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REVISTA DA ARMADA | 512
O dia 1 de julho marcou o dia de entrada na área NAFO, especi-
ficamente na área 3M, dando-se assim início à monitorização dos
navios de pesca que se encontravam nesta área. Durante grande
parte da missão na área de operações, as condições meteoce-
anográficas verificadas foram adversas, bastante típicas nesta
região, dificultando a realização de mais ações de fiscalização,
especificamente até o navio atracar em St. John’s. Assim, no dia
4 de junho realizou-se a primeira ação de fiscalização, abordando
o navio de pesca português Coimbra, sucedendo-se mais tarde
uma segunda fiscalização, especificamente a um navio de pesca
espanhol.
Na manhã do dia 8 de junho, pelas dez horas, o navio atracou
no porto de St. John’s. Tal como tem vindo a acontecer em anos
anteriores, à nossa espera encontrava-se o Vice-cônsul Honorá-
rio de Espanha, Jean Pierre Andrieux. Durante este primeiro dia
de estadia no porto, sucederam-se diversas atividades, nomea-
damente uma cerimónia realizada no cemitério local, cemitério
de Mount Carmel, em honra do pescador português que faleceu
no mar dos Grandes Bancos da Terra Nova, Dionísio Esteves, per-
tencente à Frota Portuguesa de Pesca à Linha (Portuguese White
Fleet). Ainda enquadrado nesta singela cerimónia, seguiu-se uma
visita à Basílica local. Para terminar esta primeira fase da nossa de permanência do navio no porto de St. John’s, foi sentido por
estadia no porto, realizou-se uma receção a bordo, na qual estive- todos os membros da guarnição o grande respeito e admiração
ram presentes entidades militares e civis. Durante todo o período que os locais nutrem pelos portugueses, em particular pelos ma-
rinheiros portugueses.
No dia 11 de junho, pelas 14h00, o navio largou de St. John’s,
retomando-se as ações de monitorização dos navios de pesca.
Realizaram-se mais três fiscalizações a navios de pesca, estas já
nas subáreas 3N e 3O, mais a Sul da área NAFO. Esta diferença
de latitude representou uma progressiva melhoria nas condições
meteoceanográficas, refletindo-se num aumento do número de
fiscalizações.
No dia 18 de julho, e após um total de cinco fiscalizações na
área, o NRP Viana do Castelo abandonou a área NAFO, dando
início ao trânsito para Lisboa, onde atracou na manhã do dia 23
de junho, pelas dez horas, após percorridas mais de 6300 milhas
náuticas em mais de 580 horas de navegação, durante os 27 dias
de permanência no mar dignificando a Marinha, tendo como
base o seu lema “No mar sempre vigilantes”.
Colaboração do COMANDO DO NRP VIANA DO CASTELO
NOVEMBRO 2016 7