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REVISTA DA ARMADA | 563

                                                                                  COMEMORAÇÕES




                                   FUZILEIROS – 400                                 RELÓGIO
                                   ANOS DE MEMÓRIAS                                 COMEMORATIVO


                                    O  livro  “FUZILEIROS  400                       A Associação de Fuzileiros  foi
                                   anos  de  Memórias”,  da  au-                    convidada, aceitou  e  assumiu  a
                                   toria de Paulo Santos e José                     responsabilidade  de providen-
                                   Cabrita, apresentado a 18 de                     ciar  um  “relógio  comemorativo”
            abril em cerimónia realizada no Museu do Fuzileiro tem,                 alusivo a este momento único na
            entre outros méritos, o de nos trazer, sobretudo através de             história dos Fuzileiros, marcando
            imagens, a história da nossa família, a família militar, da sua         uma data e servindo como mais
            Infantaria e dos seus Fuzileiros a que com muito orgulho                um instrumento de coesão dos
            muitos de nós pertencemos.                                              militares da Marinha Portuguesa.
             O livro contém mais de 600 gravuras, fotografias, mapas e               Depois de um percurso que con-
            desenhos, coligidos, seleccionados e criteriosamente orga-              templou a seleção do fornecedor e
            nizados em 272 páginas, segundo as épocas e as diferentes               a escolha de uma raridade de gran-
            Organizações que se foram sucedendo.                                    de  qualidade  (SWISS  MILITARY)  e
             Passamos deste modo a ter uma visão muito mais clara                   elevado nível de personalização,
            do historial de períodos áureos, de grandes feitos de armas             e sobretudo, ao alcance de todos,
            e, como seria de esperar, das vicissitudes porque passaram              conseguiu-se  fazer  o  seu  lança-
            os que nos antecederam. Houve igualmente períodos em                    mento e entrega a todos aqueles
            que Portugal não pôde contar com esta componente ope-                   que decidiram pela sua aquisição,
            racional. Períodos houve em que a Infantaria Naval esteve               exatamente no dia 18 de abril, “Dia
            ausente. Deixou de existir, foi extinta.                                do Corpo de Fuzileiros”. Trata-se de
             Sabemos bem que uma Marinha não se organiza de um                      um  “símbolo”  que,  entre  outros,
            dia para o outro e que gente familiarizada com a vida a bor-  pretendeu marcar o dia e a hora daquele momento muito im-
            do, especializada para o desembarque e manobra em terra,   portante para a Marinha e para os seus Fuzileiros.
            também não é possível preparar tão rapidamente.      Porque este lançamento decorreu no Museu do Fuzileiro,
             Não fora a visão e a determinação do Almirante Roboredo   local histórico e fiel depositário de muitas das nossas memó-
            e Silva ao criar condições para que Portugal e a sua Marinha   rias coletivas, pareceu-nos adequado deixar ali o relógio n.º
            voltassem a ter os seus Fuzileiros e a participação da Mari-  1 desta série especial limitada. Esta oferta, sentida, da Asso-
            nha no esforço de guerra em África teria ficado tremenda-  ciação de Fuzileiros, foi entregue pelo Presidente da Direção
            mente diminuída.                                    Nacional, em nome de todos os associados, ao Comandante
             O conhecimento da História permite-nos compreender   do Corpo de Fuzileiros, em nome de todos os Fuzileiros.
            bem melhor a herança de que somos “fiéis depositários”,
            orgulhando-nos do nosso passado, preparando-nos no pre-
            sente para melhor agirmos no futuro.                                 Colaboração do CMG FZ RES Leão de Seabra
             Os autores deste livro, pelo conhecimento muito comple-
            to e sistematizado que trouxeram à nossa história, são bem
            merecedores da nossa gratidão.                      Notas
                                                                1   Exemplares desta bandeira permanecerão içados durante um ano no CF no Alfei-
                             Colaboração do CMG FZ REF Rocha e Abreu  te, na EF, na Base Naval de Lisboa, na Unidade de Apoio às Instalações Centrais de
                                                                Marinha e na Comissão Cultural de Marinha.

















                                                                                                                 Fotos SAJ ETC Silva Parracho









                                                                                                    JUNHO 2021  19
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