaria (Exército);
enfermaria, aos cuidados intensivos e ambula- peuta – Fisioterapia/Enfermaria (Marinha); FUR Sílvia Alexandra Costa – Enfermeira –
tório. Perante tal representatividade ao nível da Enfermaria (Exército);
estrutura organizacional do hospital foi propos- CADJ Carla Alexandra Pisoeiro – Socorrista
ta à direcção hospitalar e desde logo aceite, a – Enfermaria (Exército);
quantificação dos tratamentos, incluindo-os na CADJ Cátia Sofia Ferreira – Socorrista – En-
estatística hospitalar o que permitiu não só uma fermaria (Força Aérea);
melhor gestão dos recursos existentes mas tam- 1CAB Francisco Manuel Colaço – Socorrista
bém a implementação futura de um preço de tra- – Enfermaria (Exército).
tamento (à semelhança do já instituído nos res- O comando do destacamento coube ao Ma-
tantes actos médicos, de enfermagem e técnicos) jor Rui Machado nos primeiros dois meses e
deste modo, o objectivo nos outros dois ao Ma-
foi alcançar os recursos 1TEN MN Carla Pinto jor Luis Correia, ambos
monetários necessários à da Força Aérea. Nesta
melhoria das condições segunda rotação a Mari-
físicas do serviço. nha foi representada por
cinco elementos que se
destacaram dos restan-
A EQUIPA tes pela flexibilidade e
Portugal, entre as na- elevado grau de dife-
ções participantes, ti- renciação técnica destes
nha uma força consti- elementos que permitiu
tuída por 15 militares 1SAR HP Alexandre Sousa 1SAR HP Arminda Cardoso 1SAR HE Alexandra Branco 1SAR HE Vânia Moreira assegurar com a mesma
profissionais de saúde, qualidade e produtivi-
dos três ramos das Forças Armadas, distribuí- 1SAR Alexandra Maria Branco – Enfermeira dade os serviços de Emergência e Enfermaria.
dos do seguinte modo no hospital: – Enfermaria/ Emergência (Marinha); Estes elementos distribuíram-se pela Enferma-
1TEN Carla Rodrigues Pinto – Médica Espe- 1SARVânia Mónica Moreira – Enfermeira – ria, Emergência, Laboratório e Fisioterapia.
cialista Medicina Interna – Enfermaria/ Emer- Enfermaria/Emergência (Marinha);
gência (Marinha); 1SARTânia MarisaViana – Enfermeira – En-
2TENTiago Filipe Loureiro – Médico Interno fermaria (Força Aérea); Carla Pinto
1TEN MN
I Congresso Nacional de Segurança e Defesa
OI Congresso Nacional de Seguran-
ça e Defesa, organizado conjun- em apreciação com a presença e a confe-
tamente pela AFCEA Portugal e rência de Jonathan Parish, membro do ga-
pela Revista Segurança e Defesa, que teve binete do Secretário-Geral da NATO, do
lugar no Centro de Congressos de Lisboa mesmo modo que a evolução da política
nos dias 24 e 25 de Junho de 2010, supe- europeia de segurança e defesa foi tratada
rou todas as expectativas, quer no número pelo Euro deputado Dr. Mário David, mem-
de participantes, mais de 500 especialistas e bro da Comissão de Segurança e Defesa do
profissionais, quer no elevado interesse de- Parlamento Europeu. Para transmitir uma vi-
monstrado ao longo dos debates. Este Con- são dos Estados Unidos daAmérica sobre os
gresso, como iniciativa da sociedade civil, mais prementes desafios à segurança, esteve
pretendeu preencher um espaço que não presente John G. Grimes, antigo Subsecre-
se encontrava ocupado, de debate e discussão tário da Defesa, cujo discurso, no jantar ofi-
acerca de importantes questões de segurança e repleto com uma assistência muito interessada cial do Congresso, foi centrado sobre a seguran-
defesa, visando também identificar contribu- e participativa, constituída maioritariamente por ça das infra-estruturas críticas nacionais.
tos para um renovado conceito de “Estratégia especialistas, estudantes, militares das Forças Foram muito apreciadas as intervenções de
de Segurança Nacional”. Armadas e da GNR, profissionais das forças e numerosos especialistas que intervieram nas
serviços de segurança. diversas áreas concernentes à segurança e à
Na sessão de abertura, o Presidente da Re- defesa nacional. Nas oito mesas redondas que
pública fez-se representar pelo Chefe da Casa Ao longo dos dois dias, foram ouvidos deze- decorreram sempre com uma elevada partici-
Civil, Dr. Nunes Liberato, acompanhado pelo nas de oradores com intervenções muito opor- pação, excedendo por vezes a capacidade do
Consultor para a Segurança Nacional, Dr. Abí- tunas à volta dos quatro temas principais intro- auditório, foram apresentados temas da maior
lio Morgado. Os Ministros da Defesa Nacional, duzidos por: Prof. Doutor Adriano Moreira – “o actualidade, bem como as melhores comuni-
Prof. DoutorAugusto Santos Silva e daAdminis- património imaterial nacional”; Dr.Vítor Martins cações seleccionadas pela Comissão Científi-
tração Interna, Doutor Rui Pereira, assim como – “as responsabilidades de Portugal na Europa ca do Congresso.
os mais altos responsáveis das Forças Armadas, e no Mundo”; Prof. Doutor Ernâni Lopes – “ca- Os discursos que forem disponibilizados pe-
das Forças e Serviços de Segurança e Protecção pacidades e formas de intervenção”; General los respectivos autores, serão oportunamente
Civil, conhecidos académicos e empresários es- Loureiro dos Santos – “contributos para uma divulgados através dos portais www.seguranca-
tiveram presentes, num auditório quase sempre estratégia de segurança nacional”. edefesa.org e www.afceaportugal.pt.
O futuro daAliançaAtlântica também esteve
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