Page 166 - Revista da Armada
P. 166
TOMADAS DE POSSE
PRESIDENTE DA JUNTA MÉDICA DE REVISÃO DA ARMADA
¬ Em 19 de Janeiro realizou-se a O CALM Valdemar Goulart Porto nasceu na Horta,
cerimónia de tomada de posse do Foto Júlio Tito Açores, fez a sua licenciatura em Medicina na Facul-
novo Presidente da Junta Médica de dade de Medicina de Lisboa, o Internato Policlínico no
Revisão da Armada (JMRA), CALM Hospital de Santa Maria de Lisboa e o Estágio de Saúde
MN Goulart Porto, que sucedeu ao Pública no Centro de Saúde de Alpiarça.
Foi oficial médico da RN em 1978 e integrou o Quadro
CALM MN Moreira Braga, e foi pre- de Médicos Navais no ano seguinte, tendo feito concurso
sidida pelo CEMA ALM Melo Go- para o Internato de Especialidade em 1980.
mes no seu próprio Gabinete. A sua carreira desenvolveu-se como oficial subalter-
À sessão estiveram presentes no no HM, na EF, na JRS (Vogal) e esteve embarcado no
vários Almirantes e Oficiais de ou- NRP’s “S. Roque”, “Cte João Belo” e “Sagres”, onde efec-
tuou a 1ª viagem de circum-navegação em 1978/79.
tras unidades. O novo Presidente Durante os anos de 1992/94 foi professor da cadeira
que é acompanhado na Junta pe- de Dermatologia do curso de enfermagem da Escola do
los CMG’s MN’s Ferreira da Silva Serviço de Saúde Militar.
Prestou serviço na JRS (Presidente Substituto), no HM onde efectuou concurso
e Margalho Carrilho também presentes, usou da palavra , após a para especialista em 1989 e para Chefe de Serv. em 1995 desempenhando funções
leitura da Ordem, sendo de realçar: como Chefe do Serviço de Dermatovenereologia de 1995/99, (interinamente desde
“... Tratando-se de um órgão com funções próprias, inscritas em lei, 1993) e de 12SET99/26SET03, foi Subdirector e Director do HM.
e na sua directa dependência, pode Vossa Excelência estar certo, de que Frequentou o Internato de Dermatovenereologia no Serviço de Dermatologia
me empenharei e as apreciações dos processos que se venham a realizar do Hospital do Desterro, onde fez o seu exame de saída do Internato de Especia-
em sede da JMRA, serão escrupulosamente efectuadas, tendo como pon- lidade em 1987.
Fez Concurso para Especialista da O.M. em 1987 e Concurso para consultor de
to de honra não só a defesa dos direitos da Marinha e consequentemente Dermatologia da Carreira Médica Nacional em 1995.
do Estado Português, mas também o respeito dos direitos dos militares, Em 1988 frequentou o CGNG e em 2004 concluiu CSNG.
militarizados e civis que a ela recorram.” Faz parte da Direcção do Núcleo de Dermatologia do Sul e Ilhas desde 1998 e da
No final o ALM CEMA proferiu algumas palavras perspecti- Direcção da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia desde 2000.
Foi Director do Serviço de Saúde de OUT 04 a DEZ 08.
vando a acção do agora empossado e elogiando a sua acção como Na área da sua especialidade tem apresentado diversos trabalhos científicos.
Director do Serviço de Saúde. Terminada a cerimónia foi servido Da sua folha de serviços constam numerosos louvores e condecorações.
um Porto de Honra.
SUPERINTENDENTE DOS SERVIÇOS FINANCEIROS
¬ Realizou-se em 27 de Fevereiro na do novo modelo de gestão financeira, acção
Casa da Balança a tomada de posse Foto Júlio Tito em que avulta o papel dos comandantes, di-
do novo Superintendente dos Servi- rectores e chefes como actores qualificados
ços Financeiros, CALM AN Palma do sistema de administração financeira da
Mendonça em substituição do CALM Marinha. Assim, não posso deixar passar
AN Calceteiro Serafim. O ALM CEMA esta oportunidade sem acentuar a necessi-
presidiu à cerimónia tendo assistido dade de colaboração e de diálogo dos vários
o Inspector Geral da Defesa Nacional comandos, direcções e chefias no processo de
e as mais altas entidades da Armada consolidação do modelo, que considero fun-
bem como militares e civis de diver- damental para a Marinha e para a coerência
sas unidades. Antes da leitura da or- de processos nas Forças Armadas...”.
dem o CEMA condecorou com a me-
dalha de Serviços Distintos – Ouro o O CALM AN José Carlos da Palma Men-
anterior Superintendente, CALM AN donça, nasceu em Lisboa e frequentou o cur-
Calceteiro Serafim. so de Administração Naval da EN.
Desempenhou diversos cargos, de natureza logística e financeira, nos NRP’s
No uso da palavra o novo Superintendente referiu: “... Há que pro- “Gen. Pereira d’Eça” e “Comte Hermenegildo Capelo”, na DA, bem como na
mover o aperfeiçoamento de um dos factores-chave de sucesso da actuação área da formação, no G1EA-Esc. A/B e exerceu funções na “Repartição do Or-
da Superintendência dos Serviços Financeiros – os recursos humanos, de- çamento” da DFN.
dicando-lhe atenção devida e preparando resposta adequada. Desempenhou o cargo de “Planning Officer – Industrial Benefits Moderni-
De facto, o novo modelo de gestão financeira evidenciou a necessidade de sation Projects” na “NATO Airborne Early Warning and Control Programme
Agency” (NAPMA).
identificar e analisar os respectivos processos de trabalho e ponderar o con- Em AGO95 foi colocado na Direcção de Administração Financeira onde, exer-
ceito de utilização dos recursos humanos que lhes estão associados. ceu as funções de Chefe da Divisão de Contabilidade Financeira e de Gestão, que
Também o novo paradigma para o exercício da função de controlo finan- acumulou, com a chefia da Divisão de Normas e Contratação.
Integrou o Grupo de Projecto do Sistema Integrado de Informação Financeira
ceiro na Marinha, representa uma elevada exigência técnica, decorrente de os (SIIF), tendo coordenado a Equipa de Acompanhamento da Marinha, criada no âm-
métodos e procedimentos de controlo requererem acrescidas qualificação e pro- bito do contrato de desenvolvimento do sistema, que chefiou de OUT02 a SET03 e
fissionalismo dos intervenientes, com consequente apelo a uma multiplicidade o Grupo de Projecto dos Novos Submarinos e, com a criação da Missão de Cons-
de competências, eventualmente nem todas residentes na Marinha...”. trução dos Submarinos foi nomeado, para chefiar a Delegação na Alemanha.
No final usou da palavra o ALM CEMA de que se realça: “...É pre- Concluiu o Curso de Promoção a Oficial General no Instituto de Estudos Supe-
ciso dinamizar a consciência generalizada (e agora mais do que nunca) que riores Militares. Para além dos cursos de carreira com que se encontra habilitado,
frequentou diversos cursos e acções de formação no âmbito da gestão pública,
boa gestão não é ter como critério gastar os montantes confiados, ou procurar gestão financeira e sistemas de informação para a gestão. Complementou a sua
ampliá-los, mas sim maximizar as utilidades que a sua boa aplicação possa pro- formação com um bacharelato em Contabilidade e Administração e a frequência
porcionar, criando mais valor com os mesmos recursos ou até, desejavelmen- do ano curricular do Mestrado em Gestão e Administração Pública.
te, com menos recursos. Significa, também, a estimulação e o funcionamento Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.
20 MAIO 2009 U REVISTA DA ARMADA